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Catedral de Bragança já está paga

Ter, 17/12/2013 - 10:41


» Trinta anos depois, diocese conseguiu liquidar a dívida das obras do templo

A Diocese de Bragança-Miranda já conseguiu saldar a dívida de 650 mil euros relativa à construção da Catedral de Bragança. Dois anos depois de ter chegado à Diocese, o bispo D. José Cordeiro anuncia que a maior Catedral do País está paga na totalidade.
“Graças a Deus e graças à generosidade de muitas pessoas e instituições dentro e fora da Diocese e dentro e fora de Portugal. Algumas aceitaram que o seu nome fosse tornado público, outras, na sua maioria, preferiram o anonimato. O que é certo é que temos este presente pelo Natal”, adianta o prelado.
D. José Cordeiro confessa que não foi fácil conseguir o dinheiro para saldar esta dívida, mas garante que a parte social gerida pela Diocese “nunca foi beliscada”.
“Nestes dois anos e dois meses tivemos que fazer muitas poupanças. Tivemos que pensar sempre nesta prioridade, porque somos pobres, queremos continuar a ser pobres, mas honrados”, assegura o bispo.

Altos e baixos

Recorde-se que a Catedral de Bragança começou a ser construída em 1982, foi dedicada em 2001, mas a dívida relativa às obras só foi saldada na totalidade 30 anos depois.
“Bragança ansiava por uma catedral desde 1780 e há 30 anos que ela foi construída. Passaram por ela três bispos, sucessivas comissões. É um dossier complicado, de altos e baixos. Eu costumo dizer, em forma de brincadeira, que dava uma tese de doutoramento”, admite D. José Cordeiro.
O custo total da Catedral de Bragança ultrapassou todas as previsões. Ainda assim D. José Cordeiro garante que não se sabe ao certo o valor desta obra.
“Eu não sei. Os meus antecessores também não me apresentaram valores. As várias comissões com quem falei uns dão-me uns valores, outros dão-me outros, porque houve ajuda externa, houve projectos comparticipados. O que eu sei é que a Diocese gastou o que tinha e o que não tinha para a construção desta catedral. E mesmo assim ainda faltava pagar estes 650 mil euros”, garante o prelado.

Destaque
“Diocese gastou o que tinha e o que não tinha para construir a Catedral de Bragança”, diz D. José Cordeiro.