Ter, 17/10/2017 - 11:06
Olá familiazinha!
O povo, desesperado com a falta de água, recorre à sua fé religiosa, com novenas e procissões aos santos e santas para que S. Pedro resolva abrir as torneiras do céu.
Foi assim que no passado sábado, as gentes de Rebordãos, movidas pela sua fé, transportaram a Sr.ª da Serra, lá do seu altar para a aldeia, onde se está a realizar uma novena, desde o dia 14 até ao dia 22, na igreja matriz. Que a chuva seja mesmo o milagre tão desejado.
Também no sábado estivemos em directo, ao vivo e a cores, desde Mogadouro, na Feira dos Gorazes, onde, mais uma vez, promovemos os grandes eventos da nossa região, aproveitando sempre para ver e rever alguns amigos da família e fazer novas amizades.
Estiveram de parabéns o tio Moisés, de Uva (Vimioso) que completou 3 vezes 23 anos, o tio Jacinto, de Genísio (Miranda do Douro), que fez 76 anos e o tio Casimiro, de Parada (Bragança), que festejou 88 anos.
Neste número vou-vos deixar água na boca, pois vou falar da viagem surpresa 2017.
Cheguei à conclusão de que as pessoas reagem muito melhor às surpresas, quando vamos para fora cá dentro. Desta vez surpreendi a família visitando algumas das aldeias históricas de Portugal pois, pela décima sexta vez, realizamos a viagem surpresa anual, que tem a característica de as pessoas pagarem sem saberem para onde vão, mas sabendo sempre que vão com gente de confiança da Família do Tio João. Foi mais uma viagem que esgotou e deixou muita gente em lista de espera.
Um grupo de 50 membros da família, no fim-de-semana de 7 e 8 de Outubro, entregaram-se ao amor e à amizade e embarcaram na aventura de não saberem para onde iam, transportados nos bons autocarros da nossa agência de viagens Emílio Martins.
A primeira aldeia que visitámos foi Sortelha, que pertence ao concelho do Sabugal e ao distrito da Guarda. Quando chegamos a esta aldeia histórica, todos recuamos porque nos faz pensar que paramos no tempo, pois é uma das mais bonitas aldeias de Portugal, escondida e protegida pelo seu castelo. Ainda da parte da manhã, rumámos a Monsanto, a aldeia mais portuguesa de Portugal, título atribuído em 1938, mas que recentemente concorreu com Piódão e não conseguiu ser eleita uma das sete aldeias maravilha de Portugal.
Foi em Monsanto que almoçámos um dos seus pratos típicos, o ensopado de javali, a que se seguiu uma visita pela aldeia, ao ritmo que cada um conseguiu imprimir e até onde as pernas de cada qual ajudaram. Encantados com a beleza da aldeia granítica de Monsanto, seguimos para a cidade da Covilhã, a janela da Serra da Estrela, onde visitámos o casco histórico da cidade.
De todos os hotéis em que já estivemos hospedados, em viagens de fim-de-semana, este foi o melhor de sempre, localizado na Covilhã e que se chama Hotel D. Maria, um quatro estrelas superior. Depois de uma noite bem dormida e de um pequeno almoço bem tomado, visitámos Belmonte, a terra de Pedro Álvares Cabral, aldeia judaica, onde fizemos a foto de grupo (ver foto acima) e visitámos alguns museus e igrejas. De seguida fomos em direcção a Almeida, onde o tio Queirós, de Malpartida, esperava com a sua concertina, para nos receber e ser o nosso cicerone (ver foto em baixo). Fomos almoçar a Figueira de Castelo Rodrigo, ao restaurante Arco Íris, propriedade de uma transmontana, filha da aldeia de Sobreiró de Baixo (Vinhais), que nos brindou com um excelente repasto. Da parte da tarde visitámos Castelo Rodrigo, aldeia recentemente nomeada uma das 7 maravilhas. Terminámos a viagem com um lanche na aldeia de Vilas Boas (Vila Flor) no recinto da Sr.ª da Assunção, proporcionado pela tia Padeirinha e pelo tio Carlos Pires, ambos de Mirandela, juntamente com aquilo que se levava.
Para o ano há mais e prometo-vos que vai ser para fora cá dentro.