Um domingo diferente com a nossa gente

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Ter, 22/05/2018 - 10:48


Olá familiazinha!

Vamos lá a ver no que isto vai dar! Estamos a referir-nos

às condições meteorológicas, pois como já diziam os antigos, “lua nova troada, trinta dias molhada”.

O certo é que trovejou na entrada da lua nova. Resta-nos

esperar para ver se o ditado tem fundamento.

A nível agrícola o que nos têm dito os tios que participam no nosso programa é que fazer os pés às oliveiras tem sido o trabalho que mais ocupa por estas alturas. Como eu não trabalho no mundo da agricultura tive curiosidade em saber o que é “fazer os pés às oliveiras”. Logo me foi explicado que consiste em cavar à volta do tronco da oliveira, porque o tractor não consegue lavrar mesmo até ao correr do toro e as ervas têm de ser arrancadas à sacha.

Quando comecei no mundo da rádio, há cerca de 29 anos, eram impensável alguém telefonar em directo das suas hortas. Há cerca de 15 anos, estes eram os meses com menos participações no programa devido ao facto de toda a gente já estar a trabalhar nas suas terras. Actualmente não se nota essa falta de participações porque os telemóveis vão para todo o lado com os nossos tios e tias.

Quem ainda não entrou no horário de Verão foi a classe dos pastores, que têm andado de “baixa” para a família devido ao muito trabalho atrasado que têm, mas acredito que dentro de poucas semanas já sejam outra vez eles uns reis no programa.

Na última semana quem esteve muito participativa foi a “classe” dos emigrantes e também temos tido muitas novas apresentações para a família.

Dos 25 que se apresentaram esta semana, destaco o jovem José Miguel, de 13 anos, morador em Tinhela (Valpaços), que nos surpreendeu a tocar a concertina e que já assegurou que vai estar em palco no Piquenicão.

Quem esteve de parabéns foi a Ana Marques (53) e a Sofia Raquel (26), mãe e filha, de Paradinha Nova (Bragança),que fizeram anos no mesmo dia; o padre Manuel Alves, de Perafita (Montalegre); a tia Margarita, de Alcanices (Espanha); a tia Antónia Lopes (85), de Bragança; a tia Infância Marrão (85), de Caravela (Bragança); a minha colega de escola, Isabel Sarmento (50), de Rebordelo (Vinhais); a tia Fátima (71), de Viduedo (Bragança); o tio António dos Anjos Paulos (67), de Carção (Vimioso) e a tia Sandra Miranda (42), de Paradinha de Outeiro (Bragança). Parabéns a todos e que os seus aniversários continuem a constar muitos anos na nossa página.

E agora vamos passear pelas Terras de Basto.

 

Como tem acontecido todos os anos, no passado Domingo realizámos mais um passeio Domingão da Família do Tio João. Como este ano a máxima é “sair para fora cá dentro”, fomos visitar as Terras de Basto. O autocarro ia repleto com mais dois automóveis a acompanhar, o que totalizou um grupo de 58 pessoas. Neste tipo de viagens de um dia só há mais procura por parte da nossa família, porque a disponibilidade de cada um e também o preço são um factor importante para a grande adesão.

Tivemos que madrugar para melhor o dia aproveitar. Às 9 da manhã já a técnica de turismo da Câmara de Cabeceiras de Basto estava à nossa espera para nos mostrar as relíquias do seu concelho, dando-nos uma aula de história, na qual visitámos o Mosteiro de S. Miguel de Refojos, com a sua beleza, grandiosidade e tranquilidade, de onde seguimos para a Casa do Tempo, um espaço contemporâneo para obter informações turísticas e históricas sobre todo o concelho de Cabeceiras de Basto. Seguiu-se a visita ao Núcleo Ferroviário de Arco do Baúlhe, de onde partimos para o almoço no célebre restaurante Nariz do Mundo, em Moscoso, onde saboreámos as iguarias daquele bonita região.

Da parte da tarde, não de bicicleta, mas sim de autocarro, subimos ao Monte Farinha, ao Alto da Senhora da Graça, já no concelho de Mondim de Basto.

O regresso a Bragança aconteceu já depois das 20 horas e é bom constatar que o mais marcante das nossas viagens são as opiniões da pessoas que participaram, que no dia seguinte nos disseram que foi um dia memorável e muito bem passado, para recordar por muitos anos.