Crónicas de ...

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O Homem via-o crescer espontaneamente, inflamado, das folhas secas, dos boqueirões vulcânicos, dos incêndios repentinos das florestas. Temiam-no, tremiam ao contemplarem os seus efeitos. Por tão ingente impressão os homens primitivos lhe prestavam culto, alargando-se tal culto pelos séculos fora...

Publicada em: 01/31/2017 - 10:20
Armando Fernandes

Gostaria de levar o litor mais antigo a regressar à palavra cuadas para além da óbvia figuração das nádegas, sim da sua representação de acto de economia doméstica, e o leitor moderno, de idade até aos trinta anos, na fixação de um tempo que queremos ultrapassado, de modo a o conduzir a...

Publicada em: 01/17/2017 - 10:07
Armando Fernandes

Ao longo de séculos em Trás-os-Montes, com fracas vias de comunicação, a província com a mais extensa fronteira terrestre, as feiras desempenhavam papel fundamental na atividade económica. Os homens do campo deslocavam-se às feiras levando animais e produtos da lavoura para venda, fazer as...

Publicada em: 01/10/2017 - 11:00
Jorge Nunes

Foste-me embora é o título do meu oitavo livro, editado no passado mês de dezembro, em tempo natalício. É um livro intimista, de memórias, de saudade, de múltiplas perdas afetivas, humanas e materiais. Em jeito de sinopse justifico, em contracapa, a razão de ser deste livro: “Quando perdemos,...

Publicada em: 01/10/2017 - 10:25
Fernando Calado

Toda a separação é uma despedida ainda que temporária e quando queremos bem deixamos sempre um desejo na esperança de que se concretize. Mas nem sempre nos despedimos de uma pessoa mais ou menos chegada, mas o desejo, esse sempre fica no ar.
O ano que agora acaba talvez não tenha deixado...

Publicada em: 01/03/2017 - 09:55
Luís Ferreira

O notável, esfusiante, e até luxurioso escritor brasileiro Rubem Fonseca escreveu um livro de contos cujo título é o desta crónica. Ele nasceu em Juiz de Fora (Minas Gerais) filho de transmontanos, também escreve roteiros ou guiões para filmes, tendo recebido ao longo da sua fulgurante gesta...

Publicada em: 01/03/2017 - 09:53
Armando Fernandes
Em relatório feito no ano de 1969, pela Direção de Urbanização de Bragança, foi estudada a seguinte questão, “Tem realmente Bragança necessidade de um novo mercado ou, pelo contrário, deve extinguir o existente?”, relatório no qual se concluía que havia que construir um novo mercado em local apropriado, com dimensionamento e concepção apropriados e com nova feira para o gado, a localizar na periferia, conforme já estava previsto, pois havia que higienizar o chamado Toural, onde se realizavam as transações de gado e outros produtos, local onde se previa a construção da Nova Sé.
Publicada em: 12/28/2016 - 11:20
Jorge Nunes
De certeza, as festas se não forem boas não são festas. Do mesmo modo, as festas só podem ser felizes, se acarretarem um cisco de desgosto não devemos chamar-lhe festas. O leitor faça o favor de não pensar na possibilidade de ter tomado bebida desapiedada daquelas responsáveis por eflúvios...
Publicada em: 12/23/2016 - 10:04
Armando Fernandes
Em época natalícia seria bom que todos os presentes fossem animadores, interessantes, educativos e criassem uma empatia razoável entre todos os que dão e os que recebem. Infelizmente não é isso que se verifica na maior parte dos casos. 
É quase sempre nesta época que sai o...
Publicada em: 12/23/2016 - 10:03
Luís Ferreira

No ano de 1864, o Código de Posturas Municipais para a Cidade de Bragança e seu Concelho, estabelecia que todos os géneros que entravam na cidade só podiam ser vendidos nas praças e mercados públicos, com exceção dos que se vendessem por pregão, a erva e a palha, estes seriam vendidos pelas ruas...

Publicada em: 12/13/2016 - 11:03
Jorge Nunes