ESTA NOTÍCIA É EXCLUSIVA PARA ASSINANTES
Se já é Assinante, faça o seu Login
INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, SEMPRE ACESSÍVEL
Ter, 25/08/2020 - 10:09
O que se pode esperar da programação do TMB a partir de Setembro?
A reposição de alguns espectáculos previstos para o quadrimestre anterior. O TMB teve esse cuidado de reprogramar artistas e companhias no sentido de não os prejudicar ainda mais neste momento tão difícil que estamos a passar. Teremos artistas e espectáculos que já estavam previstos entre Abril e Julho, que vão ser repostos no próximo quadrimestre, até Dezembro. Por exemplo espectáculos como o da Carminho ou os The Gift, que já estavam previstos. Podemos esperar espectáculos de todas as vertentes das artes cénicas, do teatro ao novo circo, passando pela dança contemporânea, pela música, nomeadamente erudita com ópera. Temos uma panóplia enorme, em quatro meses passamos por todas as áreas e com uma preocupação muito grande de serviço educativo, que é uma das grandes apostas também do TMB nesta nova fase da sua vida: reforçar o serviço educativo, desde a primeira infância até à idade maior, transversal não só para o público escolar mas para toda a sociedade, da educação pré-escolar até às universidades seniores.
Até ao final do ano serão apenas repostos os espectáculos cancelados?
Não, haverá também novos espectáculos. Cuidámos reprogramar os que já estavam, os que foi possível, porque alguns, como digressões internacionais, era impossível os músicos ou companhias regressarem. E temos muitas coisas novas. Para dar um exemplo, em Outubro acontecia normalmente o Bragança Jazz, como não podemos fazer os eventos temáticos, neste quadro excepcional, vamos fazer dois apontamentos com a Orquestra Jazz de Matosinhos, e comemorar o dia mundial da música, a 1 de Outubro, com entrada gratuita. Não vamos também fazer o Algures a Nordeste, o festival de dança contemporânea, que fazíamos com Vila Real, porque não é possível. Vamos receber uma companhia de dança de Almada, com o “Quiet Moment”, a partir de Hitchcock, numa estreia nacional. Vamos ter nesta agenda de programação quatro estreias nacionais, o que é importante, pensadas desde a infância até à idade sénior. Uma delas é a comemoração do centenário de Amália Rodrigues, vamos receber, dia 12 de Setembro, um exposição extraordinária de discos inéditos do mundo inteiro, aqui no foyer e com um concerto à noite.
Que outros ajustes é que se viram obrigados a fazer devido à Covid-19?
Fizemos um plano de contingência e sanitário, com o circuito entrada e um circuito de saída, distanciamento entre pessoas em auditório, desinfecção de mãos, uso de máscara obrigatório. A nível da equipa interna estivemos a trabalhar, em alguns momentos em tele-trabalho noutros em espelho, para não haver cruzamentos de pessoas na preparação desta agenda. Queria também aqui destacar o trabalho da equipa residente do TMB, os técnicos, da comunicação e imagem, da produção. E também fazer uma referência aos últimos 15 anos e à minha antecessora, a d.ra Helena Genésio, fez também aqui um trabalho de excelência, elevando este teatro a referência local, regional, nacional e internacional até, com cerca de 2000 espetáculos em 15 anos, com meio milhão de espectadores, estamos a falar de um teatro que tem como denominador comum a qualidade, que iremos manter.