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Editorial

Finalmente registou-se a inclusão da ligação ferroviária Porto-Vila Real-Bragança no Plano Ferroviário Nacional. Mais do que uma promessa, trata-se de um reconhecimento oficial de uma das mais justas e antigas reivindicações de Trás-os-Montes.

A notícia que publicamos nesta edição revela uma realidade preocupante, mas infelizmente não surpreendente: no distrito de Bragança, o socorro de emergência médica continua a depender mais da resiliência dos bombeiros do que da responsabilidade do Estado.

Em pleno século XXI, no interior de Portugal, uma grávida tem de percorrer mais de 100 quilómetros para fazer uma ecografia em Amarante.

A recente controvérsia entre o Nómada Club e a Câmara Municipal de Bragança, que agora avança para os tribunais, revela um problema maior do que aparenta: a dificuldade de encontrar equilíbrio entre o direito ao descanso e a necessidade manter a vida urbana, especialmente durante a noite.

Num país onde as estatísticas da saúde mental gritaram por atenção, 22% da população afetada, segundo o mais recente Perfil de Saúde de Portugal, há ainda quem teime em ignorar os sinais.

Na última semana, um marco histórico foi alcançado para todos os mogadourenses: a vila foi elevada à categoria de cidade. Mais do que um simples título administrativo, esta mudança reflete o crescimento, o dinamismo e a ambição de um território que há muito ansiava por este feito.

A sociedade continua a exigir das mulheres um equilíbrio quase impossível entre a vida profissional e pessoal.

A manchete desta semana faz-se com a recente medida do Ministério da Agricultura que, pela primeira vez, irá atribuir um apoio directo ao sector apícola.

A manchete desta semana traz uma notícia preocupante que afecta profundamente a nossa região, especialmente a Terra Fria. O tempo incerto propício ao fungo da podridão da castanha pode voltar a fazer estragos significativos.

Esta semana fomos surpreendidos com algo que pensávamos que não era possível: uma guerra na Europa. Estaríamos nós preocupados como iriamos voltar à normalidade depois de estabilizar a pandemia.

Em dia de fecho desta edição celebra-se o Dia do Amor, também chamado de Dia de São Valentim ou dos Namorados. Não podíamos deixar de sair à rua para perceber o comportamento em relação ao consumo. 

É urgente discriminar positivamente o Interior no que toca às energias. 
Fala-se em coesão territorial como se de uma bandeira se tratasse, e, talvez, seja isso mesmo uma bandeira que abana até se esfiapar.