Ter, 17/08/2021 - 11:10
“Voltar a Acreditar”: está lançado o mote da campanha de Carlos Almendra, candidato pelo Partido Social Democrata (PSD) à presidência da Câmara Municipal de Vinhais.
Perante “um concelho que anseia por liberdade”, o candidato, actual vereador da Coligação “É Tempo de Mudar”, apresentou, a dezenas de vinhaenses, na terça-feira da semana passada, os traços da candidatura.
Carlos Almendra, que há quatro anos ficou relativamente perto do número de votos conseguido pelo actual presidente, o socialista Luís Fernandes, disse ter a sensação que “é desta vez”.
O vereador candidatou-se, pela segunda vez consecutiva, porque “Vinhais está num contexto político em que se fomentou, durante muitos anos, que as pessoas vivessem dependentes da câmara e quem é dependente não é livre”. Assim, considera ser urgente atrair investimento privado. “Temos de criar atrativos que permitam trazer os privados e estes não querem que se imponha quem vai trabalhar com eles. Querem que a câmara seja um facilitador dos negócios, não um participador deles”, assinalou, esclarecendo que, no que toca à criação destes atractivos, “os últimos quatro anos foram perdidos”. “Um privado que venha aqui não tem um contexto que permita fazer o seu investimento e saber quais são as regras do jogo”, acrescentou.
A lista de Carlos Almendra, que se propõe “criar uma nova relação com Espanha”, insistindo na ligação à Gudiña, foi praticamente toda renovada. O candidato à Assembleia Municipal é o líder parlamentar, Pedro Nuno Pinto. Na lista à câmara a única repetição é a vereadora Margarida Santos. Quanto à Junta de Freguesia de Vinhais também houve mudanças. Impedimentos pessoais deixam para trás Marco Costa, actual presidente. A aposta recai agora sobre Carlos Ferreira. “Não tenho dúvidas que será um grande vencedor da junta, que já é nossa há dois mandatos”, disse Carlos Almendra. Em Vinhais, o PSD apresenta listas em 16 das 26 freguesias, apoiando candidaturas independentes noutras três. “Em algumas freguesias não apresentámos lista pela ausência de população e noutras por opção”, afirmou.