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Bragança vê PIDDAC emagrecer

Ter, 25/10/2005 - 14:47


O Governo vai reduzir os investimentos no distrito de Bragança em 36 milhões de euros. Para o próximo ano, a Administração Central destinou cerca de 60 milhões de euros para os concelhos do Nordeste Transmontano, o que representa um diminuição face aos 96 milhões de euros contemplados no Orçamento de Estado do ano anterior.

No Programa de Intervenção e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) ficaram de fora obras emblemáticas, como a ampliação do Hospital Distrital de Bragança, e vias há muito reivindicadas pelo poder autárquico, como o IC 5, o IP 2 e a auto-estrada entre Vila Real e Quintanilha.
Para o concelho de Bragança foi inscrita uma verba que ronda os oito milhões euros, sendo seis milhões absorvidos pela construção da Ponte Internacional de Quintanilha, o maior investimento a realizar durante o próximo ano.
Quanto ao IP2, uma obra fundamental para melhorar as acessibilidades aos concelhos do sul do distrito, não vai arrancar durante o próximo ano, pois o PIDDAC contempla, apenas, uma verba de 3.750 euros para a ligação Vale Benfeito - Ponte do Sabor.
Na área da saúde, o concelho de Bragança vai receber 100 mil euros para o Centro de Saúde de Santa Maria e cerca de 385 mil euros para a remodelação da Extensão de Saúde de Izeda.

Ciência Via em Bragança

Na capital de distrito, a intervenção Polis é contemplada com 82 mil euros, destinados à construção do Centro de Ciência Viva.
Já em Mirandela, as obras no Hospital Distrital e a construção do segundo Centro de Saúde daquela cidade recebem cerca de 2,7 milhões de euros dos 3,3 milhões destinados ao concelho. Entre as obras financiadas encontra-se, também, a beneficiação da estrada da Bouça, com uma verba que ronda os 597 mil euros.
Contudo, as novas instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão voltaram a ser esquecidas pela Administração Central.
O município de Freixo de Espada à Cinta, por seu turno, vai receber três milhões de euros, destinados, sobretudo, à melhoria das acessibilidades, nomeadamente à beneficiação da EN 221
No concelho de Vimioso perspectiva-se a melhoria da estrada Argozelo-Carção, que já tem inscrita uma quantia de 395 mil euros. Contudo, a ligação Outeiro-Vimioso, reivindicada há vários anos pelas populações e autarquias, não recebe qualquer verba no próximo ano.

Vinhais e Carrazeda
com as piores verbas

Em Mogadouro, a beneficiação da estrada entre a vila e a aldeia do Peredo absorve 1, 9 milhões de euros, dos 2 milhões concedidos para todo o concelho.
O município de Alfândega da Fé, por sua vez, vai receber uma verba de 1,7 milhões de euros, destinada, na sua maioria à construção de um novo Centro de Saúde na vila.
O mesmo acontece em Macedo de Cavaleiros, onde os investimentos previstos não vão além dos 1,2 milhões de euros, sendo 1 milhão canalizado para a construção do Centro de Saúde na cidade.
De fora fica o nó do IP2/IP4, via fundamental no acesso à Zona Industrial que, no próximo ano, só tem direito a 3.750 euros.
Para o concelho de Torre de Moncorvo vão 555 mil euros, que em grande parte serão absorvidos pelo acesso, já concluído. As novas instalações do Centro de Emprego continuam a marcar passo, pois não se espera um investimento superior a 26 mil euros. Já Vila Flor recebe uma verba de 424 mil euros para remodelação do Centro de Saúde da sede de concelho.
Quanto ao município de Miranda do Douro, o Governo destinou cerca de 257 mil euros. A obra que recebe a maior fatia, 100 mil euros, é a construção de um pavilhão desportivo na Escola Básica de Sendim.
Por fim, os concelhos de Vinhais e Carrazeda de Ansiães são novamente deixados quase à margem do PIDDAC, situação traduzida na inscrição de 102 e 63 mil euros, respectivamente.