Camilo Morais apresenta lista

Camilo Morais é cabeça de lista rosa à Câmara Municipal do partido rosa na cidade macedense, que aposta em “retomar o progresso”.
O candidato pelo já foi vice-presidente da autarquia macedense nos dois mandatos liderados por Luís Vaz. Passados quase quatro anos de gestão social-democrata, Camilo Morais afirma que o programa da sua equipa foi “abruptamente” interrompido nas eleições de 2001, considerando necessário “retomar os programas que considera estruturantes para a cidade”.
Ainda em fase de pré-campanha, e sem querer destapar muito o véu das grandes opções do seu programa eleitoral, o cabeça de lista adiantou, ao Jornal NORDESTE, que é necessário criar um parque de estacionamento na cidade. Neste sentido, recordou a existência de um projecto para a criação de 400 lugares na zona da praça das Eiras, que fazia parte dos planos do PS aquando da sua passagem pela autarquia, que pretende retomar.
A necessidade da ligação à Zona Industrial que considera que “está a padecer de morte prematura, lesando os interesses de Macedo de Cavaleiros”, a criação de um parque de campismo na albufeira do Azibo, mesmo que seja esteja situado a mais de 500 metros do nível da água, também foram apontados como uma prioridade, caso o próximo executivo autárquico seja socialista.

Candidato traça prioridades

Camilo Morais afirmou, ainda, que o concelho macedence se “encontra abandonado”, pelo que considera urgente o seu ordenamento e aproveitamento das infra-estruturas existentes. Assim, defende a criação de uma escola ambiental, o crescimento da cidade em direcção ao IP4 e IP2, evitando os impeditivos de ordem ambiental e agrícola que se verificam a sul da cidade.
As freguesias também não ficaram esquecidas, tendo Camilo Morais eleito como aposta servir todas as aldeias do concelho de água tratada.
O candidato à Câmara não poupou críticas ao actual executivo camarário, falando mesmo em “defeitos da democracia”, que permitem à coligação PSD/CDS-PP as permanência no poder, mesmo depois do CDS-PP ter retirado a confiança política ao vice-presidente da Câmara Municipal, Duarte Moreno. “Eticamente é ilegítimo estar no poder nestas condições”, sustenta Camilo Morais.
O PS acusa, ainda o actual executivo de “preconceito bacoco”, pelo facto da equipa de Beraldino Pinto não ter pegado em planos essenciais para Macedo de Cavaleiros, deixados pela equipa socialista.
Além disso, Camilo Morais afirma que houve um aumento de 20 por cento nas despesas correntes da autarquia, pelo que acusa o actual executivo de “despesismo exagerado”.