Sex, 19/11/2021 - 12:41
A iniciativa pretende proporcionar a prática de xadrez a pessoas cegas. A modalidade permite que dois praticantes joguem sem a visualização do tabuleiro, sendo a mesma efectuada de forma totalmente mental.
Tal como a linguagem braille, foram desenvolvidos tabuleiros que permitem aos deficientes visuais disputarem o jogo através do tacto, reconhecer as peças e o tabuleiro, bem como a realização das jogadas.
Trata-se de um programa que contribuiu “para a inclusão das pessoas com deficiência, não só desportivamente, como socialmente “, frisou Paulo Afonso, presidente do CAMIR.
Paulo Afonso reconhece que “a oferta de desporto adaptado continua a ser demasiado escassa na região”. “Assim que a federação nos lançou o repto, quisemos agarrar a oportunidade de oferecer este desporto adaptado no nosso concelho e na nossa região”, acrescentou.
O Xadrez Táctil está ao alcance tanto de jogadores mais experientes, como de principiantes.
Desenvolvido pela Federação Portuguesa de Xadrez, o programa está é divido em quatro fases: divulgação da modalidade, iniciação ao xadrez para cegos, ensino de nível intermédio e ensino de nível avançado.
Actualmente, o Clube Amador de Mirandela está a implementar as fases um e dois, ou seja de divulgação e iniciação.