Doutel reeleito a ferros

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Ter, 02/08/2005 - 16:27


O Clube Académico de Bragança, elegeu o presidente para o biénio 2005-2007.Pela primeira vez apareceram duas listas a concurso e Luís Mário Doutel conseguiu 36 votos contra 35 de Fernando Gomes, ex- hoquista sénior do clube.

Fernando Gomes apareceu disposto a mudar o rumo dos acontecimentos, mas não o conseguiu, apenas por um voto. Esta eleição também contou com duas abstenções.
Para a lista vencedora o hóquei e o basquetebol vão ser as modalidades rainhas, embora haja uma porta aberta para o voleibol.
Na óptica dos derrotados as equipas de hóquei patins estavam a perder atletas, pelo que é preciso incentivar a juventude. O único caminho para resolver este problema, passaria pela ida às escolas, para convencer os mais pequenos a aprenderem a patinar.
Ao que o Jornal NORDESTE conseguiu apurar, neste momento há apenas três ou quatro miúdos a frequentar a iniciação à patinagem. Dada esta situação, a modalidade pode mesmo acabar.
Quanto às contas passaram sem grandes problemas, embora haja que repor valores, ainda em activo, com as piscinas de serviço até ao fim do mês de Agosto.
O pavilhão continua a ser o grande problema desta e de outras direcções, visto que o terreno continua à espera de ser ocupado por betão e ferro, mas a verdade é que o sonho construído pelo então presidente, Manuel Pereira, ainda não passou de um sonho.
Manuel Pereira venceu todas as barreiras burocráticas, mas depois nem Nuno Martins nem Luís Mário Doutel deitaram mãos à obra.
Este é, sem sombra para dúvidas, a grande desilusão destas duas direcções. Falta agora saber se o protocolo que envolve o terreno ainda está em vigor. A falta de dinheiro também aparenta ser outro problema.
A Lista vencedora, quer melhorar as condições da sede e manter uma relação estreita com os seus associados. Contudo, a vitória mínima poderá colocar em causa muitos projectos.
Uma nota negativa é atribuída à Junta de Freguesia da Sé, onde se realizou a Assembleia-Geral. Já passava da meia-noite e ainda não se tinha votado, pelo que foram dadas ordens para que tudo termina-se em meia hora, caso contrário as portas seriam fechadas e tudo poderia ficar adiado. Os sócios acabaram por votar à pressa e tudo acabou dentro do previsto.