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ETAR trava Património Mundial

Ter, 06/09/2005 - 15:08


O candidato do PS Câmara Municipal de Bragança, Francisco Marcolino, classifica a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Bragança como o principal obstáculo a uma eventual candidatura da Cidadela a Património Mundial.

“A ETAR é um autêntico atentado à saúde pública, onde foram gastos quase 2 milhões de euros para reduzir os cheiros que continuam a afectar toda a cidade”, acusa o cabeça de lista.
O candidato alega que a solução passa por transferir a ETAR de local, “porque enquanto ela ali estiver, nunca poderemos candidatar a Cidadela a Património Mundial”.
Francisco Marcolino falava durante a apresentação do candidato do PS à Junta de Freguesia de Santa Maria, António Serapicos, que decorreu no passado sábado.
A Estação de Tratamento foi, apenas, uma das obras da Câmara Municipal da Bragança que esteve debaixo de fogo. A intervenção levada a cabo no âmbito do PROCOM e do Polis também não escapou às críticas. “Há passeios da freguesia, com o indispensável meco, onde não passa uma cadeira de rodas, ao passo que a Praça Camões não passa de um ringue de patinagem sem utilidade”, ironiza o candidato.
Para inverter esta situação, Francisco Marcolino promete “fazer regressar o Mercado Municipal à freguesia de Santa Maria, de onde nunca deveria ter saído”.

Parente pobre da cidade

Relativamente ao tratamento de efluentes, António Serapicos duvida da eficácia da ETAR e garante que “há esgotos a céu aberto que continuam a ser lançados nos rios Sabor e Fervença”.
O candidato considera que a freguesia de Santa Maria continua a ser “o parente pobre da cidade de Bragança, apesar de guardar as jóias do concelho em termos de património”.
António Serapicos recorda que a freguesia “está cada vez mais desertificada, fruto do abandono a que foi votada a zona histórica, onde há cada vez mais casas a cair”.
A recuperação de fachadas que está a ser levada a cabo na Cidadela não é, segundo o candidato, a solução para o problema. “Não chega fazer obras de fachada. É preciso criar uma Zona Franca que atraia estabelecimentos comerciais, lojas de artesanato e equipamentos hoteleiros”, sustenta o cabeça de lista à Junta de Santa Maria.
Quanto à intervenção do PROCOM e do POLIS, António Serapicos fala de perigo eminente. “Há barreiras arquitectónicas, passeios estreitos e zonas que impedem a circulação e só espero que a Zona Histórica não sofra nenhum incêndio, porque os bombeiros vão ter dificuldades”, avisa o candidato.