FPF divulga regulamento para a retoma das competições não profissionais

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Dom, 30/08/2020 - 11:52


A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) já divulgou o regulamento para a retoma das competições de futebol, futsal e futebol de praia, tal como foi exigido pela Direcção Geral da Saúde (DGS) na sua última orientação. O documento destina-se às competições não profissionais organizadas pela FPF.

O futebol, o futsal e o futebol de praia são modalidades definidas como actividades de risco médio, de acordo com a Orientação 036/2020 da DGS, e as medidas específicas que constam do documento possibilitam um regresso aos treinos e competições em segurança, minimizando o risco de transmissão da Covid-19.

Com este regulamento a FPF pode adiar um jogo se “mais de 50 por cento do número de jogadores habilitados para a prova não puder competir por motivo relacionado com COVID-19” e que o clube “tem de fazer prova documental do impedimento de jogar”, lê-se no documento.

Cada clube deverá ter o seu próprio plano de contingência (que inclui medidas de limpeza e desinfecção dos espaços, materiais e equipamentos utilizados em treinos e competições e a necessidade de todas as pessoas que trabalham ou frequentam os espaços de treino e competição cumprirem as regras de etiqueta respiratória, higienização mãos e uso de máscara) e haverá testes aleatórios conforme recomendado pela DGS.

Os atletas e equipas técnicas devem assinar um Código de Conduta ou Termo de Responsabilidade, no qual é assumido o compromisso pelo cumprimento das medidas de prevenção e controlo da infeção por SARS-CoV-2, bem como o risco de contágio durante a prática desportiva, em contexto de treinos e competição.

No que diz respeito ao jogo, a FPF já anunciou a suspensão do cumprimento inicial entre jogadores e equipa de arbitragem, através do aperto de mão, tal como a suspensão da reunião organizacional nos casos em que seja nomeado delegado ao jogo pela FPF.

Em relação à presença de público nos jogos de futebol, futsal e futebol de praia vai depender do parecer da DGS de acordo com a evolução epidemiológica.

 

 

Jornalista: 
Susana Madureira