Gosto pelo todo-o-terreno reúne cerca 70 participantes em causa solidária

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Ter, 22/06/2021 - 16:47


O Passeio TT Mulheres ao Volante, realizou-se no sábado, em Bragança, contou com cerca de 70 participantes e manteve o seu cariz solidário. Rita Cunha Mendes, secretária de Estado da Acção Social foi a madrinha da quarta edição.

As participantes vieram de várias localidades do país e não faltaram alguns nomes do automobilismo nacional, como Lígia Albuquerque, que na década de 90 se destacou nos ralis, nomeadamente no Troféu Seat, ou ainda a navegadora Isabel Robalo. “Eu gosto muito desta zona, tem paisagens magníficas. Mas, mais importante são as pessoas e a maneira como nos acolhem. Passámos um fim-de-semana maravilhoso”, disse Lígia Albuquerque.

O Passeio TT Mulheres ao Volante realiza-se, anualmente, em Março, para assinalar o Dia Internacional da Mulher, mas este ano, devido à pandemia, foi reagendado para Junho.

Rodrigues da Silva, da RS Eventos, confessa que foram muitas as participantes que hesitaram em inscrever-se devido ao aumento de casos de Covid-19, nos últimos dias. “Foram-me colocadas muitas perguntas de imensas pessoas que queriam vir ao passeio e que estiveram quase a inscrever-se, mas o aumento assustador de casos de covid-19 em Lisboa retraiu as pessoas”.

Depois de um bom repasto, ou em bom transmontano “mata-bicho”, e os veículos todo-o-terreno devidamente alinhados, o percurso de cerca de 60 quilómetros levou as pilotos a locais dignos de um bilhete-postal, como Serra da Nogueira, Castro de Avelãs, os soutos de Carragosa, onde puderam apreciar o castanheiro em flor, e o Santuário de Santa Ana, com passagem pelo Parque Natural de Montesinho.

A iniciativa manteve o seu cariz solidário e parte da receita das inscrições reverteu para o Lar de São Francisco do Centro Social e Paroquial do Santo Condestável.

A secretária de Estado da Acção Social foi a madrinha da quarta edição. Rita Cunha Mendes aproveitou para visitar o lar e realçou o trabalho que é realizado naquela instituição. “Fiquei verdadeiramente tocada e inspirada pelo trabalho diário que é feito com aquelas crianças e jovens. A forma como as capacitam, as educam e as orientam para projectos de vida, que, mais tarde, pretendem que sejam autónomas e possam ter uma vida perfeitamente normal, independentemente das vicissitudes quer as levaram a ter que ser acolhidas naquela resposta”.

Rodrigues da Silva deixou a promessa de o passeio regressar “em Março do próximo ano”.

 

Jornalista: 
Susana Madureira