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Histórias de Trás-os-Montes

Ter, 09/08/2005 - 16:49


A pintora Maria Edite Pereira mostra os seus quadros sobre a história das terras transmontanas, na sala de exposições do Centro Cultural de Bragança.

A artista, natural de Chanceleiros, no concelho de Sabrosa, reside no Porto, mas não esquece as memórias da região que a viu nascer. Por isso, dedica as suas obras a diferentes pontos de Trás-os-Montes.
Nesta exposição podemos encontrar cerca de 50 quadros, que representam usos e costumes desde o Douro até ao Planalto Mirandês. A suas telas retratam diferentes actividades agrícolas, características do Mundo Rural, bem como alguns espaços que retratam algumas cidades transmontanas.
Maria Edite Pereira afirma que este trabalho já lhe tinha sido pedido, há algum tempo, por alguns familiares que residem no Nordeste Transmontano, que admiram as suas obras de arte. Por isso, a artista começou a visitar diversas terras, onde tirou algumas fotografias, e também fez um intenso trabalho de investigação em revistas, para poder fazer esta mostra.

Histórias passadas
para a tela

A artista realça que a pintura é a sua grande paixão, mas salienta que não gosta de pintar qualquer quadro. “Aquilo que mais me fascina é pintar as histórias das terras, tal qual como elas são, para ficarem como memórias para o futuro”, sublinhou Maria Edite Pereira.
Esta pintora realça, ainda, que o seu ideal é fazer telas concretas, para serem interpretadas da mesma forma pelas diferentes pessoas que visitem as suas exposições.
Das suas exposições a título individual destaca-se a mostra “Uma viagem pelo Douro”, composta por cerca de 80 quadros, que esteve patente na Casa do Douro.
Maria Edite Pereira confessa que Van Gogh é o seu principal ídolo, pelo que tenta usar os mesmos materiais que eram utilizados por este conceituado pintor holandês. “Trabalho à base das tintas a óleo e uso o pincel e a espátula”, acrescentou.
O Centro Cultural acolhe, ainda, uma exposição itinerante sobre a história da constituição do Eixo Atlântico.
Esta mostra, para além de salientar a riqueza e as fragilidades das 18 cidades que integram o Eixo foca, ainda, a associação das cidades do Noroeste Peninsular, que cooperam entre si, tendo em vista o desenvolvimento local. Este desenvolvimento passa pela criação de infra-estruturas e da modernização dos meios de transporte e da rede viária.
Estas exposições vão estar patentes ao público até ao final do mês.