Qua, 17/08/2005 - 16:11
Os peixes, na sua maioria carpas, foram lançados à água há cerca 15 anos por um cidadão da localidade e começaram-se a reproduzir a grande velocidade e sem controlo, aparecendo aos milhares.
Alguns elementos da Junta de Freguesia de Tó (JFT) já recolheram mais de 120 quilos de peixes mortos que foram enterrados de imediato. Foram, ainda, transferidas várias centenas de carpas que ainda respiravam para outras lagoas da freguesia. Contudo, os peixes continuam a morrer constantemente, já que o nível da água da lagoa vai baixando.
Agricultores preocupados
Segundo o presidente da JFT, Manuel Preto, dada a mortandade de peixes existe receio que esta situação possa causar doenças. Para já foram tomadas algumas diligências para minimizar a situação.
De salientar que, diariamente, na referida lagoa bebem os animais da aldeia desde bovinos, caprinos, ovinos e animais selvagens.
Agora, a Junta de Freguesia local, em colaboração com a Câmara Municipal de Mogadouro vão limpar a lagoa e evitar ao máximo o desperdício de água no sentido de fazer uma limpeza geral, para que no próximo Inverno o reservatório possa receber novamente as águas da chuva e ser utilizada pelos animais que ali “matam a sede”.
Os agricultores de Tó mostram-se preocupados. “Se a lagoa ficar reduzida no seu caudal devido à intervenção e com a seca que se faz sentir haverá pouca água para dar aos animais”, acrescentam os homens da lavoura.
Nas imediações da lagoa é já notório o cheiro a peixes o que afasta do local pessoas e animais.