Ter, 12/07/2005 - 14:47
A medida visa orientar aqueles que visitam Bragança e não conhecem os percursos que levam aos diferentes locais, instituições, equipamentos públicos e saídas da cidade, entre outros.
Contudo, a má colocação de alguns painéis leva alguns cidadãos a defenderem que determinadas placas deviam ser deslocalizadas. Na óptica dos populares auscultados pelo Jornal NORDESTE, há suportes de sinais a obstruir passeios, o que dificulta a vida a deficientes que se desloquem em cadeiras de rodas e aos pais que transportam os filhos em carrinhos de bebé. Nesta situação encontra-se a placa que foi colocada num dos passeios da rua que liga o Alto do Sapato à Quinta da Braguinha.
Por outro lado, há locais onde os sinais estão encobertos por ramos de árvores, como acontece na Av. Abade de Baçal, próximo do Hospital de Bragança, e junto ao Loteamento do Plantório ou Urbanização de Santa Apolónia.
Câmara admite falhas
Confrontado com esta situação, o presidente da CMB, Jorge Nunes, afirma que “há uma placa ou outra que pode causar incómodo, dado que a cidade nem sempre se estrutura da forma mais racional, compatibilizando a construção de infra-estruturas com a colocação de sinais”.
O edil acrescenta que “alguns sinais estão colocados em vias que, a curto ou a médio prazo, vão ser intervencionadas, o que vai alterar a colocação das placas de informação”.
Jorge Nunes salientou, ainda, que a localização dos sinais foi definida no âmbito de um estudo estratégico de mobilidade urbana, feito por uma equipa especializada.
“No País só há três cidades com um plano estratégico de mobilidade urbana e Bragança é uma delas”, concluiu o autarca.
A colocação da totalidade dos painéis representa um investimento da autarquia que ronda os 200 mil euros.
Nova sinalética nas estradas do concelho
Além do reforço da sinalização dentro da cidade, os cerca de 600 quilómetros de estradas do concelho também vão sofrer alterações na sinalética. Para tal, a autarquia vai colocar cerca de 585 placas que vão sinalizar todas as localidades.
Segundo o chefe de Divisão da Defesa do Ambiente da CMB, João Ribeiro, “a sinalização existente revela-se anárquica em relação aos destinos que são seguidos pelas diversas vias”.
A implementação desta sinalética, orçada em cerca de 165 mil euros, está prevista para meados do mês de Outubro.