Ter, 09/08/2005 - 16:24
O edil foi distinguido pelo “apoio e entusiasmo disponibilizados para a instalação e funcionamento” desta estrutura de abate, no concelho de Vinhais.
Este matadouro tem um papel fundamental na “Fileira do Fumeiro de Vinhais”, através da linha de abate adaptada aos suínos de raça bisara, respondendo, desta forma, às necessidades de cinco unidades industriais e 15 cozinhas regionais de fumeiro.
A segurança alimentar da marca “Carne de Vinhais” também está garantida através do sistema de auto-controlo desta unidade de abate.
Esta estrutura, pioneira na geração de pequenos matadouros de montanha, iniciou a sua actividade no ano 2000 e, desde então, tem abatido uma média de 928 toneladas de carne por ano.
Situação financeira estável
A situação financeira deste matadouro é estável, visto que só em 2004 foi obtido um lucro operacional de 4.972,36 euros.
O matadouro de Vinhais tem, ainda, defendido os interesses da pecuária do Nordeste Transmontano. A reivindicação junto da Administração Central, contra a imposição de novas taxas à produção e consequente perda de competitividade face à carne vinda de outros países, faz parte das acções desta entidade.
Recorde-se que esta estrutura de abate transmontana é propriedade da empresa “Carne de Vinhais”, fundada em 1998 com 18 sócios, entre os quais a CMV, a Organização de Produtores Pecuários para a Defesa Sanitária do Concelho de Vinhais, a Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bisara, a Cooperativa dos Agricultores de Vinhais e mais 14 sócios particulares, representativos dos talhos e empresas de fumeiro de Vinhais.
Um dos sócios-fundadores desta infra-estrutura foi Albanos Gomes, o maior criador de suínos de raça bisara da região, que, pouco depois da sua morte, mereceu um voto de louvor da parte da sociedade “Carne de Vinhais”.