Acabaram os Jogos Olímpicos. O Mundo “quase” todo esteve unido pelos atletas em cuja mente perpassa simplesmente a competição saudável, a união, a amizade, o desporto. Nada de guerras. Outros na exuberância de comportamentos, arrogam-se do poder que não têm para a justificar e não aceitam criticas de ninguém. Ao longo dos muitos séculos de História isso mesmo nos foi confirmado para mal da humanidade. Mas restava para o Mundo, a fraternidade dos desportistas. Pena é que os que se seguiram não aprenderam com os erros dos outros e continuam a apregoar o seu poder pessoal frente ao poder do povo que supostamente os deveriam eleger. Mas isso não acontece. Infelizmente. No entanto, alguns já estavam condenados sem saber que um dia seriam julgados por aqueles que subjugaram durante anos a fio. Aliás, a História ensina-nos muito claramente que é o que acontece a essas personagens poderosas e autocratas. Lembremos Napoleão, Mussolini, Hitler, Sadam, Kadafi para não descer na geografia do planeta que habitamos. Contudo os novos governantes que assumiram o poder por vias travessas e que pensam que é eterno, julgam estar a salvo da justiça humana, mas enganam-se. Mais tarde ou mais cedo serão julgados e condenados. E se não for pela mão dos que obrigaram a obedecer-lhes, será pela mão de um ser superior que lhes infligirá a morte como castigo merecido. À condenação não fogem, embora pensem que sim. O tempo aqui é que marca o momento do castigo. Poderá ser demasiado tarde ou antes do que eles esperam. A morte só avisa quando é anunciada. Um condenado à morte pela justiça, sabe até o dia em que vai morrer. É terrível que em pleno século XXI ainda haja a pena de morte, mas por mais que isso nos custe aceitar e custa, alguns condenados criam em nós tal raiva que lhes desejamos inconscientemente a morte. Depois de matar tantos seres humanos, seja pela guerra, seja pela condenação direta como fuzilamento ou pela cadeira elétrica ou por gás ou qualquer outro modo horrendo, o ódio e a raiva que cresce em nós não tem tamanho nem limites. O que custa saber é que esses indivíduos governantes ou simples detentores de poder, não tenham receio que lhes aconteça o mesmo nos dias mais próximos. O poder e o dinheiro não compram tudo muito menos a morte de que ninguém escapa e eles não vão escapar. Olhando o Mundo do alto da nossa parca sabedoria, encontramos umas dezenas de semelhantes espécies e só esperamos que sejam julgados rapidamente, porque condenados já estão. Basta passar uma rápida olhadela por alguns países para nos apercebermos efetivamente quem desempenha esse papel odioso de poderoso autocrata, de ditador, de prepotente ainda que alguns deles, exuberantemente se aleguem de democratas. Democratas! Como se a democracia coubesse em todos os buracos! O único buraco onde ela cabe é na boca desses alarves para não ir mais longe. Mas como sabemos é pela boca que morre o peixe. Também é verdade que alguns desses governantes foram eleitos mais ou menos democraticamente. O problema é que depois de terem na mão o poder, este subiu-lhes à cabeça e passaram a usá-lo como entenderam e entendem, para seu proveito e só. Vejamos o que passa com os governantes da Bielorrússia, da Federação Russa, da Síria ou da Venezuela para simplesmente exemplificar alguns dos condenados. Sim, condenados, porque serão julgados mesmo depois de já serem condenados. Que ninguém duvide. O mal que têm feito aos povos que governam e não só, é demasiado evidente e terrível para não serem condenados. Pior, é que o mal que descarregam estende-se a mais países e mais povos que nada têm a ver com eles e não são culpados de nada para serem abrangidos pela sua arrogância, prepotência e ganância. Que culpa têm os ucranianos para serem es- magados pela arrogância e prepotência da Rússia? Quantos mortos e quantas cidades destruídas já assinam a sentença merecida da condena- ção de Putin? O que ganha com tudo isto esse governan- te ditador da Rússia? Sujeitou e está a sujeitar o povo russo a uma guerra que lhes infligiu já igualmente milhares de mortos. Pensa que tudo isto não tem consequências? Engana-se se pensa que não. Já está a ter algum retorno. Também convém não esquecer o que se passa em Israel. A condenação do primeiro ministro vem a caminho. E Maduro da Venezuela? Perdeu as eleições e não quer perder o poder. Não aceita as exigências esclarecedoras pedidas pela comunidade internacional,vai adiando a apresentação das atas que estão a ser “fabricadas” para enganar os incautos e justificar a sua permanência no poder, ameaçando com banhos de sangue se o empurrarem contra a parede. Até diz que não está disposto a entregar o poder a fascistas e ditadores. Francamente. Ele sabe que vai acabar por ser julgado e condenado. A sua permanência no poder, terá fim. Possivelmente mais rápido do que ele pensa. No dia em que o povo unido deixar de ter medo, ele cairá sem misericórdia do pedestal que criou.