class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-node page-node- page-node-162507 node-type-noticia">

            

Bragança sob “ameaça cega”

Qua, 02/11/2005 - 14:40


O desenvolvimento económico do Nordeste Transmontano é a prioridade de Jorge Nunes para o último mandato à frente da Câmara Municipal de Bragança.

A cerimónia da tomada de posse dos órgãos autárquicos, que decorreu na passada quarta-feira, contou com a participação de um grande número de munícipes, que encheu a sala de espectáculos do Teatro Municipal.
O recém-empossado edil bragançano garante que as obras iniciadas no mandato anterior vão ser concretizadas, apesar dos recursos financeiros destinados ao concelho de Bragança terem emagrecido.
“Temos que captar mais recursos para o Nordeste Transmontano, numa acção de forte exigência, para fazer entender ao Poder Central que existe uma dívida histórica para com Bragança”, salientou Jorge Nunes.
A autarquia bragançana quer, ainda, colmatar as assimetrias existentes na região, para poder cativar a fixação da população jovem. “Bragança está fora do mapa de desenvolvimento, pelo que é preciso garantir mais actividade económica, para que os jovens possam organizar as suas vidas na região”, acrescentou o edil.

Obras em curso concretizadas

Durante o discurso da tomada de posse, Jorge Nunes não poupou críticas ao actual Governo e destacou a extinção das maternidades como uma “ameaça cega”, para o desenvolvimento do interior.
“Encerrar maternidades em capitais de distrito que são as cidades âncora do desenvolvimento regional, seria uma atitude criminosa, pois acentuaria as assimetrias sociais e económicas, em concelhos que precisam de mais valências médicas”, enfatizou Jorge Nunes.
A par da economia, a criação de infra-estruturas também vai marcar a acção do município bragançano durante os próximos quatro anos. A construção de avenidas, equipamentos desportivos e a concretização da habitação social a preços controlados fazem parte do leque de obras que a autarquia pretende levar a cabo.
Contudo, o edil bragançano reconhece que não vai ser fácil concretizar o programa eleitoral, devido à situação de crise em que se encontra a economia do País.
Na cerimónia da tomada de posse, a única mudança confirmada por Jorge Nunes no elenco camarário é a substituição de Isabel Lopes por Fátima Fernandes no Pelouro da Cultura.
Do lado do PS, António Cepeda e Maria Idalina Brito, números dois e três da lista encabeçada por Francisco Marcolino, assumiram a vereação para fazer valer as ideias apresentadas pelos socialistas durante a campanha.
A mesa da Assembleia Municipal passa, agora, a ser presidida por Machado Rodrigues.