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De Bragança ao Céu e a Paixão de Voar

Ter, 06/09/2005 - 15:49


O Raid Ibérico deste ano teve início e fim em Bragança, passando pela Covilhã, Coimbra, Viseu e Mogadouro.

Manhã de quinta-feira, o Aeroclube de Bragança voa para Leon, a fim de se juntar aos “nuestros hermanos” e conhecer um pouco da bela cidade leonesa. O vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro, representou o concelho além fronteiras numa recepção e almoço de boas vindas para todos os participantes, como é apanágio do Aeroclube de Leon, que tão bem sabe receber nas suas belíssimas instalações.
O clube leonês é, agora, impulsionado pela jovialidade e empenho do seu novo, Andrés Mateus de Paz, coadjuvado pelo maestro do Raid, Henrique Tranch.
Pela tarde do mesmo dia, o regresso à cidade de Bragança para dar seguimento ao programa definido, que previa o jantar e um passeio de comboio pela cidade.
No dia 2 de Setembro, o sol brilhou, pois também o S. Pedro quis contribuir para que a prova terminasse sem sobressaltos. O presidente do Aeroclube de Bragança, Luís de Carvalho, que foi, também, um dos organizadores do raid, faz-se à pista e partiu à descoberta da liberdade, rumo à cidade da Covilhã, com a Serra da Estrela ali tão perto, seguido pelos outros pilotos.

Da Covilhã para Coimbra

Uma vez chegados, os participantes foram recebidos, com muita cortesia, pelo vereador Joaquim Matias, que brindou os participantes com um almoço com sabor a Brasil.
Já se fazia tarde para poder apreciar as maravilhosas paisagens que sempre despertam no horizonte da bonita cidade da Covilhã, pois Coimbra era “mesmo ali ao ladoo”.
A Cidade dos Estudantes era, pois, o destino prometido, onde haviam de pernoitar os aeronautas da vida. Mas, antes disso, ainda houve tempo apreciar a cidade em visita guiada e, mais tarde, participar numa recepção e jantar nos Paços do Concelho.
E, como não poderia deixar de ser, os claustros da Câmara Municipal foram palco duma noite de Dado de Coimbra.
No sábado, dia 3, havia que voar bem cedo, mas era hora de partir para Viseu. Coimbra tem mais encanto na hora da despedida, como diz a canção, mas foi com mágoa que pudemos ver a devastação provocada pelos incêndios neste nosso Portugal.

Regresso a Bragança com escala em Mogadouro

As aeronaves, cerca de vinte aterraram antes do almoço no aeródromo de Viseu, onde o Aeroclube estava em festa, com um festival aéreo e lançamento de pára-quedistas. O almoço foi servido no próprio hangar como manda o figurino.
Em Mogadouro, o presidente da Câmara Municipal, Morais Machado, recebeu os aviadores num aeródromo ainda a cheirar a novo. Muitos populares estiveram presentes, e pernoitar em Mogadouro teve o seu impacto, pois não é todos os dias que dezenas de aeronaves passeiam pelos céus daquelas paragens. Na manhã seguinte, ainda houve tempo para alguns baptismos de voo. Uma mogadourenses que andou de avião, pela primeira vez, não escondia o contentamento. “Que maravilha. Posso-lhe dar um beijo? Nunca pensei que fosse assim. Estou tão contente”, disse a senhora, a quem o Raid concretizou um dos sonhos da sua meninice.
Bragança estava à distância de 35 minutos, com os motores já a trabalhar para que o regresso a “casa” fosse feito na melhor das seguranças, como veio a acontecer.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, no almoço que teve lugar na cidade, enalteceu o contributo da prova no estreitamento dos laços entre os dois povos.