Futebol de alta competição

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Ter, 21/09/2010 - 11:32


Ambas as equipas entraram muito bem no jogo, proporcionando um período inicial de parada resposta naquela fase dita de estudo mútuo.

Uma precipitação de maior virilidade do jovem defensor local dá o castigo máximo que Rodas converte no 0 – 1 aos 6” de jogo. Iniciando-se aqui a primeira supremacia do jogo, com o Mirandela a ter mais posse de bola e volume atacante, construindo algumas situações privilegiadas para empatar. O que viria a acontecer aos 41’ por Rondinele de cabeça, a excelente solicitação de Jonas. Um verdadeiro meio golo com passe milimétrico.
No regresso do descanso, os alvi-negros entraram com atitude para desfazer o empate, conseguindo 10’ muito intensos e rasgando excelentes diagonais com aproximações de ruptura. Mas Rui brilhava na baliza. Entrou-se num período mais equilibrado até aos 70’, altura em que ambas as equipas, apesar de não baixarem o ritmo nem amolecerem tacticamente, jogavam mais pela certa, enquanto se estudavam com muita atenção. Tratou-se da gestão do resultado dos forasteiros, e o retemperar local para novo assalto à eliminatória.
Aos 70’, os pupilos de Luís Guerreiro iniciaram um excelente período que os levaria ao golo da vantagem, marcado pelo melhor goleador da equipa, Paulo Roberto, com uma média de 1,25 golos por jogo. Houve, ainda, outras situações, até aos 73’, que serviriam para matar o jogo . Não o fizeram e os homens de Moura acreditaram, até porque não tinham nada a perder, e fizeram um forcing final muito bom, obrigando Armando a mostrar serviço, embora deixando linhas de penetração para o perigosíssimo contra ataque alvi-negro. Proporcionaram, assim, na recta final, grande emotividade baseada na incerteza sobre se os transmontanos matariam o jogo com o 3 – 1 ou se, pelo contrário, os ribatejanos conseguiriam o 2 – 2 levando a eliminatória para prolongamento. Algo que não veio a acontecer.