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«Amendouro» em crescimento

Ter, 29/06/2010 - 10:24


A «Amendouro», uma empresa transformadora sedeada em Alfândega da Fé, é uma referência nacional no sector dos frutos secos. Dotada de tecnologia de ponta, a fábrica descasca 2,5 milhões de quilos de amêndoa por ano.

Na unidade de despelagem são laboradas 550 toneladas de miolo de amêndoa, anualmente, sendo que metade do produto vai para processamento. Depois dos grãos de amêndoa passarem por uma fase de selecção e calibração, entram noutro circuito até chegarem ao consumidor final. A empresa trabalha dois milhões de quilos de amêndoa da região transmontana e duriense, sendo os restantes 500 mil quilos de amêndoa necessários para a empresa atingir as metas de mercado comprados no Algarve ou Espanha.
No entanto, os responsáveis pela empresa depressa se aperceberam que era preciso apostar em automação, nova maquinaria e aumentar as dimensões da fábrica para entrar em força no mercado.
Na Amendouro foram investidos cerca de 2,5 milhões de euros, sem contar com equipamentos amortizados que transitaram da unidade fabril inicial, com um valor estimado em um milhão de euros.
Recorde-se que a «Amendouro» resulta da fusão de duas pequenas empresas locais, que, ao longo de várias décadas, operaram no mercado da amêndoa, dedicando-se, apenas, ao descasque daquele fruto de casca rija. De empresa familiar, em 1990, passou, no início de 2010 a Sociedade Anónima, com abertura de capitais através de um processo que ainda se encontra em curso. “Esta abertura vai trazer uma ampliação da empresa e fazer a transformação e comercialização de outros produtos ligados ao sector, onde, actualmente, opera, aumentando, assim, a capacidade de resposta às exigências de mercado ”, avançou o sócio-gerente da «Amendouro», Carolino Araújo.

«Amendouro» importa amêndoa porque produtores locais
preferem vender o produto
a intermediários

Apesar de importar amêndoa, a gerência da empresa alfandeguense garante nunca ter recusado a recepção do produto a nenhum produtor da região. “Os agricultores, por vezes, é que sentem dificuldades em trazer o seu produto e de pesá-lo em balança industrial, preferindo vendê-la a intermediários, ou fazer o negócio por vezes a olho”, sustenta Carolino Araújo. No entanto, a «Amendouro» está a colocar no mercado nacional 35 por cento da sua produção. Os restantes 65 por cento são destinados ao mercado externo.