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Integração dos estudantes através do futebol continua a ser o lema da AEAB

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Qui, 29/09/2016 - 07:21


A Associação de Estudantes Africanos acelera para o pontapé de saída da Divisão de Honra da A.F.Bragança.
Os comandados de Álvaro Vaz folgam na jornada inaugural mas depois recebem o Vimioso, campeão em título na segunda jornada, marcada para o dia 16 de Outubro.

Campeonato Distrital com calendário de jogos definido

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Qui, 29/09/2016 - 07:17


FC Vinhais, G.D. Sendim, G.D. Mirandês, Rebordelo, Vimioso, Santa Comba da Vilariça, Associação de Estudantes Africanos de Bragança (AEAB), Argozelo e Vila Flor SC são as equipas que vão disputar a Divisão de Honra da A.F.Bragança esta época.

Como reduzir o consumo de sal na sua alimentação

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo de menos de 2 gramas de sódio por dia o que equivale a 5 gramas de sal por dia. Em Portugal o consumo excede os 10 gramas de sal diários, uma quantidade excessiva, que em conjunto com outros hábitos alimentares não saudáveis, contribui para o aparecimento de doenças crónicas não transmissíveis, como a hipertensão.
A hipertensão, por sua vez, aumenta o risco de doenças graves, como insuficiência cardíaca e enfarte, insuficiência renal, e AVC- Acidente Vascular Cerebral.

Diferença entre sal e sódio

Tio Aurélio, o último aprendiz do meu avô Rabel

Ter, 27/09/2016 - 10:14


Estamos a finalizar o mês de Setembro e como diz o povo “quem não tem vacas nem bois, tem de ser antes ou depois”. Por isso mesmo, já se estão a combinar as vindimas, porque para serem feitas à torna jeira (tu vais para mim, eu vou para ti) é preciso marcar as datas atempadamente. Diz-se que este ano não há muita uva, mas a qualidade é boa. Nas nossas terras a vindima ainda continua a ser uma das festas do lavrador.
Entretanto, neste número vou apresentar-vos o meu avô paterno, que era barbeiro e tinha a alcunha de Rabel.

NÓS TRASMONTANOS, SEFARDITAS E MARRANOS - Gabriel (Salomon) Henriques Raba (1741-04-12 – 1820-06-08)

Só muito depois de Portugal, Espanha, Holanda e Inglaterra é que a França apostou no comércio marítimo e na construção de um império colonial. E nessa aposta os sefarditas desempenharam um papel de relevo, nomeadamente as comunidades de Ruão, Marselha e Bordéus. Nesta cidade, menção especial para a família Gradis, os maiores armadores de navios na França do seu tempo.
Verdadeiramente exemplar neste movimento de colonização e comércio d´além mar, foi também a família Raba. Mal chegados a Bordéus, dois dos irmãos, António (Moisés) e Gabriel (Salomon) embarcaram para as Antilhas, fixando-se na cidade de S. Domingos, no atual Haiti. A legislação vigente, conhecida por “código negro”, não permitia, no entanto, que os judeus pudessem estabelecer-se nem negociar nas colónias francesas, pelo que os irmãos Raba foram munidos de uma declaração passada por um frade capuchinho que afiançava serem eles bons católicos. (1)
Três anos depois foram juntar-se-lhe outros dois irmãos: Caetano, aliás, David, formado em medicina por Coimbra e Francisco, aliás, Benjamim, com a “Societé Raba Frères”  a expandir os seus negócios abrindo novas delegações em Cap Français e Port-au-France. Escusado será dizer que trabalhavam em rede, uma rede familiar de negócios que integrava a mãe e os 8 irmãos.
Usando uma imagem grosseira, diremos que a riqueza dos Raba corria do Caribe para Bordéus, feita de caixas de açúcar, fardos de tabaco, sacos de índigo, café e cacau, passando pelo tráfico negreiro e comércio da prata, obviamente com venda de produtos exportados de França como vinhos, tecidos e artigos industriais, para além do transporte marítimo em que também investiram. (2)
Na sua estadia em S. Domingos, Salomon ter-se-á relacionado com a família de Joséphine que, mais tarde, viria a ser imperatriz da França, casada com Napoleão Bonaparte. Estranha coincidência: fracassada a primeira invasão francesa, Napoleão ordenou uma segunda, comandada pelo general Soult, a qual deveria entrar em Portugal por Trás-os-Montes. Lógico seria que as tropas gaulesas, vindas por Zamora e chegadas à bacia da Sanábria entrassem por Bragança. Aí interviria Salomon, convidando Joséphine e Napoleão, que estavam em Bordéus, a instalar-se no palácio da família. E terá sido por interseção de Josephine que o imperador ordenou que as tropas de Soult entrassem em Portugal por Chaves, poupando a cidade de Bragança. Não temos confirmação documental desta afirmação que corre de há muito. Apenas a seguinte nota:
- Le samedi 9 Avril (…) Napoléon premier, accompagné par sa garde d´honeur à cheval, visita, là, le fameaux domaine de Raba. Joséphine ayant rejoint Napoléon à Bordeaux, voulut voir la sumptueuse residence de Raba. (3)
Quem melhor do que Salomon Henriques Raba poderia representar em Bordéus a diplomacia portuguesa? A sua nomeação de cônsul foi feita por carta de D. João VI, datada de 9.9.1802. Veja-se um relance:
- D. João … faço saber … que por convir ao real serviço e bem dos meus vassalos que na cidade de Bordeaux haja um cônsul da Nação Portuguesa que facilite o comércio e seja de inteligência e experiência de negócios que ajude o expediente deles … hei por bem nomeá-lo … e rogo à República Francesa e em nome dela ao seu primeiro Cônsul, o cidadão Bonaparte, grande e estimado amigo … o deixe gozar o dito ofício… (4)
Não cabe no âmbito deste artigo analisar a ação do cônsul Salomon Raba, certamente muito meritosa pois que o rei D. João VI o condecorou com as Ordens de Cristo e de Santiago. Diremos que, apesar de escorraçado da sua pátria, ele se revelou um grande patriota e um verdadeiro herói, digno de ombrear com o cônsul Aristides Sousa Mendes. Não seria por acaso que os Nazis roubaram todo o recheio do Palácio Raba e deportaram os membros da família para os campos de concentração de onde apenas regressaria um: André Raba. Da grandeza de alma e seu amor à terra de seus antepassados, melhor do que nós fala o seu testamento. Vejamos um excerto:
- Pode parecer um grande encargo o que vos peço, mas estou certo que vou ter a vossa aprovação quando lerdes todos os nomes daqueles que estão a partilhar a minha generosidade. Meus irmãos, cada um de vós é dono de considerável fortuna, a qual não devem procurar aumentar à custa do grande número dos nossos familiares pobres que vivem em indigência, particularmente depois da guerra em Portugal (…) Tendo a Divina Providência disposto da vida de meu irmão Jacob, de quem me tornei herdeiro de parte da sua fortuna, resolvi depois de madura reflexão e reiteradas cartas que recebi do nosso primo António José dos Santos e de outros parentes infortunados, assim como de muitos israelitas vítimas da revolução que nos escreveram e informaram sobre o prejuízo que as tropas francesas causaram na sua entrada em Portugal (… ) é meu desejo criar um fundo de 87 ou 88 000 francos (…) administrado pelo meu irmão(Benjamim), os seus filhos e assim sucessivamente os seus sucessores, de forma que o lucro líquido que resultar do investimento não terá outro destino senão ser remetido para Portugal (…) porque eles serão apenas depositários dos títulos e não os proprietários… (5)
Repare-se que não se trata de uma simples dádiva, antes da criação de um fundo que vai render juros e esses juros é que serão enviados para Bragança. Outros fundos foram criados e dirigidos a outros destinatários pro , de acordo com o testamento, no qual Salomon escreveu ainda:
- Determino de antemão aos meus herdeiros e sucessores que no prazo de 6 meses, depois da minha morte apliquem no livro da razão da nação, ou seja, na sedaca as receitas líquidas de toda a minha poupança em contas à ordem…
Interessante esta nota porque nos deixa perceber que a “sedaca” funcionava como uma verdadeira instituição bancária cuja rentabilidade e poupança resultava no apoio aos pobres da nação.
Interessante seria olhar para outros destinatários de legados de Salomon, como a escola, a sinagoga, os criados, os indigentes, “sejam católicos ou protestantes”… acrescentando:
- Deus recomenda que sejamos caridosos para qualquer ser humano em sofrimento.
O testamenteiro explica ainda por que prefere a compra de títulos e a criação de fundos de investimento com distribuição dos resultados:
- Isso parece-me a mim mais vantajoso para os pobres do que distribuir entre eles o capital que, de outra forma, seria gasto logo que eles o recebessem.
Patriota, generoso, amigo dos pobres, cidadão exemplar, Salomon foi interinamente substituído, em 1817, no cargo de cônsul, por seu sobrinho Joseph Henriques Raba, que desde há anos o vinha secretariando. E devendo-lhe o Estado Português os ordenados e gratificações de muitos anos, melhor forma de pagar não encontraria do que “sanear” o sobrinho depois da sua morte, atendendo à proposta do cônsul Aurélio Gracindo Tota, então nomeado, datada de 19.06.1822 na qual escrevia:
- (…) Acresce que este homem, bem como seu falecido tio, meu antecessor, foram sempre mal vistos das autoridades e principais pessoas do país, porque reinando aqui um extremo catolicismo, não puderam jamais sofrer que representasse pela nação portuguesa, que de todo o tempo professara a religião católica romana, um judeu que exercia publicamente o culto hebraico… (6)
Repare-se que nesta data já não existia a Inquisição em Portugal! A sua herança, contudo, permaneceu e mesmo hoje ela continua viva em muita gente e muitas instituições do Estado. Felizmente que a injustiça não foi consumada, antes o rei D. João VI “condecorou” Joseph Henriques Raba.

NOTAS e BIBLIOGRAFIA:

1-BERNARDINI, Paolo; FLERING, Norman – The Expansion of European to the West 1450-1800,Providence (RI), Berghan Books, pp 268-286, 2001.
2-CAVIGNAC, Jean – Dictionaire du Judaisme Bordelais aux XVIII et XIX Siécles.
3-ARCHIVES DE BIBLIOTHÈQUE DE BORDEAUX, p. 2879. Cit. CRAVO, António – No Caminho Judaico… p. 189.
4- IANTT, MNE, Liv. . 23, fls 125-126.
5- The National Archives Public Record Office  Will of Salomon Henriques Raba.
6-ANTT, MNE,  cx. 225, Consulado de Portugal em Bordéus 1803-1832. Amável informação da Drª Carla Vieira a quem agradecemos.

Por António Júlio Andrade / Maria Fernanda Guimarães

Basta

Estamos fartos do bombardeamento informativo com que os canais televisivos nos obsequiam nesta quadra do ano. À falta de conteúdos, as televisões dedicam horas a fio aos incêndios com uma metodologia exaustiva que faz lembrar (se não fosse dramático dava para rir) a Ronda pelos Estádios, um programa desportivo da Rádio. E fazem-no com um “voyarismo” doentio, expondo as vítimas a quente, em estado de choque, fora de si, enraivadas com tudo e mesmo assim não se eximem a questioná-los naquela circunstância penosa. Claro que só ouvem disparates que ninguém responde bem naquele estado de espirito. (ninguém é um Habsburgo na sentina) Para quê a pergunta então? É deste “sangue” que as televisões vivem e sentem-se bem. Mas não contentes com isto somam-lhe mesas redondas, debates, entrevistas, inquéritos, estatísticas etc. fazendo-nos sentir o martírio dos incêndios de forma redobrada.
Aqui há uns anos, que isto já vem de longe, por estudos e opiniões credenciadas, foi dado como assente que as imagens televisivas dos incêndios, enquanto espectáculo, trazem ao de cima a piromania que alguns de nós transportam. A outros, as mesmas imagens incentivam-nos na tentativa de conseguir uns momentos de glória (negra) e de reconhecimento público que alguns mentecaptos sempre ambicionam (fieis à velha máxima “o que interessa é que falem de nós, mesmo que falem bem”). Essas conclusões, constou, teriam levado a um acordo de cavalheiros, entre as televisões, no sentido de noticiarem os incêndios (serviço público) mas sem imagens, aceitando o caracter nefastamente indutor das mesmas. Como não vi alterações no figurino noticioso perguntei porquê. Disseram-me que esse acordo era mesmo SÓ para cavalheiros.
Mas isto não é mais que um epifenómeno dum flagelo que assola o País há 40 anos. Coincidindo com o 25 de Abril, não me parece, no entanto, haver qualquer ligação à data. Não obstante ter havido aproveitamento e os fascistas terem sido acusados de fazer política de terra queimada por terem perdido o poder. No ano seguinte foi a vez de acusarem os comunistas de incendiários como retaliação pelo 25 de Novembro. A seguir acusaram-se os madeireiros elegendo as madeiras queimadas, logo mais baratas, como móbil do crime. A não limpeza da mata surge, aos olhos de outros, como responsável por muitos incêndios pois o mato rasteiro, além de entrar em combustão com relativa facilidade, tem um potencial calórico altíssimo. Depois surgiu a acusação à forma precipitada como foram extintos os Guardas Florestais, talvez os únicos homens que sabiam lidar com o fogo na mata, com o consequente descontrole dos incêndios. Veio então a acusação aos pirómanos, aos sedentos de notoriedade, aos vingativos, aos retaliadores (veja-se o caso do individuo que ateou um fogo porque teve uma multa de trânsito).A constituição dessas “quintinhas” que são os coutos de caça e de pesca não são de todo alheias a este processo. O conflito de competências entre as várias estruturas envolvidas, que já levou, até, à troca de “galhardetes” entre altos responsáveis, não ajuda a que se encare o incêndio de uma forma assertiva. E no meio deste barulho todo ao fundo ouve-se um murmúrio, um sussurro acusatório envolvendo todos os que de alguma forma têm actividades directamente ligadas aos incêndios sejam eles bombeiros, pilotos e outros prestadores de serviços, os homens do aluguer e venda de aviões e outras máquinas e ferramentas etc.
Enquanto assistimos a este rol de acusações cruzadas, que não deixa ninguém inocente, o suspeito principal não é sequer mencionado. Sim, o principal suspeito é a mata nacional. Quando aquele a quem Pessoa chamou “o plantador de naus a haver” mandou semear o pinhal do Rei, no que foi precursor da florestação em Portugal, fez a coisa bem feita. O pinhal do Rei está implantado num espaço geográfico com clima de influência atlântica, isto é, temperaturas moderadas e humidade relativa do ar elevada. Quando se florestou o resto do País replicou-se este modelo para zonas de clima Mediterrânico ou de influência continental que são climas muito mais secos e muito mais quentes. Aí é que esteve a asneira. E não só técnica mas também sociológica, como acusou Aquilino. Mas não adiantamos nada em ampliar o rol das acusações. A floresta que temos é esta e temos que a tentar manter minimizando-lhe os danos. E como a coisa não está a correr bem há que repensar a estratégia seja no campo da prevenção, seja na detecção precoce, seja no ataque propriamente dito. No tocante à prevenção além das campanhas de sensibilização, com publicidades agressivas (tipo tabaco), um maior policiamento ou vigilância fazem falta. Não me repugnava nada ver o Exército não a fazer policiamento mas escolher como palco dos seus exercícios pontos sensíveis da Mata Nacional. A simples presença bastaria para inibir o crime de uns ou a negligência de outros. Também a desmatação tem de ser obrigatória em alguns espaços. O que aconteceu na Madeira não pode voltar a acontecer em lado nenhum. Os perímetros urbanos têm de estar perfeitamente desmatados. E já agora um lembrete. Na A1 durante vários Km(s) a mata de pinhal ou eucalipto chegam mesmo às pistas da autoestrada. Ora, quaisquer dois garotos do DAESH com uma caixa de fósforos podem imobilizar o País pelo bloqueamento da sua principal artéria. Isto é que é brincar com o fogo. E está assim à tantos anos…
Não acho no entanto que a limpeza da floresta seja a panaceia para o mal em questão. Não que não ajudasse mas além de não por a zero a probabilidade de ignição tem custos perfeitamente incomportáveis. Torna assim vantajoso assumir o risco.
Mas é a forma como se ataca o incêndio que me levanta mais dúvidas quanto à sua eficácia. Aliás os resultados estão à vista. E não há um repensar da estratégia, um avaliar dos resultados, um discutir dos métodos. Há, isso sim, um pedido constante de aumento de meios. E não é com injeções de capital que se resolve. Repare-se que este ano foi possivelmente o ano em que se gastou mais (não tenho qualquer número mas pelos meios materiais e humanos envolvidos deduzo isso) e no entanto também foi o ano em que ardeu mais (quase). Além disso todos temos presente incêndios autenticamente pavorosos como o de Atenas, o de Nice, aqui na Galiza, na Austrália e sobretudo, sobretudo na Califórnia. Ali, no País mais rico do Mundo, no País da técnica, no País que mais recursos materiais e humanos disponibiliza, os bombeiros deixam, durante vários dias, arder, além das matas, as mansões dos milionários homens de Hollywood, em Beverly Hills, por manifesta incapacidade. Perante isto, a lógica elementar diz-nos que, se os Americanos não conseguem, os Portugueses não conseguirão. Por isso entendo que a floresta não deve ser entendida como um todo mas antes uma série de cantões separados por aceiros bem dimensionados e transitáveis, orlados por uma banda de árvores de folha caduca em chão limpo onde o fogo amortece e se torna combatível. Se o fogo deflagrar, só se estiver no início (daí as virtudes da deteção precoce) é que será atacado. Caso contrário é aplicar a técnica Australiana. Deixá-lo arder. Mas deixá-lo arder dentro desse cantão é dizer que não pode de forma alguma sair de lá. A arder que arda só aquela parcela. Porque tentar apagar um incendio de grandes proporçõe é só para gastar dinheiro, arriscar vidas e destruir material.
P.S. Devia criar-se um prémio para contemplar quem descobrisse uma aplicação rentável para os produtos da desmatação. Se acontecesse a descoberta teríamos a matas limpas a custo zero ou até com ganhos. Era um dinheiro bem aplicado.

Por Manuel Vaz Pires