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EDP em tribunal

Qua, 02/11/2005 - 14:46


A EDP e a empresa “Ribeiro & Gonçalves” vão responder, em tribunal, pela morte do electricista que ficou electrocutado, no passado dia 1 de Junho, quando se encontrava a fazer a manutenção de um quadro eléctrico do shopping Fórum Theatrum, em Bragança.

O Instituto para o Desenvolvimento e Inspecção das Condições do Trabalho Inspecção do Trabalho (IDICT) já concluiu o inquérito desencadeado após o trágico acidente e aponta a EDP como a empresa que pode ter maior responsabilidade naquele acidente de trabalho.
No inquérito foram levantados autos à EDP, como titular do quadro eléctrico que estava a ser reparado, e à empresa Ribeiro & Gonçalves, responsável pela permissão do serviço sem que estivessem reunidas todas as condições de segurança e sem que o electricista estivesse devidamente protegido.
A apreciação técnica levada a cabo pelo IDICT foi, igualmente, enviada para o Ministério Público. Estas duas empresas de electricidade estão, assim, envolvidas num processo do Tribunal do Trabalho e, ao mesmo tempo, num processo cível, que ainda se encontra em fase de inquérito.

Coimas ascendem aos
milhares de euros

Este último procedimento surge pelo facto do trabalhador da empresa “Ribeiro & Gonçalves” ter falecido, pelo que é necessário determinar uma possível indemnização à família da vítima.
Caso o tribunal considere que a EDP é culpada, a empresa sujeita-se a uma coima que pode variar entre os oito mil e os 53. 400 euros, ao passo que a empresa “Ribeiro & Gonçalves” pode incorrer numa multa que ronda metade do valor.
Recorde-se que o electricista da firma bragançana foi vítima de uma acidente quando se encontrava a fazer a reparação de um quadro eléctrico que se situa no primeiro andar do shopping de Bragança.
Tudo aconteceu por volta das 10 horas, altura em que o estabelecimento comercial se encontrava aberto ao público.
Durante o incidente, o electricista sofreu queimaduras graves em diversas partes do corpo, pelo que teve que ser transportado para a Unidade de Queimados do Hospital da Prelada, no Porto. Após um mês hospitalizado, este trabalhador acabou por falecer.
Contudo, os quadros eléctricos do shopping voltaram a causar ferimentos a dois funcionários da mesma firma, na passada segunda-feira.