Quando se viveu o primeiro confinamento e se assistia à romantização da pandemia de onde sobressaiu a frase “Andrà tutto bene”, tive a preocupação de não embarcar nessa onda e, já em março, referi que o covid não iria passar tão depressa e que “o maior teste vai ser à capacidade de resiliência de
Opinião
A festa fez-se. Com ordem, com calma e na escrupulosa observância das exigências que as autoridades sanitárias impuseram. Uma organização cuidada, aliada ao sentido cívico dos participantes permitiram que a festa o fosse e fosse, posteriormente, elogiada por muitos insuspeitos. Mas não teve paz.
A lista enviada pelo comissário Bartolomeu Cruz contava 18 nomes de homens que poderiam ser familiares da inquisição: 12 moradores em Bragança e 6 em aldeias do termo.

Proscritos sem culpa formada, somos prisioneiros em cela própria e apenas temos por companhia a família mais próxima, fruto das contingentações que a todos abalam. Enfim.

Duas palavras de ampla projecção simbólica, religiosa, civilizacional, cultural e, na minha meninice e adolescência, significantes de criminosos que além de na condição de presos a fim de pagarem as suas dívidas à sociedade, não eram pagos por trabalharem nas obras de cunho estatal (p.e.
Minguando em Bragança familiares do santo ofício para executar as prisões, os inquisidores escreveram ao comissário Bartolomeu Gomes da Cruz que indicasse possíveis candidatos.

Muitos se lembrarão, certamente, do livro A Terceira Vaga, da autoria do nova-iorquino Alvin Toffler, publicado em 1980 e que mereceu a atenção de meio mundo.

Com agravar da pandemia, o Sistema Nacional de Saúde ficou pressionado até aos limites começando a apresentar já, em vários locais, sinais de saturação e com dificuldade em dar a resposta adequada às exigências da população a quem cabe dar a devida assistência.
Os familiares do santo ofício serão pessoas de bom procedimento e de confiança e capacidade reconhecida.

Acho que é seguro afirmar que todos já tivemos o coração partido. Todos pensámos, em algum momento, que íamos morrer, literalmente, de amor. Ou melhor, pela ausência de um amor em específico, materializada numa pessoa.
- « primeira
- ‹ anterior
- …
- 59
- 60
- 61
- 62
- 63
- 64
- 65
- 66
- 67
- …
- seguinte ›
- última »