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Vinhos de Freixo entre os melhores

Ter, 26/08/2008 - 10:15


A Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta (ACFEC) conseguiu arrebatar os dois primeiros prémios (ouro e prata) num concurso nacional de vinhos que decorreu em Santarém e onde marcaram presença 653 marcas de diferentes castas de todo País.

Os vinhos distinguidos com o primeiro e segundo prémio foram o “Grande Reserva Tinto Montes Ermos”, um monocasta elaborado à base de uvas Touriga Nacional, e “Montes Ermos Grande Reserva,” que resulta da selecção de três castas de uvas.
Além de eventos portugueses, os vinhos da região de Freixo de Espada à Cinta já foram, também, premiados em outros países, como Itália ou França, onde alcançou a primeira distinção, em 2002. “Estávamos conscientes que, mais tarde ou mais cedo, chegaríamos às medalhas de ouro, já que é o premiar de um esforço levado a cabo por toda a estrutura e seus associados”, sublinhou o presidente da ACFEC, José Santos.
Há seis anos, a actual direcção fez um investimento considerável, que rondou os 3,5 milhões de euros, na modernização da estrutura, sendo que, a partir desta altura, esta aposta começa a ser rentabilizada fruto do elevado grau de qualidade aos vinhos ali produzidos e engarrafados.

Estrutura vitivinícola trabalha com uvas do Douro Superior e da Região Demarcada do Douro

A ACFEC recebe uvas de duas zonas vitivinícolas distintas: do Douro Superior e da RDD. Os frutos produzidos na RDD servem para elaborar vinho generoso e VQPRD com a chancela Douro.
“As coisas vão evoluindo, vamos criando um nova imagem dos nossos produtos e fazemos vinhos diferenciados por qualidades. No entanto, a grade aposta é continuar a elaborar vinhos de alta qualidade para que se continuar a ganhar prémios”, explicou o responsável.
Os associados da adega já compreenderam que é preciso continuar a apostar na qualidade e, para tal, estão a reconverter as suas vinhas, um trabalho que é a base de todo o sucesso.
Segundo José Santos, no negócio dos vinhos é preciso arriscar, na altura certa, em tecnologia e técnicos qualificados, como a ACFEC que esteve”moribunda” mas que, hoje, está qualificada como uma referência na região vitivinícola do Douro.
“Não há segredo para este sucesso, basta haver uma conjunção de esforços ente técnicos e agricultores, sempre supervisionados pela direcção da Adega”, exemplifica o responsável.