Sendim é o novo líder do campeonato distrital
Ter, 24/11/2020 - 19:32
Martinho apontou o único golo do encontro, aos 17 minutos, e que garantiu a conquista dos três pontos.
Ter, 24/11/2020 - 19:32
Martinho apontou o único golo do encontro, aos 17 minutos, e que garantiu a conquista dos três pontos.
Ter, 24/11/2020 - 19:27
A prova é organizada pela congénere de Braga e está marcada para o próximo dia 13 de Dezembro, no Parque Desportivo e de Lazer de Souto Santa Maria, e conta com as associações regionais da Zona Norte (Associação de Atletismo de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real).
Ter, 24/11/2020 - 11:29
Um dos casos é o hotel São Lázaro, na cidade de Bragança. Tem mais de 270 quartos e informa que vai fechar nos meses de Dezembro e Janeiro. Manter o equipamento aberto sem reservas estará a causar prejuízos de 60 mil euros, enquanto fechado a perda rondará apenas os 10 mil euros.
Ter, 24/11/2020 - 11:27
Aproveitou a ocasião para defender que o país necessita de um modelo de desenvolvimento para que não se deixe nenhuma região para trás.
Ter, 24/11/2020 - 11:25
Esteve de passagem pelos distritos de Bragança e de Vila Real, na sexta-feira.
Ter, 24/11/2020 - 11:22
Durante os meses de Dezembro e Janeiro, a autarquia vai assegurar metade do valor do abate de porcos no matadouro municipal, evitando que haja aglomerados nesses momentos, como costuma acontecer.
A partir de dezembro, a Câmara de Moncorvo vai atribuir um vale no valor de cinco euros a cada munícipe que acumule cinquenta euros de compras no comércio local. Até ao máximo de mil euros de compras por família, dez por cento das suas compras, no concelho, são devolvidos pela autarquia moncorvense para serem, obviamente, gastos no comércio tradicional ou nos produtores concelhios. Cem euros não é muito dinheiro, nos tempos de crise que vivemos e, pior que isso, na época sombria que se avizinha. Não chega para compensar a falta de faturação no comércio, a escassez de vendas de quem não tem outra fonte de rendimento para além das vendas dos produtos cultivados ao longo de um ano inteiro. Não substitui a lacuna salarial de quem viu os rendimentos mensais diminuídos e, pior que isso, quem ficou desempregado ou viu desaparecer o contrato de prestação de serviços. Mas é melhor que nada. É dar um contributo no bom sentido e, ao mesmo tempo que se aplicam corretamente os recursos comuns, convocar e envolver todos os munícipes numa tarefa que, por muito grande, penosa e difícil, será sempre menor, menos dolorosa e menos custosa se levada em cooperação. O montante de recursos disponibilizado pela Câmara vai ser multiplicado porque não se tratando de um subsídio, implica uma atividade económica muito superior ao valor reservado no orçamento municipal. Seria ideal usar a totalidade do montante que esta operação permite que numa conta rápida coloca ligeiramente abaixo dos quatrocentos mil euros. Se o dispêndio camarário for de trezentos mil euros pode-se considerar que a operação será um sucesso. Apesar disso, não duvido que o Executivo Camarário (Presidente e vereadores) gostaria de ter um valor superior que colocasse a fasquia mais acima, quer no montante máximo, quer, seguramente, na percentagem de comparticipação. Mas ninguém ignora que as verbas municipais são escassas e estão longe de assegurarem a satisfação das carências diárias, urgentes e prementes. Tenho a certeza que o Executivo gostaria de poder dispor de uma verba superior e que este desejo é, antes de mais ninguém, incorporado pelo Presidente da Câmara. De tal forma que nem me passa pela cabeça que, por sua própria iniciativa, numa época destas fosse estragar este quadro atirando cento e cinquenta mil euros para fora do concelho para organizar e levar a efeito a sua defesa num processo que já asseverou, garantiu e jurou ter sido levado a cabo, na posse de todos os pareceres, na estrita observância da Lei e com a aprovação dos respetivos órgãos municipais. A contratualização com o escritório de advogados lisboeta, AAMM, apesar de ter sido feita, segundo o texto contratual, para aconselhamento jurídico indefinido, há de ter por objeto um assunto complexo, delicado e, sobretudo, tão grave que não haveria em Moncorvo, nem na região, ninguém capaz de o levar a bom porto. É absolutamente impensável que se possa, nestas circunstâncias, esbanjar tal verba para se opor à questão da deslocação do busto do escritor Campos Monteiro
Nem Rui Rio é santo nem André Ventura é diabo, ou vice- -versa. A aliança que acabam de protagonizar e que viabilizou um governo do PSD na Região Autónoma dos Açores, também não é santa e muito menos diabólica. É democrática, tão-só. Teve o topete, isso sim, de pôr termo ao consulado que governou os Açores durante 24 anos à luz de uma prática ideológica sui generis - o nepotismo socialista, prevalecente em toda a República. Destacados militantes do PSD e do CDS associaram-se a altos dignatários do PS para vituperar essa excêntrica aliança com palavras injuriosas, impróprias de gente civilizada. De que fizeram eco afamados analistas e comentadores políticos, todos afinados pelo mesmo diapasão e obedecendo à mesma batuta. Pesporrência intelectual de uns tantos, condicionados pelo status quo, que receiam que tal aliança se estenda a um futuro governo da República, o que não é de todo improvável. Argumentaram, imagine-se, que com a citada aliança falia nos Açores a mesmíssima democracia que sobreviveu, embora muito mal maltratada, à “geringonça” continental que incorporou adeptos confessos dos mais cruéis regimes totalitários da actualidade. Tudo aponta, de facto, para que o partido de André Ventura venha a crescer muito mais, ainda que, felizmente, não tanto que alcance a maioria absoluta que o habilitaria a impor à Nação, por si só, leis controversas como a pena de morte ou a castração química de pedófilos (há, por certo, outros métodos para castigar os violadores e reparar as vítimas), que requereriam, para lá do mais, o inevitável juízo constitucional. Normas que muito menos poderiam ser impostas sub- -repticiamente, como o actual Governo, em conluio com o BE, vem fazendo com a Ideologia de Género nas escolas. Assustador, para muitos, isso sim, é perceberem que o Chega, chamam-lhe o que quiserem, é o partido que no presente melhor lê, interpreta e cativa o sentir profundo do povo anónimo, não racista, não xenófobo e muito menos fascista, que anda justamente revoltado por ser constantemente desrespeitado, enganado e espoliado. Chega que poderá crescer o suficiente para se constituir no parceiro inevitável do PSD, (a seu tempo se verá), cumprindo a Rui Rio e a André Ventura a patriótica missão de resgatar a dignidade da Democracia, concertando reformas políticas e sociais que a “geringonça” postergou, designadamente: - A revisão da Constituição e leis correlativas moralizando e democratizando o Regime; - A reforma do Estado, reduzindo luxos e inutilidades e tornando-o menos oneroso e mais eficiente; - A reforma do Sistema de Justiça conferindo-lhe maior independência, credibilidade e eficácia no combate à corrupção; - A igualdade de direitos e deveres independentemente da raça, credo, status social ou filiação partidária; - O combate bem sucedido à pobreza, à dependência e ao vício; - A distinção entre refugiados, imigrantes e potenciais terroristas, salvaguardando os Direitos do Homem e a Segurança Nacional. Trata-se, em última análise, de reparar malformações do Regime que desacreditam a Democracia, que estão na base da falência do Estado e da efervescente revolta popular. Assim sendo lícito é perguntar: a quem mete medo, afinal, a aliança Rui Rio-André Ventura?! Uma coisa é certa: democracia não é capa e amparo de vigaristas e traidores
Agora já tudo são águas passadas, mas não se pode dizer que a minha entrada para a profissão tenha tido algo de honroso ou edificante, bem pelo contrário. Dada a grande afluência de alunos a partir do início da década de setenta, a escola viu-se de um dia para o outro a braços com a falta de professores qualificados. De modo que não se esteve com meias medidas e recorreu-se a malta que saía do secundário para remediar, procurando com ovos de péssima qualidade confecionar omeletas que não poderiam ser melhores. No fundo, apenas um pouco mais do culto das aparências que pelo tempo fora tem feito parte do nosso fado. Foi nessa leva inconsciente e inepta que eu marchei, em fevereiro de setenta e cinco, para dar educação física, embora pudesse nas calmas ter sido ciências, desenho, latim ou coisa que o valha. Não saí impune daquele salto para o escuro. A minha autoimagem ficou muito danificada com a experiência. Durante anos fui assaltado por pesadelos medonhos nos quais me via diante de alunos a quem não tinha nada para ensinar, em aulas onde era incapaz de dominar a desordem ameaçadora que rapidamente tomava conta de tudo. Mesmo que as condições tivessem depois mudado radicalmente, como mudaram, nunca cheguei a vencer de todo a insegurança, assim como um sentido teimoso de ineficácia e fracasso. Fiquei quarenta e três anos mais por apatia que outra coisa, sentindo bem a pertinência das palavras de mário de sá- -carneiro: “ganhar o pão do seu dia/com o suor do seu rosto.../— mas não há maior desgosto/nem há maior vilania!”. E foi, quase sempre, pouco menos que penoso. Aqueles tempos iniciais também eram sui generis por outras razões. As ideias que começavam a tomar conta de tudo (e com as quais eu alinhava abertamente, diga-se) incutiam às pessoas que a sociedade era composta de dominadores e dominados, opressores e oprimidos. Que era preciso derrubar o poder e a autoridade dos primeiros, pois neste mundo também tudo se move em função do conflito violento. Lutar de alguma maneira era urgente e estava na ordem do dia. É certo que na escola não havia patrões nem operários, mas sendo o sítio ideal para incutir nas jovens mentes as novas modas de pensar e levá-las a dar uns toques de luta de classes, num piscar de olhos ela já estava a ser acusada de reproduzir as desigualdades sociais, o aluno já era filho do povo explorado e o professor membro da burguesia exploradora. Foi por isso naturalíssima aquela tragicomédia em que a rapaziada chamou a si, em barulhentas érregêás animadas de devoção vanguardista, a liberdade de sanear os seus mestres mais broncos ou mais colados ao caduco estado novo. Com o excesso de genica e pouca tola que os dezassete anos costumam dar. Quando tudo recomeçou, começou logo a dar para o torto. Bem entendido, depois disso muita água correu sob as pontes. De então para cá, em teoria, a escola pública sempre tem declarado perseguir objetivos bastante elevados, tais como o desenvolvimento pessoal, os valores, o conhecimento científico, etc. Porém a ideologia instalou- -se nela desde então (e não apenas agora na disciplina de cidadania) como a ferrugem em chapa velha, algo que não poderá ser revertido antes de passarem muitas outras décadas e q.b. de sofrimento. Exemplos de crenças que por lá andam à solta, entre outras: aprender é algo a que se pode obrigar alguém; todos têm capacidades para aprender; o sucesso é um direito adquirido à partida, obrigando-se a escola apenas a confirmá-lo; atribuir aos alunos classificações que pouco fazem por merecer é beneficiá-los; os miúdos podem avaliar-se a si próprios; a escola é um lugar de confronto entre quem ensina e quem aprende; a escola precisa de dobrar a espinha perante pais ignorantes, desonestos e mal-educados. Que é feito do profe nesta ambiência tóxica?... Mesmo que o queira não se pode dar ao luxo de se mostrar um profissional científica e pedagogicamente habilitado, competente, sério. Com problemas em assumir que os filhos do povo não são todos inteligentes ou interessados, que não consegue ensinar por causa da indisciplina endémica, que participa num faz-de-conta pegado ao ter que apresentar resultados positivos que não tem, muito mais provável é que se deixe ir arrastando como uma figura entalada, complexada, acabrunhada. Afinal meteram-lhe na cabeça que a toda a culpa é dele.
Quando se viveu o primeiro confinamento e se assistia à romantização da pandemia de onde sobressaiu a frase “Andrà tutto bene”, tive a preocupação de não embarcar nessa onda e, já em março, referi que o covid não iria passar tão depressa e que “o maior teste vai ser à capacidade de resiliência de cada um, dado ser garantido que esta crise não vai desaparecer de um momento para o outro.” Não foram dotes divinatórios que estiveram por detrás da afirmação mas o facto de olhar para o que é a história da humanidade e estabelecer linhas de análise verificando que, desta pandemia para as anteriores, a única variável diferente é a confiança que em março se tinha na ciência. Passados nove meses, nem as previsões mais otimistas apontam para uma vacina de imediato. Juntando a isto o facto de um dos investigadores da Pfizer ter vindo a terreiro dizer que a vida poderá regressar ao normal no inverno de 2021, não restam dúvidas de que nem tudo vai ficar bem, nem o que virá depois será como dantes. Sendo este um problema mundial, esperava-se que os organismos internacionais fossem capazes de implementar programas que respondessem aos desafios e criassem almofadas de conforto. Porém, em nenhuma das áreas se constatou que tal acontecesse e, por algum motivo, já não se ouve falar da “bazuca” que chegaria de Bruxelas porque, se chegar, será na próxima primavera e não será entre hinos de alegria. Em concreto, hoje, tem-se apenas a incerteza dos tempos e, de novo, as agências de rating a afirmar que Portugal é um dos países que mais irá sofrer com a destruição económica. A Moody’s aponta como razões principais as reservas das empresas, as alternativas ao financiamento e os horizontes mais curtos em termos de investimento. Estes factores não são novos, como também não é novidade de que persiste na sociedade portuguesa uma incapacidade em reestruturar, flexibilizar e diversificar. Nem sempre os empresários e os sistemas são responsáveis por este quadro, mas quem tem a obrigação de planear, prever e implementar medidas que capacitem as sociedades para fazer frente às crises não está ilibado de culpa. Infelizmente, tal não acontece por falta de massa crítica, mas antes porque as estruturas que nos governam e os decisores (não só os políticos) manifestam uma exacerbada tendência para o estaticismo o que, em tempos de crise, é por demais evidente e nefasto, pois são colocadas a nu fragilidades que passam despercebidas em épocas de crescimento. No último fórum do Banco Central Europeu, o diretor do departamento de assuntos orçamentais do Fundo Monetário Internacional, Vítor Gaspar, fez saber que as projeções apontam para que a maioria dos países veja a sua situação económica e financeira agravar-se, tornando mais evidente as ameaças para as economias e o emprego. Porém, não deixará de ser irónico, que seja um ex-ministro, que aplicou o ajustamento da troika entre 2011 e 2014, a aconselhar os governos a não retirarem os apoios orçamentais antes de tempo. Todos os que não têm voz revêem-se nesta recomendação e, por este país, há muitos que já sentem as consequências desta crise. Com efeito, este é o tempo de unir esforços; mas também será o tempo da responsabilidade social e, nesta linha de pensamento, não bastará reivindicar medidas de apoio para determinados sectores, mas é a hora dos próprios sectores se assumirem como líderes para o bem comum. A unidade nacional deve manifestar-se nestes momentos e, se se quer ter um futuro menos negro, impõe-se que, no presente, todos lucrem um pouco menos para depois se ganhar um pouco mais. Em contexto de emergência pública, não faz sentido que bens essenciais continuem a manter preços que começam a ser insuportáveis e se ofereçam moratórias que, longe de resolver o aperto financeiro das famílias, vai simplesmente agravá-lo. Neste capítulo, e enquanto os grandes grupos económicos continuam a perseguir o lucro, começam a emergir bons exemplos de pequenas e médias empresas que, em contexto local, vão dando resposta a necessidades primárias de cidadãos comuns que engrossam a fila dos carenciados. Espera-se que outras entidades adiram a este movimento e, em vez de criticar o estilo comunicacional do governo, como se isso fosse determinante, que cada indivíduo introduza na sua vida as mudanças necessárias que, embora não tragam a cura, pelo menos não espalhem a doença.