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Esta neve é pão caído do céu

Ter, 06/03/2018 - 10:30


Olá familiazinha!
Somos chegados ao mês de Março, o único deste ano que tem duas luas cheias.
Como nos disse a tia Celeste, de Serapicos (Valpaços), toda a gente tem andado aflita com a falta de chuva mas, “Tio João, já o meu pai dizia que a chuva não a comeu o lobo!… e a chuva e a morte não se devem pedir, porque estão certas”. A verdade é que, desta vez, a neve foi geral em toda a região e há previsões de mais chuva para a primeira quinzena deste mês. Quem também fez a sua aparição foi o gelo, que fez das dele, pois como nos contaram alguns tios, ouviam-se as árvores a partir com o peso do gelo, dando prejuízo em pinheirais e soutos. Em contrapartida, a neve prejudica quem conduz mas para a agricultura foi uma grande riqueza, ao contrário do gelo.
Na última semana faleceu o tio Canelhas, da Paradinha de Outeiro (Bragança), fiel ouvinte durante muitos anos e pai da nossa tia Delfina, assídua participante do nosso programa. O seu sofrimento chegou ao fim, depois de um mês a sofrer para morrer. Que tantos anjinhos o acompanhem como dias nos ouviu. Paz à sua alma e os sentimentos à família enlutada.
Depois de chorarmos esta perda, vamos festejar a vida com os aniversariantes da última semana, que foram o tio Luís Modinhas (79), da Paradinha de Outeiro (Bragança), grande animador da família com o seu “esfola beiços” e as suas cordas vocais; o tio António Rodrigues (83), de Asturianos (Sanábria – Espanha), que é o espanhol mais português; o jovem Benjamim (14), de Zurique, filho da nossa tia Irene Hostler, emigrantes na Suíça; a tia Paula Silva (50) , de Vinhais, mais uma do meu ano, filha do nosso grande amigo, tio Alcino Silva; o tio José Leonardo (84), de Grijó (Macedo de Cavaleiros); a tia Albertina (60), de S. Jumil (Vinhais); o tio Eliseu Fidalgo (47), da Paradinha de Outeiro (Bragança), emigrado em Londres e por fim a Tizinha (53), de Bragança. Parabéns a todos e que façam ainda muitos na nossa companhia.
E agora trago-vos a neve e os pingorelhos.

Ave Caracala

Ter, 06/03/2018 - 10:25


Mais de mil e oitocentos anos passaram sobre um édito memorável, de Caracala, que generalizou a cidadania a todos os habitantes livres do território do império romano, abrindo um horizonte radioso para o ocidente da Eurásia.