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Luís Saraiva e Carla Martinho triunfam na Meia Maratona das Cantarinhas

Ter, 13/05/2025 - 11:11


A quarta edição da prova brigantina foi a mais participada de sempre, com 3031 atletas

Luís Saraiva, do Linces do Marão, em masculinos, e Carla Martinho, do Recreio Desportivo de Águeda, em femininos, são os grandes vencedores da quarta edição da Meia Maratona das Cantarinhas, a mais participada de sempre, com 3031 participantes, entre as provas de caminhada, corridas jovens, 5, 10 e 21 quilómetros, bem com corrida de cadeira de rodas. Na sua estreia na meia maratona brigantina, o atleta do Linces do Marão, que cumpriu os 21 km’s em 01h07m24s, destacou que rumou a Trás-os-Montes para “lutar”, mas que não veio com “grande ideia do que poderia fazer”, já que não era esta a prova que estava a preparar. Mesmo assim, a sorte sorriu a Luís Saraiva, que sublinhou que esta “foi uma boa prova”, apesar do vento e do frio. Satisfeito ficou também com o percurso, que, este ano, foi renovado, com a partida e a chegada a acontecerem no Parque do Eixo Atlântico. Apesar de não ter experimentado o percurso anterior da meia maratona, referiu que este “foi muito bem conseguido”. “Claro que se torna duro porque Bragança, como grande parte do Interior, não tem percursos propriamente planos, mas é bem desenhado”, assinalou, rematando que “Bragança está de parabéns”. Destacando ainda o “calor humano” que se fez sentir, aplaudiu a organização, a cargo do Ginásio Clube de Bragança. Quanto a um regresso… diz que é provável que aconteça, até porque a vitória teve um sabor especial, já que tem família no concelho, e, por isso, gostava de repetir a vitória. Carla Martinho, do Recreio Desportivo de Águeda, em femininos, carimbou o quarto triunfo na Meia Maratona das Cantarinhas. Terminou os 21 quilómetros em 01h17m09s. “Mais uma vez vencedora, mais uma vez feliz em Bragança”, assinalou, vincando que a “sorte dá trabalho” e que as quatro vitórias se devem a “muito esforço e treino diário”. “Com trabalho tudo é possível, mesmo com 48 anos é possível vencer, ainda, meias maratonas e com um nível bom de atletas e bons tempos”, sublinhou a atleta, que referiu que o “Trás-os-Montes é inesquecível”, reportando-se a provas como esta e como a Corrida de São Silvestre de Mogadouro. “Sou muito feliz por aqui”, frisou. Já o percurso, tendo em conta que a atleta já tinha percorrido, por três vezes, o anterior, “está um bocadinho mais fácil”, mas “é uma boa escolha”. A vitória nos 10 km’s foi para Carlos Lopes, do Clube Atlético de Macedo de Cavaleiros (00h32m17s), em masculinos, e para Lucinda Moreiras, do mesmo clube, (00h41m03s), em femininos. Nos 5 km’s triunfaram João Moreira, do Ginásio Clube de Bragança, (00h18m09s), em masculinos, e Catarina Fernandes (00h25m03s), em femininos. Nos 10 km’s cadeira de rodas a vitória foi para Eduardo Bacalhau (00h34m28s). Segundo Adélia Melgo, presidente do Ginásio Clube de Bragança, participaram, nesta edição, mais 249 pessoas que em 2024. “O maior crescimento foi na meia maratona, que cresceu na ordem dos 40%. As outras provas cresceram entre os 10 e os 16%”, explicou. A presidente revelou ainda que o grande objetivo, agora, é acolher em Bragança um campeonato nacional de meia maratona. Acredita que basta, nestes cinco anos, reunir “condições” para isso, em conjunto com a federação, “provavelmente através de uma candidatura”. Adélia Melgo considera que Bragança “tem um percurso com condições para isso”, bem como uma organização preparada para um evento dessa mesma envergadura. Aliás, a organização orgulha-a. Assinalando que domingo, dia da prova, havia muitas outras a decorrer, Bragança consegue continuar a atrair “muitos atletas” precisamente pela organização da meia maratona. “Queremos continuar a manter este nível. Nós, atletas, às vezes, não gostamos de repetir as provas mas se ela estiver bem organizada, se se receber um bom kit, isso acaba por nos fazer escolher a participação numa ao invés de outra. Estamos num canto do país onde é muto difícil atrair atletas mas nós continuamos a tê-los”, rematou. Para Paulo Xavier, presidente do município de Bragança, a prova é uma marca para o concelho, já que traz ao território milhares de pessoas. “Quando vem gente a Bragança todos ganham”, destacou, lembrando que a hotelaria e a restauração estiveram esgotadas este fim-de-semana de meia maratona. 

Jornalista: 
Carina Alves