Ter, 29/07/2025 - 10:54
O Clube Atlético de Macedo de Cavaleiros sagrou-se campeão nacional de corrida em montanha, na vertente Up and Down (sobe e desce), no sábado, em Viana do Castelo. Carlos Lopes cortou a meta em segundo lugar, realizando a prova em 00:50:32.050.
O título, para o atleta, “significa bastante” e demonstra que “os melhores estão em Macedo”, clube que dá a quem compete as “condições ideais para continuar”. “Todos juntos conseguimos arrecadar o título e termos uma retaguarda, um clube, que nos apoia, o que permite ajudar a não se desistir”, rematou ainda o atleta do Clube Atlético de Macedo de Cavaleiros.
Salientando ainda que “o clube está a fazer um bom trabalho”, Carlos Lopes vincou também que o segundo lugar em Viana do Castelo não era, de todo, “espectável”. Procurava este lugar “há muito tempo” e, finalmente, chegou, o que o deixa satisfeito. “O núcleo duro da montanha do Macedo está junto há dez anos e temo-nos apoiado muito”, esclareceu sobre a importância da união no alcance dos títulos.
Rui Muga conquistou o quinto lugar nesta prova no Minho, terminando a prova em 00:52:09.950. Em maio, em Manteigas, no distrito da Guarda, conseguiu o segundo lugar no campeonato nacional de corrida em montanha, vertente UpHill (sempre a subir), o que fez com que o Clube Atlético de Macedo de Cavaleiros também se tivesse sagrado campeão nessa vertente. “Nos últimos anos, o Macedo tem vindo a vencer e é esperar que em 2026 voltemos a vencer”, admitiu Rui Muga, que sublinhou ainda que as vitórias são claros sinais de que tem havido “foco” no trabalho desenvolvido pelos atletas e que se está a dar “continuidade” ao esforço e treino dos últimos tempos.
Edgar Silva, responsável pela modalidade do clube de Macedo de Cavaleiros, atleta que também competiu, no sábado, em Viana do Castelo, destacou que estas duas conquistas, que se têm repetido nos últimos anos, são fruto da “aposta” que o clube tem feito no atletismo e demonstra a “qualidade dos atletas”. “Tanto na vertente Up and Down como na UpHill, temos bons atletas”, assinalou, assumindo que o clube, composto por atletas “da terra”, que correm por “gosto”, e por atletas “de elite”, que representam a seleção, neste momento, enfrenta as maiores dificuldades, que passam pela manutenção do equilíbrio financeiro.
Satisfeito com a conquista de sábado, que diz que o deixa “orgulhoso”, sendo este o resultado de “muito trabalho”, Edgar Silva assinalou que “os títulos são resultado, em primeiro lugar, do compromisso que cada atleta tem consigo próprio, do treino diário que fazem, sendo que evoluem por si, com o seu esforço”, mas que são também conseguidos porque há “união”. “Todos nos damos bem”, sublinhou, vincando que “a conquista é de todos os atletas”.
Na prova realizada no sábado, destaque ainda para Lucinda Moreiras, que foi campeã no escalão Femininos 55, José Carvalho em Masculinos 45 e Carlos Lopes em Masculinos 40. Rui Muga e Tânia Fernandes alcançaram o segundo lugar em Masculinos 40 e Femininos 35.