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Ter, 30/12/2025 - 11:04
O regadio Vilar Chão-Parada já foi adjudicado? Que calendário concreto está previsto para a conclusão das obras e que impactos espera, a curto e médio prazo, na economia agrícola do concelho?
Essa questão faz parte do nosso plano estratégico do regadio, que temos vindo a trabalhar na última década. Este é, de facto, o projeto corolário deste projeto que começámos a trabalhar em 2014, que tem a ver com a construção da barragem de Gebelim e, consequentemente, também a rede de rega de Vilar Chão-Parada, em cerca de 500 hectares de área que queremos criar naquele planalto, onde o olival e o amendoal, encontram hoje excelentes condições, onde os agricultores fizeram uma transformação de atividades pecuárias para estas atividades e onde prevemos que este regadio vá ter um grande impacto económico. Estamos a falar de plantações de sequeiro que, obviamente, têm produções mais baixas e, quando estes agricultores puderem beneficiar da água, vamos ter uma regularidade maior das produções, especialmente de azeitona e de amêndoa.
Vamos ter aqui um impacto muito significativo porque hoje Vilar Chão e Parada são das principais aldeias produtoras de azeitona e de amêndoa no nosso concelho. E assim fechamos, para já, esta primeira fase do plano estratégico do regadio no concelho.
Quero lembrar que reabilitámos, requalificámos e modernizámos todos os regadios existentes no concelho e criámos este novo regadio em pouco mais de 10 anos. O grande objetivo vai ser alcançado com este projeto, que é duplicar a área regada no nosso concelho, passando de mil hectares para cerca de dois mil. Isto é muito importante. Alfândega da Fé foi, de longe, o município com maior investimento fixado nesta área, na nossa região e um dos municípios, a nível do país, com maior investimento no regadio, na última década, com cerca de 60 milhões de euros investidos.
Ainda assim, queremos continuar este plano estratégico, estudando outras áreas, outros regadios, outros reforços de regadios já instalados no nosso concelho, nomeadamente no Vale da Vilariça e também na zona central, em Alfândega da Fé, onde temos o regadio da Estevainha e onde é importante continuarmos a beneficiar todo o circuito hidráulico, desde a barragem de Sambade até à barragem da Estevainha, porque temos aqui duas barragens muito importantes, a nível de consumo humano e agrícola e temos, obviamente, de olhar à sustentabilidade deste sistema hidráulico, que em 2022 esteve na iminência de entrar em rutura, nomeadamente na barragem de Sambade, onde estivemos a cerca de 10% das suas reservas.
Queremos, obviamente, reforçar a barragem de Sambade para que reforce a barragem da Estevainha e possamos criar, com isso, uma área ainda maior na zona da Estevainha e levar o regadio à zona do Valongo, que é um importante planalto do nosso concelho, entre as aldeias de Valverde, Eucísia e Sendim da Serra.
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