Ter, 28/06/2005 - 18:05
A homenagem foi uma das actividades inseridas no programa de comemorações que o estabelecimento tem vindo a organizar ao longo deste ano.
O busto e a medalha são assinados por Hélder Carvalho, cuja obra perpetua a vida de um homem que dedicou 30 anos à direcção artística do Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra.
Nascido em Bragança a 24 de Dezembro de 1905, Paulo Quintela faleceu em Coimbra, a 9 de Março de 1987. Foi professor extraordinário de Filologia Germânica na Universidade de Coimbra, desde 1942, e doutorou-se em 1947, mas só ascendeu a professor catedrático após a revolução do 25 de Abril.
Após a publicação de diversos ensaios sobre poesia, em 1960 o Goethe Institut concedeu-lhe a medalha de prata e, em 1973, a medalha de ouro.
Paralelamente ao descerramento do busto, decorreu uma exposição de espantalhos construídos pelos alunos dos estabelecimentos que fazem parte do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela. “É uma iniciativa que surgiu da necessidade de associar às comemorações algo de colorido e foi assim que os alunos começaram a criar um série de espantalhos, que também fazem parte da vida rural e cultura transmontanas”, explicou o presidente do conselho executivo do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela, Germano Lima.
Espantalhos na cidade
A ideia surgiu na sede do agrupamento, mas depressa se espalhou às restantes 29 escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e jardins-de-infância. O resultado são cerca de 70 espantalhos, que serão entregues à Câmara Municipal de Bragança para embelezar diversos espaços da cidade durante o Verão. “Cabe agora à Câmara colocar os espantalhos em locais com visibilidade, para colorir a cidade durante as festas que se avizinham”, salientou Germano.
No que toca às comemorações, para Dezembro está previsto o lançamento dum livro sobre Paulo Quintela, da autoria de João Cabrita, bem como a apresentação da revista alusiva ao centenário e a organização duma exposição sobre a vida do homenageado.
Após as recentes obras de remodelação e a construção de um pavilhão gimnodesportivo, a Escola EB 2,3 Paulo Quintela conseguiu resolver todos os problemas ligados às instalações. O estabelecimento é frequentado por 650 alunos, pelo que o espaço físico está no limite e obriga o conselho executivo a algum esforço para não rejeitar qualquer aluno.
