EDEAF quer mercado internacional

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Ter, 17/05/2005 - 16:39


O homem forte da Agro Business Consulting Development (ABDC), Philippe Juglar, esteve recentemente em Alfândega da Fé para avaliar as potencialidades agrícolas da região em termos de produtos de qualidade, certificação e comercialização.

O responsável daquela empresa de consultadoria internacional na área do agro business esteve reunido com os técnicos da Empresa de Desenvolvimento de Alfândega da Fé (EDEAF) e com o elenco da Câmara Municipal, tendo deixado boas expectativas.
Consciente da excelência dos produtos da região, Philippe Juglar afirmou que “a garantia de qualidade está à mostra, uma vez que a produção ainda se faz de acordo com os métodos tradicionais, sem recurso a produtos químicos”.
Além disso, o responsável acredita que “é esta mais valia que tem que ser potenciada, pois pode afirmar-se como uma característica de diferenciação”. Sendo assim, “a certificação dos produtos de Alfândega da Fé, bem como a constituição de uma imagem de marca forte, 'Terras de Alfândega’ tem que ser inevitavelmente o caminho a seguir, pelo que a EDEAF mantém a aposta de desenvolver e apoiar a produção agrícola local”, garante o presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo.

Qualidade e forte promoção

Philippe Juglar partilha desta opinião. “É disto que necessitam os produtores para entrar no mercado: qualidade associada a uma forte promoção. Pois como afirma é difícil produzir um produto, mas mais difícil ainda é dá-lo a conhecer”, avisa.
Ora, segundo o edil, “este foi o caminho traçado pela EDEAF, daí a importância desta visita, que permitiu trocar ideias, experiências, redefinir estratégias e ficar também a par das necessidades e exigências do mercado internacional”.
Para João Carlos Figueiredo, “um dos grandes objectivos é dar a conhecer os produtos do concelho além fronteiras, sendo a primeira aposta no azeite”. Dado tratar-se de um concelho essencialmente agrícola, onde as principais produções são o azeite, a amêndoa, a cereja e a castanha, entre outros, Alfândega da Fé tem nestes produtos uma forma de dinamizar o tecido económico local.
“Este é o papel desempenhado pela EDEAF, pegar naquilo que o concelho tem de melhor e rentabilizá-lo, quer através da comercialização e promoção, quer através do apoio à formação de empresas agro-industriais”, explica o edil.