Federação Portuguesa de Futebol vai apertar o cerco ao futebol não profissional

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Seg, 20/04/2020 - 13:53


A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) está a preparar mudanças relevantes no futebol não profissional. Os clubes vão ter que provar que têm condições para competir.

Esta semana será decisiva para o futuro do futebol não profissional. Estão agendadas várias reuniões entre a FPF, associações distritais e clubes para definir o os futuros quadros competitivos.

Em cima da mesa está a definição da subida dos campeonatos distritais ao Campeonato de Portugal e o modelo de subida à 2ª Liga.

Segundo apurámos, a Federação Portuguesa de Futebol está a preparar uma série de medidas que garantam que os clubes têm condições para competir. Ou seja, vai haver mais rigor no que diz respeito ao acesso à competição, no combate aos incumprimentos salariais e, sobretudo, na salvaguarda do jogador nacional na formação dos planteis.

A ideia é limitar a inscrição de jogadores não comunitários e os jogadores inscritos por plantel, 27 no total.  Também o número de atletas formados localmente na ficha de jogo vai aumentar de 13 para 18. Quanto ao jogador formado localmente passa dos 13 aos 21 para dos 11 aos 19 anos.

A FPF pretende apertar o cerco aos clubes de forma a garantir que só participam os que têm capacidade para cumprir com as obrigações contratuais. Aos clubes vão ser ainda exigidos planos de actividades, contabilidade organizada e estimativas de receitas e despesas antes de começar cada temporada.

O comportamento dos adeptos também vai contar e deverá ser criado um incentivo para atribuir aos clubes que promovam o fair-play.