Ter, 22/11/2005 - 17:10
Se antigamente estar grávida significava uma “total” paragem de qualquer tipo de actividades, o que levava a um aumento drástico de peso, na actualidade estas situações mudaram e estar grávida não é sinónimo de incapacidade ou doença.
Tal como é referido pela OMS, “todo o cidadão deve fazer 30 minutos de actividade por dia, na maior parte dos dias da semana, de intensidade moderada e de forma contínua ou acumulada”.
Esta recomendação deve ser aplicada também à mulher grávida, de forma a garantir que todo o período de gestação ocorra dentro do normal. Juntando a isto uma alimentação equilibrada, a futura mãe vai adquirir vários benefícios, quer a nível biológico quer psicológico / social.
Segundo estudos efectuados sobre o tema, a nível biológico dão-se melhorias tais como:
• Menor ganho de peso;
• Diminuição de complicações obstétricas;
• Diminuição do risco de diabetes, entre outras;
A nível psicológico / social, os benefícios referenciados nesses estudos são:
• Melhoria da auto-estima;
• Diminuição da ansiedade / stress;
• Diminuição do risco de estados depressivos;
Em relação às actividades físicas recomendadas para as mulheres grávidas, podemos classificá-las em 3 tipos diferentes, segundo o risco que a mulher corre: actividades de baixo, médio e alto risco.
Dentro das actividades de baixo risco, temos a caminhada, o pedalar na bicicleta ergométrica e a natação / hidróginástica.
Quanto às actividades de médio risco estão incluídas a ginástica aeróbica de b, o ténis e squash.
Por fim, as actividades de alto risco são todos os desportos de contacto/combate, o hipismo e o mergulho entre outras.
Cabe, portanto, à mulher grávida determinar a escolha das actividades do seu agrado, sob a monitorização de um professor, atendendo sempre à sua condição física e aos conselhos do seu médico.
Bruno Gonçalves
Licenciado em Educação Física