A memória oral transmontana

Autor de várias dezenas de livros de literatura infantil e infanto-juvenil, o escritor entusiasmou os jovens que, em duas sessões, encheram o amplo auditório municipal, ouvindo-o e interpelando-o sobre a sua carreira e as suas fontes de inspiração.
Alexandre Parafita falou-lhes de livros, de literatura, de leitura, mas sobretudo de memória e de identidade. E tocou-os, especialmente, ao dizer com todas as letras que “uma geração sem memória e sem identidade é como uma árvore sem raízes. Vêm os ventos e as enxurradas e empurram-na para as valetas, até apodrecer”.
O escritor esteve em Mogadouro como primeiro orador na 18ª Feira do Livro de Mogadouro, onde proferiu para a comunidade uma conferência sobre “A memória oral transmontana: textos e contextos”.