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Obra Padre Miguel contesta Adão Silva

Ter, 29/11/2005 - 14:55


A Obra Social Padre Miguel (OSPM), em Bragança, considera “estranha” a preocupação do deputado do PSD, Adão Silva, face à falta de verbas no Orçamento de Estado (OE) para a construção de equipamentos de apoio social no distrito de Bragança.

Em causa está uma carta enviada pelo parlamentar laranja ao ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, onde é exigida a inclusão de verbas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), para a concretização dos projectos das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) da região.
A ausência de financiamento é considerada por Adão Silva como uma atitude de “falta de solidariedade” com um distrito que apresenta várias carências a este nível.
“Esta é uma situação inédita e injusta, visto que, no Nordeste Transmontano existem carências de equipamentos sociais, especialmente no sector de apoio à terceira idade, tão ou mais confrangedoras do que em qualquer outro ponto do País”, sublinha Adão Silva.

Verbas mal distribuídas

A falta de equidade na distribuição das verbas é outro dos pontos criticados pelo deputado do PSD, que acusa o Governo de favorecer as regiões mais ricas, onde as IPSS´s conseguem arrecadar diversos financiamentos.
Esta posição, contudo, é contestada pela direcção da OSPM, visto que o PIDDAC para o corrente ano – delineado pelo Governo de Santana Lopes - também não contemplou a construção de novos equipamentos na região e o deputado Adão Silva não tomou uma posição semelhante.
“É de lamentar que, no passado, o deputado social-democrata não tenha adoptado uma posição semelhante, na mesma qualidade de representante dos interesses do distrito de Bragança”, conclui a direcção da OSPM.
Em carta aberta, os responsáveis da instituição recordam que, no OE definido pelo executivo laranja, o projecto social para a Terceira Idade que a Obra Social pretende desenvolver, designadamente a construção de dois lares e de um atelier de tempos livres, também não foi contemplado com qualquer verba.