Treino atlético feminino: 1ª parte

PUB.

Ter, 22/11/2005 - 17:09


Muitas vezes diz-se que alguém perdeu o norte, querendo com isso dizer que essa pessoa não encontra o rumo certo para alcançar determinados objectivos. No que diz respeito ao treino atlético, acontece, muitas vezes, o mesmo. Não sabem muito bem onde concentrar os esforços para conseguir esses benefícios estéticos que procuram.

São seis (é a minha opinião) os pontos sobre os quais devem fixar a vossa atenção para realçar umas formas elegantes, torneadas e sensuais.
Uns ombros ligeiramente "cheios " e arredondados; uns dorsais nem demasiado largos nem demasiado musculados; uma cintura fina e tonificada; uns gluteos cheios, duros e "arrebitados"; uns femorais cuja curva esteja em harmonia com o quadricipe e, por último, uns gémeos com aspecto de diamante que realcem a sensual anatomia do trem inferior feminino.
Sei que a maioria das mulheres tem um medo especial do treino muscular intenso, pelas consequências que este poderá ter sobre o desenvolvimento de certas partes corporais. A este respeito devo esclarecer o seguinte:
Em primeiro lugar, é certo que o trabalho muscular com cargas pode aumentar o perímetro de determinadas partes anatómicas, devido à hipertrofia muscular associado ao trabalho com pesos. Mas não é menos certo que, em vocês, esse desenvolvimento está limitado por factores como a genética, que determina a estrutura fisiológica, o sistema hormonal feminino, com baixos níveis de testosterona. Por último e não menos importante, a estratégia conjunta de treino e alimentação, que podem adaptar e modificar segundo as circunstancias particulares de cada momento.
E é aqui que reside a chave do enigma. O único modo de moldar o corpo é através do trabalho muscular localizado, acrescentando uns centímetros aí onde fazem falta e reduzi-los nos sítios convenientes, mediante um regime alimentar ajustado ao caso pessoal de cada uma, em particular, e às suas necessidades.
Tenha sempre presente que aí, onde antes havia gordura, agora deverá potenciar a hipertrofia (aumento) dos diferentes grupos musculares, para assim poder equilibrar a globalidade de um conjunto harmónico, segundo a particular simetria de cada uma...