Falando de... A morte de D. João II

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É um ícone do saber português. A nossa alma e o nosso desespero. Aprendemos a ler com ele, com Camilo, Portugal nos seus costumes, nos seus hábitos, nos amores e desamores.

Expurgado do ensino, voltar a este escritor versátil, inconstante e irregular tem sempre algo de estranho e de novo para nos deleitar. Autor de uma obra ingente, grandiosa, legou-nos a compreensão de um Portugal diverso através de dramas, comédias, romances, histórias, folhetins, poesia, polémicas, jornalismo: o quotidiano na sua vulgaridade e na sua plenitude, janela onde nos debruçamos e observamos figuras que ele construiu e animou com o segredo e a força do seu génio.

Ao longo das suas páginas, a vida pulsa em espírito e emoção, em luta e disputa, em carne e sangue, em ciúme e vingança, em ódio e amor, em liberdade e sequestro, em amor exacerbado, onde o romantismo se afina no seu maior esplendor.

Ambições, interesses, virtudes e vícios configuram o Portugal que fomos herdando, língua na sua plasticidade e beleza, definindo-se como a língua de um romancista português, escrevendo em português, retratando tipos genuinamente portugueses e onde muitos dos escritores actuais encontram inspiração e modelo para a sua criatividade.

Embora tenha escrito e vivido uma conturbada existência que o levou ao suicídio em 1 de Junho de 1890, Camilo Castelo Branco, autor de uma das obras mais prolixas da Literatura Portuguesa é, ainda, um escritor para todas as idades e onde se bebe um saber que poucos nos proporcionaram.

De um ecletismo invulgar, numa época em que os meios disponíveis eram escassos, encontramos em Camilo Castelo Branco um conjunto de conhecimentos que dificilmente vemos noutros produtores literários.

Regressados a Camilo, a leitura de Narcóticos, nome estranho para a época e cheio de actualidade para os nossos dias, conquanto por motivos diferentes, obra publicada em 1882, renovou-nos o interesse pela morte de D. João II, a partir de Garcia de Resende, moço de escrevaninha do Príncipe Perfeito. Ricardo Jorge também trouxe à superfície matéria suficiente para a deslindar de algum mistério que ainda perpassa em torno do rei que primeiro imaginou o percurso marítimo para a Índia.

O capítulo sobre a morte de D. João II, presumivelmente envenenado, ocupa uma boa parte de Narcóticos. Tem o título de “Traços de D. João 3.º”, julgamos que por engano. Camilo na origem do nosso interesse, suscitando outras leituras que desenvolveremos ao longo do nosso texto.

A vontade do esclarecimento em aberto de há muito, chegara de forma muito nublada. Garcia de Resende (1470-1536) que ao rei dedicou cerca de 400 páginas, na Crónica de D. João II e Miscelânia, publicada pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, em 1973, num livro em que o encómio aparece a cada momento ao ponto de lhe transmitir um cunho de santificação e onde a verdade nem sempre impera, afirma que D. João II era um homem de muito bom parecer, e bom corpo, de meã estatura, mais grande que pequeno, muito bem feito, e em tudo muito proporcionado, airoso e de tanta gravidade e autoridade, que entre todos era logo conhecido por Rei; o rosto tinha algum tanto comprido, o nariz em boa maneira, a boca muito bem feita, os dentes alvos e bem postos, olhos pretos, graciosos, e de muito boa vista.

Nas coisas de prazer era alegre, de muitas graças, rosto corado em boa maneira, a barba preta e bem posta, o cabelo castanho e corredio, e aos 37 anos tinha muitas cãs, na barba e no cabelo, de que mostrava contentamento.

Mãos compridas, alvas e formosas, pernas grandes e muito bem feitas. Até aos 30 anos foi muito bem disposto, e daí por diante engordou alguma coisa.

Muitos dos elementos biográficos acerca de D. João II foram pesquisados a partir da Crónica de Garcia de Resende, redigida em Évora, por volta do primeiro decénio de mil e quinhentos sobre notas e lembranças que o autor coligiu ao longo da sua vida que vai, seguramente, de 1470 a 1536, cerca de trinta anos após a morte de D. João II, em 1495.

Anteriormente a Garcia de Resende, Rui de Pina (1440-1522), cavaleiro da casa del-rei, guarda-mor da Torre do Tombo, deixou escrita uma crónica sobre D. João II. Comparadas as duas obras, verificamos que alguns capítulos são idênticos, o que leva a supor que Garcia de Resende copiou muito dos seus escritos por Rui de Pina, suscitando por isso a censura dos estudiosos de D. João II, nomeadamente de Alberto Martins de Carvalho que afirma que “o autor cometeu um dos casos mais completos de espoliação literária que se conheceu na cultura nacional”.

Joaquim Veríssimo Serrão, notável estudioso da obra do rei português, mostra-se mais brando na apreciação a Garcia de Resende, aliviando “o moço de escrevaninha”, permitindo-nos parafrasear o que sobre o assunto escreveu, afirmando que nem todas as cópias se podem entender como plágio, tudo dependendo das condições em que se operou e do limite que ela atingiu. Dadas as atribuições de Rui de Pina na corte, encontrava-se o manuscrito na livraria real acessível a quem o quisesse manusear, fácil seria a Garcia de Resende consultar um texto que, servindo de inspiração, lhe forneceria elementos preciosos e indiscutíveis acerca do “seu rei”, amo e senhor. Por outro lado, afirma Veríssimo Serrão, os cânones da época não obrigavam um autor a citar fontes manuscritas, pelo que o silêncio de Garcia de Resende em relação ao cronista oficial não pode traduzir um sentimento de má fé ou de impudor.

Rui de Pina vira D. João II à distância, ainda que vivesse junto da corte, ao passo que Garcia de Resende conheceu-o na sua privacidade diária. No dia da sua morte, em Alvor, Garcia de Resende esteve presente e, segundo escreve “A mim, Garcia de Resende, não tinha porta”, enquanto os outros cortesãos “entravam apenas quando el-rei o mandava”.

De Garcia de Resende sabemos que o rei exaltava muito as honradas donas, e quando lhe queriam falar ia ouvi-las em algum mosteiro, ou igreja afastada, que o não ouvissem, fazendo muita honra às virtuosas religiosas, e aos bons religiosos. E sendo um príncipe muito amigo das mulheres, depois que foi rei, foi nisso tão temperado e casto que se afirma que nunca mais conheceu outra mulher senão a sua. Foi muito católico e em grande maneira amigo de Deus, e temente a ele muito devoto de paixões de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Sagrada Virgem Nossa Senhora.

Não obstante esta informação de fidelidade que Garcia de Resende nos presta, sabendo do contrato nupcial com D. Leonor, assinado em Lisboa a 16 de Setembro de 1473 e do nascimento de D. Afonso, filho legítimo, a 18 de Maio de 1475, D. João foi pai do bastardo D. Jorge, nascido a 14 de Agosto de 1481, fruto da sua relação com D. Ana Mendonça, mulher muito fidalga e moça formosa de muito nobre geração. Potencial herdeiro do trono, pela morte de D. Afonso, é retirado discretamente da corte “por se não espertar mais dor à Rainha”.

A vida do rei processava-se entre Lisboa, Évora e Arraiolos. A peste que grassava nesta época obrigava o monarca a sair frequentemente da capital. Não alimentando uma saúde que lhe proporcionasse algum bem estar, a morte do filho D. Afonso, com 16 anos e vinte dias de idade, casado durante sete meses e 22 dias, agrava o seu estado de saúde. Para esta quebra, suspeitaram de peste ou de peçonha, ou da água que bebeu na Fonte Coberta, em Évora, que provocou a morte de Fernão de Lima, seu copeiro-mor, Estêvão de Sequeira, copeiro e de Afonso, fidalgo, homem de copa. Por outro lado, por uma mulher religiosa, foi el-rei avisado que se guardasse da peçonha que lhe ordenavam dar; el-rei não lhe deu crédito, e quando se sentiu mal, mandou chamar a mesma mulher que lhe lembrou que da primeira vez, ele não lhe tinha dado crédito; provavelmente já teria recebido a mesma peçonha. El-rei agradeceu e pediu-lhe que não dissesse a ninguém.

Em 1492, estando em Lisboa, no mês de Maio, vieram-lhe grandes acidentes e desmaios, estando muito mal em casa da rainha. Até aos 37 anos nunca bebeu vinho. Começou a beber a 17 de Maio de 1492, tendo daí em diante, bebido com grande temperança. Em 1493, em Torres Vedras esteve el-rei muito doente e perigoso e na doença prometeu ir a pé ao mosteiro de Santo António de Castanheira, da Ordem de São Francisco, o que não aconteceu. No Verão de 1494, encontrando-se em Setúbal, localidade húmida, contrária à sua saúde, sofrendo o rei de hidropisia, o rei e rainha decidiram passar o Inverno na cidade de Évora, o que contribuiu para a sua melhoria, indo muitas vezes à caça, bem como ver corridas de touros.

Sempre em busca de um clima que se compatibilizasse com o seu estado de saúde, D. João II vê a sua situação piorar em Julho de 1495, encontrando-se em Alcáçovas perde o gosto de comer, não tendo prazer em coisa alguma.

Nos fins de Setembro, os principais físicos existentes no reino e que acompanhavam o monarca, concordam em enviá-lo para as Caldas de Monchique ou de Óbidos, conquanto o rei já tivesse pensado em passar o Inverno em Santarém. Nas Caldas de Monchique sentiu-se muito contente, admirando fauna e flora. Fruto de algum cansaço, resultado de banhos tomados nas Caldas, sentiu uma grande dor no estômago, ficando muito agastado e triste, perdida a esperança de recuperar a saúde que julgou ter uns dias antes. Muito fraco, cavalgando num cavalo, instalou-se na casa de Álvaro de Ataíde, em Alvor. D. Jorge, o filho bastardo que o acompanhava, foi mandado para Portimão, denominada à época de Vila Nova, servido por Dom Martinho, senhor da Vila. Achando-se cada vez pior, desejou muito ver a Rainha sua mulher e o Duque seu primo, que se encontravam em Alcácer do Sal. A rainha por se encontrar doente, mal disposta, não podia ir. Ao Duque de Beja, futuro rei D. Manuel rogou muito que o viesse ver, não o tendo feito, por ter sido aconselhado a não ir, embora já tivesse iniciado a viagem.

No último estertor, chorando muito, pediu para que o não confortassem “que eu fui tão mau bicho”. No fim do seu percurso vital declarava “Não me chameis Alteza, que não sou senão um saco de terra, e de bichos”. “Fui tão mau bicho que nunca me acenassem que não mordesse”.

No testamento, declara herdeiro o Duque de Beja que governará com o nome de D. Manuel I, pedindo para proteger D. Jorge que será Duque de Coimbra, senhor de Montemor-o-Velho, com as vilas que tinha o infante D. Pedro, seu bisavô.

Faleceu no dia 25 de Outubro de 1495. Era domingo. Pediu que o levassem para a cidade de Silves e lançassem o seu corpo na Sé, e depois levassem daí as ossadas ao mosteiro da Batalha. Tinha 40 anos e seis meses, sendo casado com D. Leonor durante 25 anos. Reinou 14 anos e dois meses, sendo muito virtuoso na vida, segundo Garcia de Resende. Quando o enterraram lançaram três alcofas de cal virgem para ser comido mais cedo, e quando o desenterraram cuidando achar somente os olhos, acharam-no todo inteiro, que se conhecia como em vivo, exalando um suave cheiro não identificado, cheirando muito bem. Esteve na Sé de Silves até 1499. As tábuas estavam quase queimadas pela cal, bem como uma alcatifa e lençol. O corpo estava inteiro, com um cheiro singular, com as suas barbas e cabelos na cabeça e nos peitos, e pernas e braços e estômago teso como se fosse vivo. Puseram-no noutro ataúde, coberto de brocado carmesim, embrulhado num lençol de holanda. O ataúde em que jazia foi todo desfeito em rachas e levado por relíquias.

Garcia de Resende, depois de declarar que acabou santamente, em forma de epitáfio escreverá “e assim jaz o Santo Rei, onde Nosso Senhor por ele fez muitos milagres”.

A leitura de Garcia de Resende pode-nos abrir o campo para um fim infausto para D. João II, embora cubra a vida do rei de uma santificação e de um percurso imaculado que não corresponde à verdade, escamoteando muito do que foram as vinganças levadas a cabo pelo rei numa tentativa de extermínio dos seus opositores. Ainda hoje restam dúvidas sobre o seu falecimento numa vida tão curta. Quarenta anos, confessemo-lo, é tempo escasso para a vida de um monarca que dispunha de vastos meios para a sua prosperidade. Braamcamp Freire, Oliveira Martins e Manuel Bento de Sousa perfilam-se entre aqueles que aceitam a hipótese de envenenamento, ao invés do conde de Sabugosa e António de Lacerda.

No seu cofre particular, na sua “boeta” não encontraram qualquer tipo de veneno, depois do Bispo de Tânger e do Prior do Crato, secretamente, o terem aberto e não terem encontrado mais que um confessionário, duas disciplinas e um celício.

Regressados a Camilo Castelo Branco que nos suscitou o interesse pela morte de D. João, afirma no 1.º volume de Narcóticos:

Todos os historiadores da Península concordam que D. João II foi envenenado por mais de uma vez.

Escreve Camilo na página 25 do referido volume:

Garcia de Resende refere que a primeira dose de peçonha propinada ao seu real amo foi em 1491, quatro anos da sua morte, na ocasião em que se festejavam em Évora, onde estava a corte, nas bodas do príncipe. Findas as festas, o rei, deixando a rainha doente, foi com alguns fidalgos, foi para a Herdade da Fonte Coberta a meia-légua de Évora. Aqui bebeu água dum jarro colhida na sua fonte predilecta e começou logo a sentir-se agoniado, com grande enfartamento e laxidão intestinal. Recolheu-se à cidade, medicaram-no e melhorou. Passados dias sofreu novo insulto de que se recobrou mas perfeita saúde nunca mais a teve. Para confirmar as suspeitas do veneno, três fidalgos que tinham bebido da mesma água, morreram com as mesmas ânsias e desinteria.

Continuando a pleitear, argumenta que em Maio de 1492, nos aposentos da rainha ter-lhe-ão dado peçonha em Lisboa. Esteve muito perigoso à morte. Do que lemos, não consta na Crónica de Garcia de Resende que lhe tenham dado peçonha, embora tivesse estado muito perto da morte.

Quando os médicos o consideravam perdido, no último dos ataques, o rei tivera grandes altercações com a rainha em Alcáçovas, por causa do bastardo que D. Leonor repulsava da sua convivência, reagindo às cóleras do marido, segundo Camilo.

Quanto à trasladação do corpo de D. João II e à sua exumação, Camilo acrescenta que o corpo estava intacto, faltando unicamente a ponta do nariz. Tentando esclarecer a incorrupção do corpo de D. João II, Camilo consulta o lente da Escola Médico-Cirúrgica, José Carlos Lopes que lhe presta um primeiro esclarecimento acerca das condições do terreno onde o indivíduo é sepultado, doença, hábitos, época da inumação, condições atmosféricas, etc. Depois, em notas em francês, que nos permitimos traduzir, lê-se:

Pretendeu-se que os cadáveres dos indivíduos envenenados com arsénico eram mais lentos a putrificar-se: mas ao menos este efeito não é constante.

Um facto que não deve passar em claro, é que o cadáver dos indivíduos mortos na sequência duma intoxicação pelo ácido arsénico, ou arsénio propriamente dito, apresentam assim que o tóxico teve tempo de se espalhar pelo corpo todo uma grande resistência à putrefação podendo mesmo mumificar-se ao fim de um certo tempo.

Um facto digno de realce, é o estado surpreendente de conservação em que se encontra muito tempo após a morte, os órgãos que foram especialmente afectados pelo veneno; o estômago e os intestinos conservam durante anos os traços bem marcados da inflamação, violência de que eles foram a principal origem.

Nalguns casos de envenenamento com arsénico, observou-se um atraso na putrefação e na mumificação nos cadáveres exumados o que se explica pela acção conservadora do arsénico que não se pode produzir assim que existem massas consideráveis de arsénico no corpo.

Mais uma justificação a acrescentar às outras, sobre o possível envenenamento do rei:

O arsénico que mata os grandes organismos, mata os pequenos e mesmo os glóbulos. Isto dá-nos, de seguida, a explicação deste facto estranho que não foi notado por todos os que estão ocupados pela medicina legal; é que nos cadáveres daqueles que sucumbiram pela acção do arsénico, todas as partes em contacto com o veneno conservam-se quase intactas durante semanas.

Ricardo Jorge, por seu turno, em livro publicado em 1922, pela Portugália Editora, que intitulou O óbito de D. João II, depois de citar muitos casos de homicídios perpetrados por altas figuras da governação, considera que a grandeza das lutas de D. João II contra os grandes do reino, as dissensões familiares sobre o principado do bastardo, incutiram suspeição sobre a morte inesperada e prematura do monarca. D. Leonor tem sido ao longo do tempo acoimada de conjuguicida. Com efeito, Camilo não se atreve a apresentá-la expressamente como a instigadora do crime, mas põe em causa mestre João do Porto, físico da rainha D. Leonor. É ainda Camilo que afirma que das notas dos cronistas o rei tinha uma hipertrofia do coração e anasarca consecutiva, embora não seja de pôr de parte colite aguda ou cirrose. Ricardo Jorge afirma que a haver envenenamento o grande tóxico da época era o arsénico, embora considere que o rei faleceu de euremia motivada por nefrite crónica.

Cônscios da grandeza deixada por D. João II, aquando do seu falecimento, a cidade de Lisboa, além dos grandes saimentos que pela sua alma fez, mandou apregoar que nenhum barbeiro fizesse barba, nem cabelo, daí a seis meses sob mui graves penas, o que se cumpriu inteiramente, não tendo sido feito nada de igual em relação a outro rei, o mesmo acontecendo noutras cidades.

Servindo-se do texto de Camilo, interroga-se o autor: que destino teve o cadáver de D. João II? Desfizeram-no os franceses com os trambolhões que lhe deram em 1810. Em 1809 ainda foi visto por Frei Francisco de São Luís que notou que apenas lhe faltava a ponta do queixo inferior, tendo, aparentemente, recuperado o nariz. Em 1810 aproveitaram os ossos esfarelados colhidos no entulho, repondo-os no jazigo da Batalha.

Se o título de Príncipe Perfeito lhe foi atribuído, por Garcia de Resende, que, também, o apelidou de santo, importa referir que Isabel, rainha de Espanha, denominada a católica, teve este desabafo em relação ao rei que, durante a sua governação, mandara Bartolomeu Dias ao extremo mais sul do continente africano: Muerto es el Hombre. Que melhor título para um homem que ajudou a engrandecer Portugal e é cantado em versos do Mostrengo de Fernando Pessoa?

 

Não foi adoptado o Novo Acordo Ortográfico

João Cabrita