Investir para crescer

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O propósito de investir é o de fazer aumentar, ou crescer, a nossa riqueza. É portanto fácil de entender o significado do título investir para crescer. Mas gostava de chamar a sua atenção para um âmbito mais lato que eu quero dar à palavra crescer. Todos gostamos da ideia de fazer crescer a nossa riqueza. Mas porquê? Porque razão todos gostamos da ideia de ter mais dinheiro? Bom, aí as coisas já mudam muito de pessoa para pessoa. Uns querem ter mais dinheiro para comprar coisas, outros para viajar, outros para se sentirem mais seguros para o caso de um acontecimento imprevisto, e continuam por aí fora as razões para se querer ter mais dinheiro. E é aqui que eu quero começar a fazer a relação deste assunto com o tema dos investimentos. A inclinação natural da maioria das pessoas é usar o dinheiro para consumir. Ou seja, para ter prazeres imediatos. Para ir ao restaurante, comprar um carro novo, ou outra coisa que proporcione prazer no momento. O ser humano, na sua natureza, não decide deixar o prazer para mais tarde, para o futuro, abdicando dele no momento presente. Então o que se observa, é as pessoas gastarem praticamente tudo o que têm, ou mesmo endividarem-se, para comprarem coisas para o imediato, que muitas vezes podiam perfeitamente não comprar. Esta realidade fica de alguma forma comprovada numa publicação recente da empresa “casa de investimentos” (sem querer fazer publicidade), que apresenta um estudo feito pela comissão Europeia que aponta que, em caso de falha de rendimentos, mais de metade dos portugueses só tem dinheiro para conseguir pagar as suas despesas durante pouco mais de 1 mês. O ouvinte pode dizer que isso se deverá ao facto de as pessoas terem muito pouco dinheiro e não conseguirem poupar. Nesse caso eu faço-lhe uma pergunta: sabe em que altura é que o nível das poupanças dos portugueses subiu mais significativamente ao longo dos últimos anos? Foi durante o período do Covid, quando os confinamentos obrigaram as pessoas a não sair de casa e, portanto, a não consumir. O que nos leva a pensar que, provavelmente, se houvessem hoje mais confinamentos – não que eu o deseje, é claro - , as pessoas voltariam a conseguir poupar bastante mais. Então a questão que se coloca é: como fazer com que as pessoas poupem mais e consumam menos? Ou seja, como fazer com que as pessoas sacrifiquem mais os prazeres imediatos, transferindo o seu usufruto para o futuro? A resposta é simples e é a seguinte: fazendo-as perceber e compreender de uma forma clara a importância de criar riqueza para o futuro. E é fácil fazer com que as pessoas percebam isso? Não é. E esse é o único problema que existe. A importância de o ouvinte chegar aos 50 anos de idade e ter – por exemplo – acumulado 500.000 de euros, provavelmente, só vai ser do seu conhecimento se chegar a essa idade e não os tiver. Na realidade é isso que acontece na maioria dos casos, ou seja, só quando já é tarde, é que percebemos o significado de algumas coisas. E como fazer então para conseguir acumular - por exemplo – esses 500.000 euros? Eu não me esqueci que - nos episódios anteriores - fiquei de lhe dizer como pode alcançar rendimentos anuais médios de cerca de 10% para os seus investimentos, e vou agora falar-lhe disso. Uma forma que equilibra muito bem o risco e o retorno de aplicações financeiras são os fundos de investimento conhecidos por ETFs. Atualmente ouve-se falar muito nestes fundos, concretamen- te naqueles que refletem o índice norte americano S&P 500. Por que razão estes fundos são muito mencionados, não vou explicar agora por falta de tempo, mas confirmo eles são efetivamente bastante interessantes. Veja o seguinte: ao longo dos últimos 40 anos, eles tiveram um retorno anual médio real em torno dos 10%, o que significa que, se o ouvinte tivesse investido 100 euros por mês durante esse período, teria obtido um rendimento final de 350.000 eur. Se, por outro lado, tivesse investido no início, uma única vez, 10.000 euros, o seu valor final acu- mulado teria sido de 550.000 euros. E se tivesse feito as duas coisas, ou seja, investido os 100 euros por mês, mais os 10.000 euros uma única vez, teria acumulado 850.000 euros. Agora, se para alcançar estes valores vale, ou não, sacrificar alguns prazeres imediatos, é a questão que lhe deixo para reflexão. Se quiser saber mais sobre como funcionam os ETFs e como os pode utilizar para si, pode visitar o site da internet queroinvestir.pt, também a partir da próxima semana. Este site queroinvestir.pt é um site que pertence à Your Money Watcher.

Luís Lourenço

Your Money Whatcher