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Criadores rejeitam chips nos animais

Ter, 20/04/2010 - 10:53


Os criadores de cabras e ovelhas estão preocupados com a portaria que obriga os proprietários dos rebanhos a colocar um “chip” electrónico, para identificar o animal. Esta obrigação não está a ser bem recebida pelos produtores, que alegam o facto que cada dispositivo custar cerca de 20 euros por cabeça.

Apesar da portaria estar em vigor desde início do mês, as Organizações de Produtores Pecuários (OPP) ainda não foram informados pela Direcção Geral de Veterinária (DGV), para se iniciar a colocação do referido “chip”.
“Estamos a aguardar instruções da DGV para começarmos a proceder à instalação do dispositivo electrónico. No entanto, já há muito trabalho sanitário elaborado e tudo isto poderá ser um regresso ao início. A começar este ano, a instalação do dispositivo já peca por tardia ”, afirma o médico veterinário da OPP de Miranda do Douro/Vimioso, Luís Fernandes.
Na óptica do presidente da Associação de Criadores de Raça Churra Galega Mirandesa, Francisco Rodrigues, este dispositivo vai trazer vantagens, apesar dos custos, já que haverá um controlo mais eficaz dos animais.
Segundo o dirigente, este sistema acabará com alguns negócios de compra e venda de gado, por vezes “ilícitos”, já que impede a utilização de brincos de identificação pertencentes a outros animais que estão mortos ou doentes.
A instalação do sistema electrónico no estômago de cabras e ovelhas, através de métodos apropriados, acabou por ser a tónica dominante do 15º Concurso Nacional de Ovinos de Raça Churra Galega Mirandesa, que decorreu em Malhadas, no concelho de Miranda do Douro, e juntou cerca de 70 dos melhores animais daquela raça.