Qui, 05/05/2011 - 09:06
O presidente da Câmara Municipal de Vinhais (CMV), Américo Pereira, realça a importância deste investimento para o concelho, uma vez que vai gerar 250 empregos directos. Além disso, estes empreendimentos também poderão ser aproveitados para turismo, uma vez que vão ser construídos a cerca de 5 quilómetros da vila, abrangendo as freguesias de Vinhais, Vilar de Peregrinos e Vale das Fontes.
“Além de ser uma mais-valia em termos de criação de emprego é também uma mais-valia em termos de recursos financeiros, porque a empresa que venceu o concurso estará disposta a negociar connosco algumas contrapartidas”, enaltece o edil.
As pequenas barragens irão começar a ser construídas no início do próximo ano e terão um impacto ambiental reduzido, o que significa que a construção das mini-hídricas vai ser positiva para o concelho. “É a chamada construção em cascata, que funciona em pequenos açudes, para que o impacto ambiental seja pequeno e positivo”, enfatiza Américo Pereira.
O presidente da CMV lamenta, no entanto, que o Estado não entre em negociações com os municípios onde são instalados estes empreendimentos hidroeléctricos. “Com este concurso para a exploração de hídricas em Vinhais, o Estado arrecadou mais de 4 milhões de euros, que foi quanto custou o alvará. Para o concelho de Vinhais não veio nada”, denuncia o autarca.
Perante esta situação, Américo Pereira afirma que é urgente rever a legislação. “É uma injustiça o Estado estar a financiar-se à custa dos recursos existentes nestas regiões, ou seja, à custa daqueles que mais precisavam de ser ajudados”, conclui o edil vinhaense.