Ter, 29/04/2008 - 11:58
Além disso, a pista do aeródromo de Vila Real não permite a aterragem do aparelho com mais de 14 ocupantes, o que limita a operacionalidade da aeronave, uma vez que nunca poderá lotar a capacidade em Bragança.
O avião, adquirido pela empresa em sistema “wet-leasing”, já tem licença para operar no espaço da União Europeia. No entanto, as ligações aéreas Bragança – Lisboa só devem ser retomadas no próximo mês. “Faltam, apenas, alguns estudos da parte do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), para que sejam cumpridas todas as normas e penso que a curto prazo vamos começar a voar”, afirmou José Ribeiro.
Aeronorte está a estudar a viabilidade dos voos entre Bragança e Paris (França)
Recorde-se que a Aeronorte vai retomar a carreira aérea Bragança- Vila Real- Lisboa, que está suspensa desde o passado dia 17 de Março, depois da empresa Aerocondor ter perdido a licença para voar.
O Governo entregou esta rota à nova operadora por ajuste directo, que vai efectuar esta ligação durante os próximos seis meses. A decisão final só será conhecida através do concurso público internacional que o Governo vai lançar para adjudicar esta linha.
Para já, a Aeronorte vai receber um subsídio estatal de 1,19 milhões de euros por ano, um valor que poderá oscilar consoante a taxa de ocupação do avião. “Quanto maior for o número de passageiros menor será a compensação financeira”, explicou José Ribeiro.
A operadora vai manter duas viagens diárias em cada sentido, de segunda a sexta-feira, que custam cerca de 117 euros (ida e volta) entre Bragança e Lisboa.
A empresa prepara-se, ainda, para instalar um hangar no Aeródromo de Bragança, que representa um investimento de 1 milhão de euros e deverá estar concluído até ao final do ano. Através deste projecto, a Aeronorte pretende atingir novos segmentos de mercado, nomeadamente turistas e emigrantes.