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SÓCRATES E SEUS DISCíPULOS

Não, não venho falar do Sócrates, o filósofo da antiga Grécia que ensinou os homens a olhar para dentro de si e que condenado ao exílio ou à morte, preferiu a segunda bebendo cicuta !
Este Sócrates, de seu primeiro nome José, destacado socialista a quem os portugueses confiaram no passado o governo da Nação, bebe champanhe do caro, veste roupa de marca, tem apartamento de luxo em Paris e deslumbrado pela Gália, para dar a bota com a perdigota, gastava à grande e à francesa! E gastou tanto ou tão pouco, que dando demasiado nas vistas, jornais e tribunais foram no seu rasto para saber onde ficava a árvore das patacas.
Decorridos que estão já quatro anos de complexas e demoradas investigações e um mar repleto de sucessivas noticias, chegou agora à mão dos portugueses o despacho de acusação, um gigantesco volume de mais de quatro mil páginas, que o deverá levar a juízo.
Finalmente o castelo ruiu e na enxurrada esbracejam e sobrenadam também ilustres e poderosas figuras da banca e da política que há bem poucos meses desfilavam vaidosos na passerelle das grandes empresas e regurgitavam frases feitas pelos aparentes sucessos alcançados. Zeinal Bava laureado nas academias, o bem remunerado Granadeiro e o empertigado Ricardo Salgado se não foram acólitos, souberam pelo menos zelar pelos seus pessoais interesses. E como foram brilhantes nessa espinhosa missão!..
Face a este lamentável episódio cuja dimensão e gravidade não tem paralelo no Portugal renascido em Abril longínquo, o que me ocorre em primeiro lugar é gritar bem alto e repetir quão importante é a justiça num país que se deseja equilibrado e justo, e deixar aqui uma vénia de agradecimento aos magistrados, inspectores judiciais e fiscalistas que, esses sim, dedicados e zelosos cumpriram a sua missão.
Depois que os tribunais julguem com celeridade, serenidade e segurança. E finalmente, que os políticos corrijam os circuitos promíscuos que permitem vantagens em proveito próprio à custa dum labirinto legislativo, algumas vezes elaborado tendo no horizonte objectivos à margem do interesse público.
Neste já longo percurso de quatro décadas de liberdade e menos responsabilidade, abundam os casos de corrupção que têm enchido os nossos jornais, sendo certo como muitos se recordam que a culpa morreu solteira, ou por dificuldades de prova face à muita experiencia e astúcia dos advogados ou usufruindo da permeabilidade do nosso generoso código de justiça.
Ainda por uma questão de justiça, como seria interessante recuperar quanto se disse e protestou, por causa das sucessivas prorrogações do prazo das investigações e constatar hoje como ele foi importante ou mesmo determinante para apanhar na rede mais uns tantos figurões que a coberto duma aparente boa imagem pública são agora arguidos no processo.

Mirandela, 15 de Outubro 2017
 

Quem pensa que a distância faz esquecer, esquece-se que a saudade faz lembrar

Ter, 24/10/2017 - 11:15


Olá familiazinha!
“Que saudades eu já tinha da tão preciosa chuvinha!” Embora tardio, já chegou o sangue da terra. Veio a ajudar a terminar com o flagelo dos incêndios e na agricultura ainda lhe pode valer à castanha mais tardega e à azeitona.
Afinal, o nosso magustão da família do tio João é sábado, dia de S. Martinho, 11 de Novembro, na Rural Castanea, em Vinhais, no maior assador de castanhas do mundo. Já sabe que contamos com a sua presença.
Na última semana estiveram de parabéns a tia Ana Abuim, de Tuizelo (Vinhais) fez 84 anos; a tio Glória, de Alimonde (Bragança) e a tia Deolinda, de Sendas (Bragança) completaram 81 anos; a tia Ludovina, de Outeiro (Bragança) festejou 62; o tio Delmino Ferreira, de Freixedelo (Bragança) comemorou os seus 54 anos.
E sabem quem já entrou nos “entas”? Foi o tio Rui Mouta
que chegou aos 40. Parabéns a todos e muita saúde.
Neste número vamos abordar o tema da saudade, “doce poema que ninguém entendeu, vontade de ter de novo aquilo que se perdeu”.

Tensão e Hipertensão arterial

Existem, no entanto, vários fatores que podem fazer com que esta pressão sobre as paredes das artérias aumente em excesso. Estamos, então, perante um cenário de hipertensão.
Em Portugal, existem cerca de dois milhões de hipertensos. Todavia, deste número, apenas 50% sabe que sofre desta patologia, 25% está medicado e 11% tem a tensão efectivamente controlada, aumentando assim o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares, como AVC ou enfarte.