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POR FAVOR, NÃO COZINHE O MEU GATO

Confesso: não li nem investiguei sobre o tema. Tal, porém, não me confere o direito de usar o argumentum ad ignoratiam, na medida em que existem pré-requisitos e vivências potencialmente capazes de me conduzirem à reflexão. Formularia votos para que todos iniciassem a discussão a partir dos mesmos princípios que eu, o que, em última análise, me converteria num déspota dentro de uma concepção racionalista o que tornaria o meu pensamento ainda mais absurdo. Assim, convictamente defensor dos valores democráticos, jamais defenderei o pensamento único nem, tão pouco, resistirei a uma boa argumentação que me convença do contrário do que afirmo.
Assumir a ignorância nos tempos que correm, parece-me ser um ato digno. Legislar sem refletir e sem explicar os princípios e os fundamentos da lei raia o indecoroso. Foi o que, no meu ponto de vista aconteceu no dia treze de outubro na Assembleia da República. Compreende-se que, para nós portugueses, esse dia já tenha um significado especial e que, enfim, amoleça ainda mais os corações de manteiga que palpitam pelos corredores de S. Bento. Mas daí a votar uma lei que deixa nas mãos dos proprietários dos restaurantes a decisão de cães, gatos e outra bicharada poderem entrar nos espaços, parece-me ir além do espectável sobretudo e quando, apenas o PSD não votou a favor ou, pelo menos, ter-se-á abstido.
Nada tenho contra cães e gatos. Pouco dado a falar da minha vida pessoal, não me coíbo de dizer que aprendi a andar com um cão e, desde sempre, houve animais destes em minha casa. Mas, por mais que queira, não consigo ver-me sentado à mesa e um pelo volátil aterrar no molho da deliciosa francesinha. Se, por desleixo, na travessa vai um cabelo lustroso da jovem empregada, seria censurado se, de dedo em riste, não apontasse a incúria; ainda não sei como me comportar se tal for pelo de cão… talvez seja considerado um bruto, um bárbaro ou um retrógrado assentimental se rejeitar a comida. 
Suponha-se agora, que uma criança almoça calmamente com a família e está a meio da refeição, num desses restaurantes onde é permitida a entrada dos animais de estimação (diferente dos cães de assistência já autorizados por lei de 2015). Entra um cliente com um gato e a criança começa a ter reações estranhas porque é alérgica ao pelo do bicho. Quem tem de sair? - A criança porque o bicho cumpre a lei. Como ouvi que há projetos de lei que nem sequer salvaguardam o incómodo que tais alimárias possam causar e, poderão circular livremente pela sala, a qualquer momento pode o bichano entrar na cozinha pelo que, pelo menos, deverá o dono o animal advertir o cozinheiro para que não o confunda com lebre… ainda nasci no tempo em que o gato luzidio da professora era servido em lauto banquete da rapaziada, numa fria noite de inverno.
Se conselhos posso dar, é que os donos dos restaurantes adiram imediatamente à lei porque se o cliente pode levar o animal que quiser, também eles podem ter no seu estabelecimento o bicharoco que melhor o servir. No meio de tudo isto, quem não terá a vida facilitada são os agentes da ASAE, a menos que se dê mais um arranjinho à lei. Estou a imaginá-los com aquele ar sisudo, a entrar na cozinha, e a preparar-se para passar a multa porque viu umas baratas a esconder-se por detrás da fritadeira. Face ao exposto, sempre se pode alegar que são os animais de estimação.     
Melhor é não falar em ratos porque estes levar-nos-iam a outro tipo de elucubrações. Só não entendo porque, passado um mês, os dejetos de ratos encontrados no Pólo 2 do agrupamento de escolas de Macedo de Cavaleiros serviram para abrir o noticiário das vinte, numa rádio nacional, quando se num sítio se alimenta o corpo, no outro alimenta-se o espírito.  

PEQUENO DEMAIS PARA CRESCER POBRE DEMAIS PARA ENRIQUECER

“Portugal é demasiado pequeno e demasiado pobre para gastar dinheiro em investigação fundamental”. Esta afirmação sendo errada, como a seguir tentarei demonstrar, é estranha. Porque foi dita por alguém com responsabilidades políticas e executivas no interior do país.
Pelo contrário, um país como Portugal tem de, precisamente, apostar na investigação fundamental. Foi quando o nosso país se “esqueceu” que era pequeno e pobre que se agigantou, se fez grande, chegou à Índia e ao Japão, dominou os mares e espantou as grandes potências daquele tempo, rivalizando com elas em riqueza, possessões e domínio.
Pequena e com poucos recursos era a Bial quando apostou o que tinha e o que não tinha na investigação fundamental que lhe conferiu o conhecimento necessário à sintetização de uma molécula que lhe abru as fronteiras dos mercados internacionais e a levou, de forma rentável, aos melhores mercados europeus e americanos. “Pequeno e pobre” era o Instituto Politécnico de Bragança e foi a aposta do seu brilhante Diretor, precisamente, na investigação fundamental que o guindou à posição cimeira no ranking dos politécnicos nacionais e a um honroso e destacado lugar no panorama internacional.
A distinção e relevo que os bons resultados grangeiam nestas áreas são uma preciosa mais valia no mundo globalizado em que vivemos. O conhecimento é, cada vez mais, a fonte da riqueza das nações tal como o demosntram os seguidores de Adam Smith, onde pontuou o luso descendente David Ricardo. Já nada se inventa hoje sem se saber muito como diz frequentemente um célebre investigador português. A era em que vivemos é a era do conhecimento e é esse o maior vetor de desenvolvimento contemporâneo. Quase tudo o que temos e possuímos tem por base muito conhecimento científico e a maior valia está no desenvolvimento que daí advém. É portanto esse o caminho. É certo que o retorno nem sempre é fácil, nem sempre é rápido, nem sempre aparece no chamado “tempo útil” mas essa é, curiosamente, mais uma razão para a aposta nessa área.
A investigação fundamental, no nosso país é, direta ou indiretamente, financiada por fundos europeus, quer estes venham diretamente do European Research Council (ERC) quer sejam distribuídos pela FCT ou, mais recentemente, canalizados através das CCDR’s. Ora os projetos atribuídos pela ERC, e a participação portuguesa tem, felizmente, uma elevada taxa de aprovação, constam de fundos, com comparticipação a cem por cento, de milhões de euros que, só por isso, representam uma injeção líquida de significativas verbas no mercado nacional. Os projetos ERC têm um valor mínimo de um milhão e meio de euros para os iniciais e chegam aos dois milhões e meio para os avançados. Só em 2014 foram vinte e seis milhões de euros que chegaram ao nosso país, através deste programa europeu.
Quanto a isto é necessário ainda esclarecer uma confusão tremenda que, para grande surpresa, anda a ser difundida. Há autarcas que acham que nas CCDR, há, nos fundos europeus uma fatia exagerada de verbas destinada às unversidades. Isto é um erro crasso, até porque é afirmado como se houvesse aí algum entorce, algum “desvio” de recursos. Nada disso.  Tal fatia “destinada às Universidades” é dinheiro do Programa Horizon2020 que foi aprovado autonomamente e o entorce que pode haver é o de ter sido agregado aos fundos de Desenvolvimento Regional que em Portugal tomou o nome de Portugal 2020 o que talvez tenha contribuído para a confusão. O Programa Horizon2020 é destinado integralmente à investigação científica e é anterior ao outro. Foi, curiosamente, anunciado, pela primeira vez, em Bragança, no âmbito do Congresso da EARMA que ali se reuniu em 2011 e foi aí revelado quer o nome, quer o montante. Foi o governo de Passos Coelho, nomeadamente o ministro Poiares Maduro, que resolveu juntá-lo aos restantes fundos e entregar a sua gestão às CCDR’s numa infeliz decisão, por razões que não há espaço aqui para explanar. Mas a disponibilidade desta área nao é intermutável com a outra. As autarquias nunca poderiam usar esse dinheiro para qualquer outro fim. Se não forem as Universidade e Institutos de Investigação portugueses a dar-lhe adequado uso, será “recuperado” por Bruxelas e encaminhado para outro país da União. É bom lembrar que as regras de financiamento são, neste caso muito distintas. O Horizon2020 contempla um financiamento a 100% ao contrário do restante Portugal 2020 que exige uma contrapartida nacional.

 

Tirai as cabeças aos fósforos!!!

Muito antes do Verão vi um cartaz de uma máquina de lavar a roupa que lançava uma língua de fogo pela porta onde é suposto meter a roupa. Achei criativa a ideia da coexistência surreal da água e do fogo e isso sugeriu-me uma explicação para o cartaz. Uma explicação demasiado Bragançana mas ainda assim uma explicação. Seria, então, a materialização, a tradução plástica pós-modernista de um grito de alarme tão nosso conhecido, “ fujam! que arde a fonte de Moredo”. Não imaginava, na altura, que o cartaz podia ser tão premonitório. Vivemos um Verão sob o signo do fogo e com índices de sinistralidade nunca imaginados. E os danos colaterais caíram, por inteiro, no regaço do Governo que de repente se tornou o rosto do nosso desconforto e em parte por culpa própria. Se o Governo fez bem em esperar pelas conclusões da Comissão Técnica para decidir sobre as medidas de fundo, nada justificava que as medidas de curtíssimo prazo ou urgentes tivessem tido o mesmo tratamento. Além disso evitavam o rótulo da inação. Mas quando já estava marcado o Conselho de Ministros para tomar medidas sobre as conclusões da Comissão Técnica eis que o País se incendeia de novo. Aí, o Presidente da República, em frenesim juvenil, sai a terreiro e declara “urbi et orbi” que tinha de ser feito aquilo que… que já estava combinado ser feito. Nesta vertigem induzida todos quiseram mostrar serviço. Houve moção de censura, pedidos de demissão, exigência de pedido de desculpas, a obrigatoriedade dos pagamentos de indeminização já, manifestações contra os incêndios (como se do outro lado estivessem os que são a favor dos incêndios). Tudo isto acompanhado pelas carpideiras de serviço que são as televisões. Então o PAN propôs 14 medidas, o CDS mais de 40 (quarenta! Imagine-se. A Drª Cristas só se esqueceu de mandar tirar as cabeças aos fósforos) tudo isto numa escalada que me incomodou porque acho que mesmo a demagogia tem de ter limites. Até porque o nível de responsabilização do Estado perante as vítimas não é igual para todos os casos. Os que morreram na estrada morreram na utilização de uma infraestrutura do Estado que estava em serviço. Assim o Estado é completamente responsável pela segurança dos utentes e terá de os ressarcir do seu infortúnio. Em relação aos outros, cada caso será um caso mas nas situações de casa envolvida por floresta e com mato até à entrada, tenho dúvidas que haja responsabilidade do Estado, porque há lei que obriga ao desmatamento em perímetro urbano, logo os proprietários seriam os primeiros responsáveis. Uma fábrica de milhões de Euros, encravada na mata e sem qualquer sistema de segurança contra incêndios é um risco que o proprietário assumiu. E aqui há um pormenor curioso: quando se quis inscrever na lei a obrigatoriedade da desmatação em perímetro urbano sob pena de expropriação, o CDS todo se encristou (passe a redundância porque o CDS sob a liderança da Drª Cristas anda sempre encristado) dizendo que era um atentado à propriedade privada. Há aqui qualquer coisa que não bate certo. Mas há mais. Acusam a mata de não estar ordenada, de não ter aceiros, de não estar desmatada e que assim além de vulnerável aos incêndios ainda os potencia mas foi assim que os privados a criaram. Segundo números amplamente divulgados, o Estado só tem 3% da floresta. Como lhe pode ser imputada responsabilidade de 100%?         
Foi neste ambiente que o Governo foi obrigado a tomar medidas de imediato. E se as de curto prazo são mais ou menos consensuais, as de longo prazo são mais controversas logo deviam ser mais trabalhadas, mais amadurecidas até porque agora devemos ter algum tempo de defeso. E, de acordo com as conclusões da Comissão, o Governo vai privilegiar a prevenção em detrimento do combate aos incêndios. Isso já provocou uma reacção intempestiva, desbocada e malcriada do Presidente da Liga dos Bombeiros.(Um Governo tem de estar muito fragilizado para suportar a arrogância malcriada de um “qualquer” em ameaças ao Primeiro Ministro sem consequências imediatas.) Mas apesar das vozes discordantes, de quem defende alguma coisa para si, eu também sou pela prevenção porque ninguém apaga incêndios na mata. E não digo isto para apoucar os bombeiros Portugueses mas como conclusão das imagens que a televisão nos deu dos incêndios da Austrália, do Canadá mas sobretudo da Califórnia. Aí, bombeiros equipadíssimos e cheios de Know-how deixaram arder a mata tal como nós em Pedrógão. Não, o combate não pode ser por aí. Sou, pois, pela prevenção se isso significa: o patrulhamento pelo Exército das zonas mais sensíveis; a vigilância aérea feita pela Força Aérea Portuguesa; a desflorestação e desmatação das bermas das estradas; a limpeza efectiva dos perímetros urbanos; a utilização do radar meteorológico na deteção das plumas de fumo; o reforço das equipas de vigilantes; a compartimentação da floresta por aceiros generosos perfeitamente desmatados e com cortinas de árvores de folha caduca para que o fogo esmoreça e se torne combatível; ainda a compartimentação, condição necessária para se poderem fazer contra-fogos e que nunca vi reivindicada pelos bombeiros; e ainda uma alteração procedimental para dar algum alento à prevenção que era haver julgamentos sumários para os suspeitos de atearem incêndios apanhados em flagrante delito. Sei que os julgamentos sumários para crimes graves foram declarados inconstitucionais mas também sei que os legisladores, se for caso disso, saberão expurgar a Lei dessas inconstitucionalidades. Era psicologicamente importante a vários níveis: aos Guardas transmitia a sensação de dever cumprido versus a frustração de ver os suspeitos, muitas vezes, a aguardar o julgamento em liberdade; para os incendiários seria inibidor uma vez que seria mais clara a associação do castigo ao crime; às populações transmitiria a sensação de segurança e a confiança que a visibilidade dos actos da Justiça dão. Também aqui sou pela prevenção.
Já não sou pela prevenção se ela tiver de passar, como alguns defendem, pelo repovoamento do interior e o regresso às práticas ancestrais da agricultura.(Remeto essas opiniões para o domínio da poesia.) Também não sou pela prevenção se ela passar pela desmatação da floresta. É um despesismo que além de não tornar a floresta incólume (veja-se o pinhal de Leiria) a tornará inevitavelmente anti-económica. Mas a insistência pressionante com que se fala de desmatação faz-me pensar estar em embrião o lobby da desmatação.
Outro? Deus nos livre.

Oliveiras sim, eucaliptos não!

Vale a pena evocar e, porque não, que os mais directamente envolvidos comemorem o venturoso evento com a devida dignidade. Melhor dizendo: trata-se de um imperativo moral.
Os órgãos de comunicação social, nacionais e regionais, com especial referência para as televisões, mais focadas na Web Summit Lisbon, quando as tragédias de Pedrógão Grande, de Oliveira de Hospital ou de Vouzela já caminham para o esquecimento, não lhe deram o merecido tratamento, com excepção do Diário de Notícia que o destacou na revista Magazine de 5 de Novembro. Merece, por isso, a devida vénia.
Aconteceu em 31 de Março de 1989, já na vigência desta mal-amada democracia que os poderosos do costume não desistem de amordaçar e viciar.
No campo de batalha, porém, não se viram bandeiras do PS, do PSD ou do CDS e muito menos se fizeram notar as meninas do BE, os “apparatchik” do PCP ou os habituais agitadores dos grémios sindicais. Foi a prata da freguesia que tudo promoveu e organizou, arregimentando os fregueses no final da missa dominical com o toque dos sinos a rebate.
Não se tratou sequer duma revolução, é certo, mas tão-somente de uma justa revolta de camponeses determinados a defender o seu habitat natural, as suas hortas, olivais e vinhedos da infestação alienígena importada da distante Austrália pelos todos poderosos capitalistas da celulose, que ameaçava chupar-lhes a água e o sangue e tudo reduzir a cinzas, ao menor descuido.
À carga policial forte e feia, que meteu tiros para o ar e bastonadas, respondeu o povo com transmontana bravura, compostura e raras pedradas. E assim foi que homens e mulheres, velhos e crianças fizerem valer a voz do seu amor, direito e razão, sobre o extremoso vale da ribeira de Lila, gritando: Oliveiras sim, eucaliptos não!
E porque a oliveira é emblema e motivo de paz não houve mortes nem feridos, muito menos “catarinas eufémias”, tendo revoltosos e repressores acabado em alegre e pacífico ágape, que meteu vinho e borrego assado. Desde então, naquele chão sagrado assim esconjurado dos daninhos eucaliptos, florescem viçosos olivais prateados, imunes aos incêndios florestais.
Esta lídima lição de democracia e poder local, que os machuchos de Lisboa devem ter em conta, aconteceu há 28 anos, em Veiga de Lila, no concelho de Valpaços, à sombra da serra de Santa Comba. Não no Alentejo vermelho mas no ardente coração da Terra Quente transmontana.
Lição que os autarcas transmontanos devem começar por bem aprender e melhor respeitar desde logo deixando os partidos à porta dos paços do Concelho onde só deve entrar e tomar assento o povo a que pertencem.
Muito em particular os autarcas da alargada bacia do rio Tua, com a nova presidente da Câmara de Mirandela à cabeça, de quem muito se espera e em quem muita gente acredita. Começando desde logo por defender com alma e coração o cumprimento imediato, integral e rigoroso do Plano de Mobilidade do Vale do Tua, sobretudo no que às compensações devidas às populações lesadas diz respeito.
Assim como é de vital importância que, na esteira do genial Camilo de Mendonça que há cinquenta anos atrás o congeminou e iniciou, de uma vez por todas se levante o indispensável e urgente sistema integrado de aproveitamento das águas dos rios da Terra Quente, para regadio e abastecimento das populações.
Uma eventual quebra de abastecimento de combustíveis a Trás-os-Montes em cujas terras não brota petróleo até poderia ser admissível, mas uma falha dramática de fornecimento de água às populações da Terra Quente, como aconteceu no concelho de Bragança e no distrito de Viseu, por exemplo, quando os rios são deixados a correr negligentemente para o mar, seria obviamente criminosa.
Se tal acontecer, esperemos que não, aí estará a gente de Veiga de Lila para dar o lamiré.
Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico.

ANTIBIÓTICOS: USE-OS COM PRECAUÇÃO!

O que são os antibióticos?
Os antibióticos são medicamentos que matam ou inibem o crescimento de bactérias, ajudando a curar infecções em pessoas ou animais. Destinam-se a tratar infecções causadas por bactérias, não sendo eficazes contra vírus ou fungos, por exemplo. Nem todos os antibióticos são ativos contra todas as bactérias. Um antibiótico pode ser eficaz contra vários tipos de bactérias ou contra apenas um.

Magustão em dia de S. Martinho

Ter, 14/11/2017 - 11:08


Olá familiazinha!
Nas madrugadas de agora já tenho “apalpado” a geada bem apalpadinha.
Esta geada vem ajudar a curar o vinho e as pessoas também
já começam a pensar na data para matar o seu porquinho.
Esta última semana foi muito produtiva para o desenvolvimento do amor e da amizade da família do Tio João, pois tivemos vinte novas apresentações, das quais destacamos a equipa feminina de futebol da Associação Desportiva de Paredes (Bragança), que milita no campeonato distrital de Infantis, sendo a única equipa totalmente feminina que joga com equipas mistas e masculinas. Ficamos contentes por constatar que a maior parte das apresentações foram de pessoas jovens, o que significa sangue novo para a família, entre eles alguns estudantes da ESTiG (Escola Superior de Tecnologia e Gestão) que, desta forma, dão miminhos aos seus avós que nos ouvem nas suas terras.
Como a vida não são só alegrias, ficámos tristes com o falecimento de Maria do Carmo Lousinha, de Vila Nova (Bragança), filha do tio Lousinha e da tia Bernardete, que Deus chamou aos 53 anos, deixando três filhos ainda jovens, depois de uma leucemia prolongada. Chegou ao fim o seu sofrimento com o descanso eterno.
Deus também chamou a Si o tio Jacinto, de Genísio (Miranda do Douro). As nossas condolências às famílias enlutadas.
Quem esteve de parabéns foram a tia Isabel Freitas, de Santiago (Armamar), que chegou aos 87 e é uma grande ministra da oração para a nossa família e o tio António Frazão, da Bouça (Mirandela), que completou 83 anos. Que para o ano os festejem novamente connosco.
E agora vamos ao magustão!