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“A nossa preocupação é cuidar bem de quem vive e de quem gosta de viver no concelho”

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Qua, 06/09/2017 - 12:10


Artur Nunes é presidente da câmara municipal de Miranda do Douro há oito anos e recandidata-se para mais um mandato. Aos 50 anos, o economista, diz que pretende concluir este projecto, a que se propôs para 12 anos. Um projecto baseado na captação de investimento com o objectivo de “Honrar Miranda do Douro e os Mirandeses.” 
 
 

“Há quatro anos ganhei por 12 votos, mas com um se ganha, com um se perde”

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Qua, 06/09/2017 - 12:03


Francisco Guimarães, de 55 anos, oficial de registos e notariado e actual presidente do município de Mogadouro, recandidata-se como independente apoiado pelo Partido Socialista à câmara de Mogadouro. Propondo-se alcançar um segundo mandato nas eleições de 1 Outubro, o candidato quer apostar nas áreas social, educativa, agro-industrial e na melhoria do sistema de abastecimento de água.

 

 

Doença Venosa Crónica – Prevenir e controlar

A insuficiência das veias das pernas - em consequência de alterações na parede e nas válvulas das mesmas - faz com que o sangue tenha mais dificuldade em ser transportado de regresso ao coração, acumulando-se nas pernas.
Esta acumulação de sangue nas pernas leva à inflamação venosa e, consequentemente, ao aparecimento dos primeiros sintomas, como a dor, pernas cansadas e pernas pesadas, bem como às situações mais graves de varizes, edema (pernas inchadas), alterações da cor da pele ou mesmo úlcera venosa.
 
Fatores de risco

O partido que falta à Região de Trás-os-Montes e Alto Douro

Trás-os-Montes, e o Alto Douro, têm tido autarcas excelentes. Presidentes de Câmara e de Junta de Freguesia. Poucos. Não tantos quantos os necessários para provocar o progresso definitivo da Região, é certo.
Conheço e reconheço a obra de alguns, que não cito porque não é esse o propósito central desta crónica, porque não quero ser injusto e ainda porque, sendo amigo pessoal de muitos, também não quero dar aso a que digam que me movem motivos pessoais.
Trás-os-Montes e Alto Douro também têm tido muitos políticos famosos, de alto gabarito, embora ser-se famoso não signifique que se é herói. Poderá ser-se simplesmente vilão e ser vilão e famoso não é glória nenhuma.
O problema reside, sobretudo, quanto a mim, no regime político vigente que lançou o país, e em especial as suas regiões interiores, em becos sem saída mas que convém distinguir do sistema democrático teórico que possui virtudes incontestáveis.
Trás-os-Montes e Alto Douro são disso exemplos mais que evidentes porque estão amordaçados pelos partidos que em Lisboa ditam leis e que fazem dos autarcas meros moços de recados. Por isso os seus olivais, soutos, vinhedos, saudosos trigais, hortas, paisagem genuína, ares e rios não ousaram, até hoje, ser devidamente valorizados. Por isso os transmontanos e os alto-durienses continuam a emigrar em procura de melhor vida. 
Veja-se o caso dos rios, ou das águas em geral, sector em que Trás-os-Montes e Alto Douro, felizmente, ainda não vivem o drama de outras regiões. Águas que continuam a correr livremente para o oceano sem que as populações ribeirinhas delas tirem outro proveito que não seja refrescarem-se em meia dúzia de praias improvisadas, ditas fluviais, na época estival.
Por isso a EDP, verdadeiro negócio da china, ousou emparedar o Tua e o Sabor para seu consumo privado, a troco de uns amendoins que atira às populações como a macacos enjaulados: jogos florais a premiar meia dúzia de aldeias, um tímido plano de mobilidade que faz que anda mas não anda e tabuletas alienígenas nas entradas de Mirandela com o sibilino dizer Parque Regional do Vale do Tua. Tudo só para calar os mais contestatários. 
Falta um partido a Trás-os-Montes e Alto Douro, portanto. Livre. Independente. Ambientalista. Regional e regionalista. Que pugne pelos interesses da Região como um todo e acima de tudo e que não sirva aqueles que apenas projectam ganhar dinheiro para levar para fora.
Partido vocacionado para eleger verdadeiros autarcas e deputados transmontanos e alto-durienses e que se não enrede nos ditames políticos e corruptores da Lisboa macrocéfala e centralizadora. Que ouse, entre outras coisas, promover uma política de repovoamento coerente e consequente, privilegiando, naturalmente, os milhares de transmontanos e alto-durienses emigrados.
Só desta forma as universidades, os centros culturais, as bibliotecas, os museus, os teatros, as cooperativas, os jornais, os grupos desportivos e as empresas transmontanas alcançarão o brilhantismo que almejam, libertando-se da caridade de Lisboa e do estigma da emigração.
Exemplo maior deste atávico marasmo provinciano é Mirandela, eterna princesa do Tua, sempre adiada e adormecida à espera do príncipe que tarda, apesar de reunir as melhores condições naturais, designadamente água corrente, centralidade, pujança agrícola e suficientes atractivos turísticos para se transformar numa exemplar metrópole regional, capaz de dar guarida a 50 000 habitantes, que se estima ser o seu óptimo populacional, inseridos nos 500 000 que a Região claramente comporta e de que precisa.
Só por esta via a região de Trás-os-Montes e Alto Douro se poderá converter na terra de eleição com que os transmontanos e alto-duriense sempre sonham e trazem no coração.
 
Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico.