Campo Valentim Guerra já tem sintético
Ter, 30/10/2018 - 11:31
O espaço foi inaugurado no domingo e vai melhorar as condições de treino e jogo do Grupo Desportivo de Sendim, que na última temporada andou com a casa às costas.
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Ter, 30/10/2018 - 11:18
A Divisão de Honra Repsol da AFB fez uma paragem, no domingo, para se jogar a primeira mão da pré-eliminatória da Taça Distrital.
Ter, 30/10/2018 - 11:13
O último triunfo do Vizela, em casa, com o S.C. Mirandela remonta à temporada de 1990/1991. Na altura os minhotos venceram por 3-0 e os dois emblemas competiam na extinta 2ª Divisão B, zona norte, e desde então só se verificavam empates.
Ter, 30/10/2018 - 11:11
Olá familiazinha, vamos de novo falar para o nosso povo. Cada vez que me lembro que já são 29 anos de Família do Tio João, casados no passado dia 29 de Outubro, segunda-feira, e que começámos numa simples brincadeira, sem sequer imaginarmos no que iria dar e agora é uma coisa muito séria. Se quando começámos era uma incógnita, passados 29 anos é uma grande certeza, porque fazemos parte da vida de muita gente que não tem consigo a família. Todos os dias, tenho cada vez mais vontade que sejam as 6:00 horas da manhã para estar ao serviço do povo. Uma palavra de agradecimento a todos aqueles que há já 29 anos têm a pachorra de me terem em suas casas. No passado fim-de-semana, desde sexta a Domingo, tivemos mais uma peregrinação ao santuário de Nossa Senhora de Lurdes, em França. Recordo que este foi exactamente o destino da primeira das 273 viagens que já fizemos ao longo destes anos. Ao todo, já levámos mais de 1500 pessoas a Lurdes, uma vez com seis autocarros, várias vezes com dois e três e desta vez com um. Este ano tivemos a sorte de ter calhado no mesmo dia da peregrinação do exército francês a Lurdes e de termos visitado Cauterets e o alto dos Pirinéus. O nosso jornal está a comemorar as Bodas de Prata da sua existência. A página do Tio João começou há cerca de 20 anos e foi editada durante um ano e meio, tendo tido um interregno de 15 anos, retomando a publicação contínua há cerca de 3 anos a esta parte. Desejamos que a nossa página continue a fazer parte deste jornal nos próximos 25 anos. A última semana foi uma daquelas em que o nosso “ministro dos parabéns” menos cantou, porque houve pouca gente a fazer anos. Mesmo assim estiveram de parabéns a Patrícia Mendes (29), de Lagoas (Valpaços), que nasceu no mesmo dia do programa; os filhos da tia Denérida, de S. Julião (Bragança), a Maria Luísa (43) e o João Luís (41), que fazem anos no mesmo dia; a tia Donzília, de Casas da Estrada (Alijó) e a Eugénia Moreira (50), de Oleirinhos (Bragança). A todos desejo saúde e paz, que o resto a gente faz. Deixo-vos com o tio Alcino Dançarino, que tão solicitado é nas nossas festas para dançar, coisa a que ele nunca se nega, não parando do princípio ao fim. Vamos então conhecer melhor o nosso tio dançarino.
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Ter, 30/10/2018 - 11:06
O ciclista brigantino prepara-se para uma nova fase da sua carreira. Depois de dois anos na Manzana Postobon, Ricardo Vilela muda-se para a Burgos BH.
- Que balanço fazes da tua passagem pela Manzana Postobon?
Foram roubadas armas de guerra dos paióis militares de Tancos. O caso foi entregue ao Ministério Público e foram para o terreno as duas polícias de investigação: a Polícia judiciária e a Polícia Judiciária Militar. O putativo gatuno surpreendido com a rapidez da descoberta, que não lhe deu tempo de colocar as armas no mercado, vendo-se com “o menino nas mãos” ensaiou um acordo com os militares sob o olhar atento da PJM. Assim: devolvia as armas e em troco não seria incomodado pelo furto. Os militares aceitaram e fez-se a devolução das armas de forma algo rocambolesca e logo com um azar. A quantidade de armas devolvidas era superior às do furto. (a lógica elementar diz-nos não ter sido este o único furto). A polémica estalou quando se soube do encobrimento que os militares tinham dado ao autor de um ilícito criminal, isto é, a Polícia Judiciária Militar investigava o furto ignorando por completo o autor do mesmo. Já foram constituídos arguidos vários militares e já foram demitidos de funções o Ministro da Defesa e o Chefe do Estado Maior do Exercito.
Estes acontecimentos de
Tancos fizeram-me lembrar
um filme que vi, penso que nos anos 70, do realizador Milos Forman, pela analogia entre ambos. Este realizador, conhecido sobretudo pelos filmes “Amadeus” ou “Voando sobre um ninho de cucos” fez, quando ainda vivia na Checoslováquia, um filme chamado “O baile dos bombeiros”. Este filme pretendia ser um retrato da sociedade checoslovaca daquela época e a amostra escolhida, para estudo/exposição, foi o conjunto dos participantes num baile de uma associação de bombeiros. O baile, em tudo semelhante aos bailes do Club ou da Associação, tinha como atracção suplementar uma quermesse em que o prémio maior era um leitão assado. No decorrer da festa, o comandante dos bombeiros, homem com todo o aspecto de ser um cidadão cumpridor, daqueles que fazem estes serviços cívicos com espirito de missão, é surpreendido pela falta do leitão. Ficou apoplético, insultou toda a gente, berrou, mas vendo que a estratégia era errada alterou o procedimento. Então falou baixinho e pediu por favor que entregassem o leitão e que não receassem fazê-lo que ele garantia absoluto sigilo. Para garantir esse sigilo desligariam as luzes de iluminação e assim ninguém saberia quem estava a restituir o leitão, logo quem o tinha roubado. Desligaram as luzes, uma vez, duas vezes mas o estratagema não surtiu efeito. Entretanto o chefe dos bombeiros que ia percorrendo a sala de cimo a baixo, da esquerda para a direita na esperança de descobrir o leitão apercebeu-se subitamente que quem tinha roubado o leitão tinha sido a sua mulher e a sua filha. O homem ficou para morrer e tentou, com a argumentação possível, demover as mulheres da sua atitude. Mas estas não estavam pelos ajustes e retorquiam “és um burro, só tu é que trabalhas, os outros estão de palanque e ainda hão-de ser eles a comer o leitão?! Era o que faltava!” No meio desta discussão, debaixo de uma mesa e numa altura em que as luzes estavam desligadas, o comandante agarrou no leitão de supetão e correu pela sala às escuras para colocar o leitão na travessa. Quando ia a meio da sala as luzes acenderam-se. O comandante parou surpreendido e viu todos os olhos postos no leitão que levava nas mãos. E aquela figura de leitão ao colo, autenticamente grotesca, caiu no chão, desmaiado, vítima do choque que o opróbrio e a ignomínia adivinhados logo provocaram.
O filme acaba aqui. Para saber mais temos que esperar pelos desenvolvimentos que o caso de Tancos terá. Porque Tancos é o baile dos bombeiros revisitado. Também em Tancos os militares foram apanhados com o “leitão” nas mãos e ao que parece até era maior que o roubado.
O Orçamento de Estado para 2019, ainda que melhor sirva como orçamento das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, é a coroa de louros, reiterada, do primeiro-ministro senhor António Costa.
Todavia, também ao senhor Jerónimo de Sousa e à senhora Catarina Martins são devidas loas porquanto, não fora o empenhamento destes dois anjinhos da guarda da Geringonça (que não se coíbem de dar bicadas na mão que lhes dá o milho), e o Orçamento de Estado para 2019 tresandaria injustiça e desumanidade, com toques de hossanas ao deus défice.
De facto, fica-se com a ideia, credível em parte, de que se não fossem os heroicos sacrifícios ideológicos do PCP e do BE, o governo do senhor António Costa, no que diz respeito à exploração da classe operária, à promoção da morte prematura de reformados, à escravatura dos funcionários públicos e à austeridade dos serviços básicos do Estado, ultrapassaria o que os mesmos disseram do governo do senhor Passos Coelho, o fiel servidor da Troica que, apesar de tudo, teve o mérito de governar um país que o senhor José Sócrates deixou nas ruas da amargura e às portas da bancarrota.
Nada disto garante, porém, que hipotéticos governos patrióticos dos atrás citados PCP e BE, não converteriam Portugal em algo bem pior, num modelar paraíso socialista de figurino cubano ou venezuelano. Se governassem a sós, claro está.
Também ficamos sem saber se a Geringonça teria sido possível no advento da Troica ou como governariam o senhor António Costa e o senhor Mário Centeno naqueles tempos de vacas magras e, o que é mais importante, se os portugueses poderão contar com o talento desses dois ilustres governantes e com a generosidade do senhor Jerónimo de Sousa e da senhora Catarina Martins se uma nova crise estalar, o que não é de todo improvável. Mais provável será o povo voltar a chamar a tão mal afamada “direita” para governar, como é óbvio.
Uma coisa é certa, porém: Portugal, por força do parco crescimento da sua economia e não só, vai continuar na cauda da Europa, condição que a mediocridade relapsa dos políticos lusitanos transformou numa fatalidade.
Mesmo assim, a sábia governança do senhor António Costa, que muito tem beneficiado da favorável conjuntura económica internacional (o que em nada diminui o mérito do ministro das Finanças), dos abraços solidários do PCP e do BE e da mão amiga da CEE, bem lhe poderá propiciar, a ele, António Costa, a tão ambicionada maioria absoluta.
Considerando também que, quanto à verdadeira oposição, bem pode o senhor António Costa dormir descansado por mais que a senhora Assunção Cristas o irrite e tire do sério e enquanto os ceguinhos do PSD caminharem em direcção ao barranco, aos tropeções.
A verdade, porém, é que a governança do senhor António Costa, apesar de bafejada por muitas dóceis e anafadas vaquinhas tem sido uma continuada desgraça. Basta olhar para Pedrógão, para Monchique, para Tancos, para o Serviço Nacional de Saúde, para a Justiça, para o Ensino, para a Defesa Nacional e para a imparável dívida pública.
Sem falar da crise demográfica, da pobreza crónica, do despovoamento do interior, do combate à corrupção e ao crime económico e da reforma de leis estruturais como a sejam a eleitoral ou da Justiça. Lixo graúdo que o senhor António Costa sorrateiramente vai varrendo para debaixo do tapete.
A maioria absoluta do PS, a verificar-se, será a cereja no topo do bolo da crónica e sistémica infelicidade nacional. Com ela os militantes mais ferrenhos do partido do Rato verão realizado o seu velho sonho de reduzir Portugal a um egrégio Clube Socialista, (uma família alargada, quiçá), em que os seus membros mais proeminentes, por mais mea-culpas que façam, se darão ao desfrute de surfar e caçar, alegres e livres, nas praias e coutadas da Administração Pública.
Os portugueses que se cuidem.
Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico
Tema recorrente do nosso tempo, a corrupção é velha como o mundo e transversal a todas as sociedades. Tanto o velho como o novo testamento se lhe referem já inúmeras vezes como existindo em potência em todos nós (“Já pereceu da terra o homem piedoso, e não há entre os homens um que seja justo…” (Miqueias 7:2,3)). Ela não é, por conseguinte, exclusiva da classe política, a quem o termo habitualmente se aplica e cujos membros, muito antes de se abalançarem à coisa pública, se alimentam em ambientes mentais, que são os nossos, onde a tendência para a dissimulação e o logro fazem parte da normalidade.
Por isso o detestável na maioria não é serem o que são, se pensarmos não ser fácil, para ninguém que possua alguma capacidade de autoanálise, atirar a primeira pedra. Já não choca muito vê-los a produzir esforços procurando convencer-nos (e convencer-se?) de que seguem convictamente ideologias e defendem modelos de sociedade, sabendo nós que a grande causa da vida deles são os respetivos saldos bancários. É mesmo possível sentir alguma piedade ao vê-los, em discursos inflamados de rentrée para excitar os prosélitos, alardeando espírito de missão, representar dramas no meio dos quais se atiram a opositores imaginários com frases-slogan como “eu gosto é de malhar na direita!” ou “quem xe mete cu pêéxe, leba!”.
Porque no fundo nada disto é estranho às humanas debilidades. Maior preocupação é senti-los boçalmente ignorantes de algo a que podemos chamar o problema pedagógico. É sabido que as condutas das elites, quer sejam religiosas, governativas, económicas, intelectuais, artísticas, desportivas, são modelos éticos para a sociedade. Isto é, influem (e muito) nas mentes das pessoas comuns, que tendem a imitar os exemplos vindos de cima, motivo pelo qual as suas responsabilidades são bem maiores do que as do resto da população. Ora os exemplos que a esta chegam da ação política em geral são com muita frequência lamentáveis, se tivermos em conta que nela reina toda a sorte de jeitinhos, conivências, tachinhos, desenrascanços, arranjinhos, cunhas, justificados o mais das vezes como lealdades, solidariedades, coisas de família, mas que não deixam de ser formas veniais de corrupção. Os comentadores, focados apenas nas suas consequências políticas, jurídicas ou mesmo económicas omitem o significado educativo do fenómeno, talvez por ser menos visível. Mas não é por isso que ele deixa de existir e causar danos mais onerosos que as manigâncias propriamente ditas, agravadas no caso da corrupção de maior vulto, onde pontificam o nepotismo, o compadrio, o tráfico, a negociata, o esquema.
Perante a evidência de uma e outra, os vulgares cidadãos podem decidir-se por várias atitudes: encolher os ombros e aceitá-las como uma fatalidade da vida tal como a existência de varejeiras; resmungar acidamente pelas esquinas e mesas dos cafés garantindo que são todos a mesma merda (o meu caso); de quatro em quatro anos, escrever nos boletins de voto todos os vitupérios de que se lembrarem (também, mas só uma vez). Mas acontece ainda a quem anda pelas ruas ouvir de muitos outros, mesmo que não desprezem nenhuma das anteriores formas de resistência, franquezas e fraquezas do seguinte teor: “não há mal nenhum em contornar as leis, eles também se fartam de o fazer; as regras são para cumprir se, e quando calhar; que se lixem os regulamentos, ou há moralidade ou comem todos; o relaxamento dos valores não impede o sol de nascer amanhã; tanto dá cumprir como não, ganha-se o mesmo; o mundo é dos guitchos e o que interessa é um gajo safar-se”. Dito de outro modo, a tese de a corrupção desculpar comportamentos desviantes, animar a fraude, favorecer a delinquência, encorajar a criminalidade não me parece assim muito ousada.
De um lado, como educadores, o nosso trabalho é em grande parte tentar manter longe das mentes em formação a mentalidade trapaceira, incutindo nelas os grandes valores culturais e morais. Acontece que, por muito esforço que façamos, o que mais pesa na sua (de)formação continuam a ser esses modelos, uma desgraça em termos formativos, portanto. Travamos uma guerra contra inimigos que surripiam às pazadas, num momento, aquilo que nós com grande sacrifício e diligência procuramos juntar às migalhas durante uma vida. E diga-se que estamos a perdê-la.
Imagine-se que alguém, tendo comprado num talho, dois ou três quilos de costeletas, regressa algum tempo depois a devolver os ossos, por serem duros demais. Obviamente que o talhante, se for educado, explicar-lhe-á que quando optou por aquele tipo de carne, em vez de bife da alcatra, sabia bem que o osso estava incluído e por essa razão o preço era mais baixo. Se estiver mal disposto, com pouca paciência ou se o reclamante for reincidente e agressivo, o mais provável é que seja corrido do talho, à frente de cutelo ameaçador! É esta, mutatis mutandis a resposta que se espera do Governo da Nação face à intenção da Administração dos CTT de fechar dezenas de postos de atendimento ao público. Contrariamente ao exemplo referido, aqui há uma terceira opção. Não podendo o dono do talho pedir a devolução do produto transacionado, o Estado pode reverter a privatização da empresa de distribuição de correio e encomendas.
Tal como o cliente do açougue, quem adquiriu as ações dos CTT, fê-lo na mira do uso da licença bancária, associada ao negócio, sabendo que a contrapartida era a garantia de assegurar o serviço público de correio e demais serviços postais em todo o território nacional independentemente da rentabilidade local. E é isso que têm de ser obrigados a manter. Mesmo que tal resulte em prejuízo. É essa lei do Mercado e esse o princípio que os empresários exibem quando lhes convém! Não se pode ignorar que, em causa está uma atividade imprescindível para uma larga faixa de portugueses, com anormes carências e fragilidades e que é necessário assegurar. Se o concessionário não o faz então que o volte a fazer o Estado que não se pode nunca assumir-se como um grande conglomerado mercantil nem basear a sua atividade na rentabilidade e no lucro.
Obviamente que a administração pública, sendo uma entidade de bem, deve comportar-se como tal. Deve cumprir os acordos que estabelece mas não pode negligenciar as contrapartidas negociadas. Os CTT estão numa senda de que já ninguém pode alegar ignorância, quanto ao destino final. Uma após outra, vai fechar TODAS as delegações onde não tenha assegurado rendimento adequado. Veja-se o que se passou, só este ano. Em janeiro anunciou o encerramento de 22 lojas e, antes de dezembro, a intenção clara e assumida, ultrapassa já largamente a meia centena. Com uma estratégia vil, cobarde e sorrateira, vai comunicando uma hoje, outra amanhã, esta no norte, a seguinte no sul, de forma a minimizar o impacto e a fazer passar suavemente o brutal golpe que pretende desferir no interesse e utilidade pública a que contratualmente se comprometeu.
Contrariamente ao que pretende fazer crer e que, de certa forma está a conseguir, a luta e a resistência contra tão ínvio intento não é uma contenda local ou sequer regional. Não é um problema de Arraiolos, Calheta, Izeda ou Vila Flor. Nem tão pouco do distrito de Évora, da CIM transmontana ou até da região autónoma da Madeira. Nem sequer uma questão partidária nem do governo ou da oposição. Este é um problema nacional e resposta adequada ao traiçoeiro e pérfido ataque ao interesse público tem de ser de toda a população, multipartidária e situar-se muito para lá da ideologia. No meu entender, a melhor forma de o demonstrar, é assumir que não é necessário aderir a um qualquer partido nem subscrever a sua ideologia para abraçar posições claras e justas que este possa defender e liderar. Só um míope ou um cego é que não vê que, nesta situação concreta, quem está melhor posicionado para comandar as tropas é o PCP, não só pela coerência sempre assumida nesta matéria como ainda pela inquestionável capacidade de mobilização e congregação das razões de protesto. Não há-de ser preciso colocar um pin com a foice e o martelo, na lapela, nem sobraçar o Kapital para integrar uma significativa e inequívoca mega manifestação/protesto contra o golpe que estão a desferir nos nossos legítimos direitos.
De nada servem declarações grandiloquentes que não contribuam para o reforço desta urgente tarefa. Que ninguém seja questionado por engrossar este apoio. Se qualquer liderança partidária questionar um miltante por esta atitude, a este só resta mandar o partido às urtigas, já que a militância só tem sentido se puder ser canalizada para o interesse comum. Por mim, já tenho à mão um cachecol vermelho (que também é a cor do Benfica e dos CTT) e, de bom grado engancharei o meu braço no do Jerónimo para marchar ao seu lado a reclamar a reversão da privatização, se o serviço público não for devidamente assegurado.