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20 anos de mirandês como língua oficial

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Qua, 19/09/2018 - 11:33


“La Lhéngua Mirandesa, doce cumo ua meligrana, guapa i capechana, nun yê de onte, detrasdonte ou transdontonte mas cunta cun uito séclos de eijistência”. 8 séculos de existência e 20 anos como língua oficial. A 17 de Setembro de 1998 o mirandês foi apresentado na Assembleia da República.

Bienal de Gravura do Douro em Bragança com uma das maiores exposições

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Qua, 19/09/2018 - 11:32


A Bienal Internacional de Gravura do Douro chegou a Bragança em Setembro. A exposição reúne no Centro Cultural Adriano Moreira cerca de 120 obras, de quase uma
centena de artistas de 30 países.

Ana Paula Pimentel homenageada

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Ter, 18/09/2018 - 17:05


A 6ª Edição dos Prémios Nordeste Desporto, realizada, no sábado, em Vila Flor distinguiu mais de uma centena de atletas e clubes pelos títulos conseguidos na última época desportiva. Mas, a cerimónia serviu também para homenagear Ana Paula Pimentel.

Uma revolução de veludo na democracia portuguesa.

Não foi por acaso que Joana Marques Vidal, procuradora-geral da república em fim de mandato, granjeou o prestígio que na verdade tem, malgrado a maioria dos portugueses não manifeste igual apreço pela Justiça nacional.

De facto, todos que acompanham atentamente os processos de maior impacto político e social unanimemente reconhecem que nos quarenta e quatro anos que o actual regime político já conta, nenhuma outra personalidade desempenhou tão melindroso cargo com tamanho bom senso, coragem e competência.

Conforme o Relatório da Democracia de 2018 o comprova, Portugal continua a ser um problemático estado de direito que privilegia os grandes corruptos, farsantes e falsários a quem permite que toureiem a Justiça na praça pública, livremente, em liberdade e por tempo indeterminado. E para gáudio popular. Situação que é favorecida pelas mais altas instâncias políticas ainda que cinicamente se mostrem desagradadas mas nada façam para corrigir a situação.

Isto é tanto mais surpreendente quanto é a autodenominada “esquerda” que agora manda no país enquanto a dita “direita”, nesta como noutras matérias fundamentais, a si mesma se enjeita.

Joana Marques Vidal, muito embora não deva ser tomada como a redentora da Justiça e muito menos do Regime, cumpriu a sua missão serena e diligentemente, com exemplar sentido de Estado, total independência, isenção e imparcialidade. Acima de tudo demonstrou ter lucidez e coragem suficientes para não se vergar a poderes obscuros e, contrariamente ao que era hábito, não favorecer habilidosamente ninguém.

Trata-se, portanto, de uma personalidade rara no cenário triste e sombrio da vida pública nacional, de uma magistrada com acendrado espírito de missão, que se destaca na classe a que pertence, que tão desprestigiada foi pelos seus antecessores, apesar das muitas e boas oportunidades que tiveram para mostrarem o que valem.

O mandato de Joana Marques Vidal, porém, está a chegar ao fim, pelo que mais se adensa o temor no espírito dos portugueses, em sobressalto desde que ministra da justiça, com intuitos obscuros e despropositados, fez saber que não era intenção do Governo reconduzi-la no cargo.

Também porque, como é público e notório, importantes machuchos do PS se batem por um novo procurador-geral da república mais dócil e moldável aos interesses obscuros em que estarão, directa ou indirectamente, enredados. Indícios e suspeitas que infeccionam o espírito do eleitorado, se distendem e ensombram a ambicionada maioria absoluta do PS, assustadora e pouco recomendável no presente contexto.

É certo que ninguém é insubstituível. Os cemitérios, sobretudo aqueles em que repousam figuras famosas estão a abarrotar de insubstituíveis mas a História nunca parou.

Em qualquer caso, a não recondução de Joana Marques Vidal na procuradoria-geral da república, não havendo impedimentos formais para tal, mais avolumará as suspeitas e descréditos que muito incomodam o PS directamente e o primeiro-ministro por reflexo e que se traduzirá, inevitavelmente, em pesados custos eleitorais.

Tratar-se-á, para lá do mais, de um péssimo serviço que o governo prestará à democracia, à esquerda e ao país e que só poderá ter como intuito fazer abortar a verdadeira revolução de veludo que Joana Marques Vidal em boa hora, honra lhe seja feita, desencadeou na justiça e, por via dela, no próprio regime.

Revolução que deve ter continuidade, custe o que custar e doa a quem doer.

 

PÂNCREAS (O palco e os bastidores)

Há, em teatro, cenas que têm de se deslocar para o fundo do palco, não por terem menor valor mas porque outras mais importantes lhe roubam a boca de cena.

Sem dúvida que a decisão de construir em Portugal o primeiro Centro de Investigação e Tratamento do Cancro do Pâncreas é de um relevo assinalável. Em conversa recente, na Gubenkian, um amigo, especialista em patologia do cancro, evidenciava a dimensão deste anúncio e não poupava elogios a esta relevante inciativa. O cancro do pâncreas é uma doença transversal que, não resultando de qualquer abuso de alimentação ou vício (como o tabaco) atinge todos os estratos sociais, em todo o mundo. Um centro dedicado exclusivamente a esta temática vai, obviamente, ficar no radar internacional, com todos os benefícios que daí advêm.

O primeiro deles consiste no facto de que, a partir de agora, há uma referência  obrigatória para todos os que pretendam um tratamento especializado e atualizado desta doença. De entre eles, muitos haverá com grande capacidade financeira que, ao deslocarem-se a Portugal, trazem consigo assinaláveis recursos financeiros seja para investir diretamente no tratamento, seja para viagens e estadias suas, das respetivas famílias e demais acompanhantes.

Igualmente, uma unidade especializada nesta área, única no mundo, vai atrair a atenção dos melhores especialistas na doença. O recrutamento, seguramente, far-se-á (como, felizmente já acontece noutras áreas da investigação) por simples escolha dos melhores de entre os melhores dos muitos que se candidatarão. É bom lembrar que o cancro do pâncreas é um dos mais mortíferos atualmente e que, qualquer desenvolvimento e resultado das pesquisas associadas, constituirá uma assinável mais-valia a que qualquer um dos maiores especialistas gostará de estar associado.

Acresce ainda que as farmacêuticas vão priviligiar os contactos com este centro, começando pelos ensaios clínicos de fase 2 e, sobretudo, de fase três que não só constituem uma assinalável fonte de receita, como ainda permitem aos doentes voluntários o acesso a medicamentos inovadores, quando já foram certificados como seguros mas ainda não disponíveis no mercado. É normal que, destes ensaios resultem publicações científicas que prestigiam a instituição bem como os clínicos e técnicos envolvidos.

A notoriedade não se esgota no pioneirismo da instalação. Passa igualmente pelo crédito que é conferido à Fundação Champalimaud por ter sido escolhida por um benemérito internacional, Maurício Botton Carasso, neto de Isaac Carasso, fundador da Danone, para receber cinquenta milhões de euros sem qualquer outra contrapartida que não seja a construção e colocação em funcionamento, do referido centro.

O que terá, pois levado, Maurício e a esposa Charlotte a dirigirem-se à instituição vizinha da Torre de Belém, com esta generosa oferta? Sem dúvida uma realidade suficientemente importante para ter determinado a decisão, mas que, só por si, não alcançou a notoriedade do anúncio do empreendimento. Nesta realidade cabe, antes de mais, o feito da Administração que, há dez anos ainda não tinha sequer instalações próprias e que hoje ostenta um assinalável património e, sobretudo, uma vasta atividade de grande projeção nacional e internacional na investigação científica, no tratamento do cancro e no apoio às melhores práticas e pesquisa para tratamento das doenças da visão.

Mas igualmente, algo que me impressionou quando tomei conhecimento, que a prática clínica tem, nesta unidade, uma metodologia de atuação excelente começando logo na tomada de decisão pois todos os casos clínicos, sem excessão, são objeto de discussão entre os vários especialistas sendo certo que várias vezes a opinião do chefe de equipa revê a sua decisão inicial proporcionando assim, sistematicamente, um melhor tratamento aos muitos doentes que ali acorrem, em número crescente.

A atratividade internacional do Centro Champalimaud de Investigação em Neurociências é já uma realidade comprovável, o prémio visão é disputado pelos melhores investigadores e instituições de tratamento da cegueira, por todo o mundo e, dentro em breve, igualmente será um polo de referência global.