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Escavações arqueológicas em São João das Arribas

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Qua, 12/09/2018 - 12:32


O Castro de São João de Arribas, próximo de Aldeia Nova, concelho de Miranda do Douro está a ser alvo de uma campanha de escavações arqueológicas. Esta é a terceira campanha e conta com a ajuda de uma equipa de estudantes universitários voluntários.

Recordar a criatividade musical de Jorge Lima Barreto

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Qua, 12/09/2018 - 12:28


O evento em homenagem ao músico e compositor, que é “uma referência singular no mundo das artes” vai contar com um vasto programa cultural e com “workshops, conferências, exposições e instalações”, destacou Artur Marques, vereador da cultura, da câmara municipal de Vinhais.

III PonTua acontece sexta e sábado

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Qua, 12/09/2018 - 12:23


Ao longo destes dois dias, nesta edição vão abordar-se os novos caminhos da Europa, a mutação dos padrões ideológicos reflectidos no sistema político europeu e na orientação de voto dos cidadãos, a relevância da descentralização e dos municípios no desenvolvimento europeu, e a alternativa de pode

Descarga eléctrica durante trovoada fere homem em Vilarinho, Bragança

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Qua, 12/09/2018 - 12:20


“Nós se calhar temos aqui uma bomba e não sabemos quando vai explodir!”, é assim que Luís Manuel Fernandes descreve o poste de transformação de electricidade que tem ao lado do terreno onde tem quase duas dezenas de vacas, em Vilarinho, no concelho de Bragança, e que há dias lhe valeu um susto. 

Descarga eléctrica durante trovoada fere homem em Vilarinho, Bragança

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Qua, 12/09/2018 - 12:20


“Nós se calhar temos aqui uma bomba e não sabemos quando vai explodir!”, é assim que Luís Manuel Fernandes descreve o poste de transformação de electricidade que tem ao lado do terreno onde tem quase duas dezenas de vacas, em Vilarinho, no concelho de Bragança, e que há dias lhe valeu um susto. 

Vendavais - De portas abertas

Quando pensamos que as férias são para usufruir de um descanso merecido e até poderão ser, o certo é que para outros elas são um tempo de ocupação, mais ou menos séria, que acaba por dar alguns frutos. Lógica do objetivo laboral.

Esgotado agosto e pensando em fechar a porta do lazer, eis que se abrem outras portas que nos deixam entrar em compartimentos menos estanques e revelam pormenores menos lógicos de azáfamas igualmente menos lícitas.

Embora se soubesse ou desconfiasse do que se passava lá para as bandas da Luz, inesperadamente abriu-se uma porta imensa que revelou pormenores de manobras menos lícitas que poderão levar a sanções terríveis, pelo menos em termos desportivos. O que veio a lume recentemente, trouxe-nos uma teia de corrupção, que não pára somente na Luz. As possíveis sanções, em termos desportivos, com base nas declarações já pronunciadas pela comunicação social, arrasta para a lama a verdade desportiva e os clubes que a ela faltaram, manchando completamente o que de melhor ainda tínhamos no país.

Quando damos por nós a pensar que existem pessoas que se dedicam a comprar favores para adulterar completamente os jogos e com conhecimento dos dirigentes máximos desses clubes, sabendo que a verdade virá sempre ao cimo, como o azeite, indignamo-nos e começamos a desacreditar no que conseguia arrastar multidões para ver jogar os seus atletas preferidos em defesa dos clubes em palco. Mentira! Jogos de mentirinha.

O que se está a passar no Benfica é o descalabro completo se tudo se provar devidamente. É uma tristeza. Imaginemos que realmente o Benfica fica castigado de participar no campeonato nacional durante 6 meses ou mais, já que pode ir até três anos. Se forem seis meses, perde a possibilidade de lutar pelo campeonato, se for um ano ou dois ou mais, o Benfica vai completamente ao charco. Desaparece! Os jogadores terão de sair e ir para outros clubes e o Benfica não vai comprar nenhum jogador e pagar-lhe para estar sem jogar. Fica inanimado. Uma desgraça para o futebol nacional e para o clube, já para não falar dos adeptos e sócios. Como é possível correr riscos destes em nome de vantagens desportivas ilícitas?

Não está aqui em questão ser deste ou daquele clube. Não, nada disso. Está em causa a verdade desportiva de que tanto nos gabamos, da veracidade dos nossos clubes, da paixão que nos movimenta quando vamos a um estádio. O que fica depois disto tudo? Uma vergonha imensa e um desânimo atroz. Dá-nos vontade de castigar cada um dos culpados de modo a que nunca mais se pudessem esquecer que andaram a brincar com os sentimentos dos que os apoiam, com o dinheiro de quem lhes paga e até com a justiça como se ela fosse efetivamente cega. Mas não é. Nem deve ser.

Quando Bruno de Carvalho veio a lume com os vouchers do Benfica, todos o criticaram e, embora provado, não foi objeto de sanções, mas no ar ficou a desconfiança e nem Vieira conseguiu apagar esse sentimento. Apesar de conhecermos as razões de Bruno de Carvalho e o modo arruaceiro de se pronunciar, além do ódio figadal que nutre pelo rival da segunda circular, ele tinha alguma razão no que revelou. Foi uma porta aberta, na ocasião, que acabou por levar a outros corredores que por sua vez desvendaram salas maiores. Infelizmente.

De toda esta panóplia de acontecimentos, de diz e que não disse, a justiça tirará as suas conclusões e dará o castigo ajustado, ou não, a tudo o que se provar. É com muito pesar que vejo a possibilidade de o Benfica ser afastado do campeonato nacional durante algum tempo. A ser assim, os sócios e adeptos deveriam castigar fortemente este tipo de atitudes e quem as levou a cabo. É inadmissível.

Mas também outra porta se abriu. O Moreirense está metido em igual lamaçal. Compraram a verdade desportiva. E o que lhe pode acontecer? Já foi proclamado culpado e o tribunal já decretou a sua suspensão por um ano, do campeonato nacional. E agora? A suspensão só fará sentido no próximo ano, já que este ano seria difícil continuar o campeonato depois de se terem jogado alguns dos jogos do campeonato onde se envolveram todas as equipas que dele fazem parte. Mas como vão jogar os atletas sabendo que estão a jogar a feijões? Como vão jogar sabendo que no próximo ano estão de fora do campeonato e do clube? No próximo ano, o que fazer aos jogadores que têm assinado contratos por alguns anos? Pagar-lhes sem jogar? Mandá-los embora e ressarci-los de acordo com o que for negociado? E como preparar o clube para um próximo campeonato? De onde vem o dinheiro para comprar jogadores?

Por favor fechem a porta da corrupção o mais depressa possível. Assim, ninguém aguenta.

Setembro chegou…

Setembro chegou, o Verão terminou …cantava Sérgio Borges do conjunto João Paulo, a canção animava as verbenas pindéricas versão rural espanhola sem chistes e muito desejo recalcado. Estávamos nos anos sessenta do século passado, as bailações intercalavam jogos sobre rodas de patins na ringue de piso cimentado no Jardim António José de Almeida,

As verbenas concitavam o interesse de boa parte da população de Bragança, os programas desenvolviam-se num sinédrio de vaidades de vários elementos das denominadas forças vivas da cidade acolitados por mangas-de-alpaca de várias proveniências e funções. Tudo compostinho, os descompostos pura e simplesmente eram arredados das imediações porque sim e porque não. Episódios e actores numa próxima crónica.

Trago à colacção as verbenas convencido de as mesmas virem ao encontro por um lado das profundas aspirações do Homem necessitarem de divertimento mesmo se aperreado por uma Ditadura, por outro o desejo de diminuir as pulsões energéticas tão bem descritas por Norbert Elias na obra Em Busca da Excitação.

Manda a verdade escrever que as verbenas surgiram na minha mente após ter lido nos jornais e visto nos canais televisivos a profusão de festivais e festas aproximadas ocorridas um pouco ao modo de estalinhos e bichas de rabiar do tempo carnavalesco, estabelecendo o contraste temporal entre a tal imposição do referido compostinho (roupa, sapatos, penteados e acessórios colocados no corpo) e a liberdade de costumes; soberanos ou quase num ímpeto a retroceder aos bacanais romanos.

Não estou a exagerar, se o leitor duvidar faça o exercício de ler os programas de muitos desses ajuntamentos tendo como pano de fundo músicas de violenta batida, fumos inebriadores e cerveja ao preço da uva mijona. Leram notícias do ocorrido em Idanha-a-Nova?

O revivalismo do da canção – Setembro chegou –, serve-me não no sentido saudosista, sim na justa medida de também no confronto sazonal o mês das vindimas significar o corte da folia estival enquanto agora o fluxo festivaleiro preencher programações durante todo o ano. Seria absurdo procurar adnumerar tantos e tantos festejos, no entanto, julgo não ter surgido até agora o Festival da Murinheira como bem merece. Recordo na meninice ouvir a murinheira ser tocada e dançada nos dias de festa, para lá de Júlio Iglésias a recordar num canto à terra do seu pai, a Galiza.

Nas verbenas ganhavam as músicas propícias ao colanço corporal, dançar em cima de um tijolo constituía desafio muito tentado, uma formosa costureira bragançana demonstrava a maestria nessa execução nos bailes ditos particulares ou quase clandestinos.

O espartilho circundante das verbenas faz-nos rir quando o mesmo é colocado nas conversas dominadas por punções de apoio às revisões memorialistas umas vezes a colorirem faustos passados, outras vezes a encobrirem infaustos de má…memória. Ao invés o culto da crueza na linguagem e do quanto mais destapado melhor, tão estridentes nas redes sociais desbaratam completamente os carroceiros acusados de serem bocas sujas e as comadres zangadas em disputa do melhor espaço de secagem da roupa após ser desencardia nos lavadouros públicos. Se tivermos paciência na audição dos dichotes e insultos desenrolados e soltos nos Festivais colhemos uma boa amostra do extraordinário aumento lexical do mais virulento calão rico em condimentos estrangeiros. Às vezes tenho paciência!

Antes de Setembro chegar mantive conversas com dois jovens de trinta e tal anos cuja profissão é a de serem professores de viagens em cima de pranchas na crista das ondas do mar. Abandonaram os estudos escolares, um na área da sociologia, outro das ciências agrárias. As lições decorrem de oito a quinze dias, os alunos são estrangeiros, cada sessão dura no máximo duas horas. As alunas e os alunos carregam as pranchas, executam breves meneios do tronco e braços, logo de seguida entram na água e é a jiga-joga do tentar surfar a onda e do deslizar de barriga na areia. O negócio é rendoso, nos últimos anos a costa portuguesa deixou de exibir mostruários de peixe a secar, passou a suportar lojas de venda de equipamentos das modalidades praticadas e toda a quinquilharia adjacente, incluindo casas de comes e bebes, os bebes até altas horas da noite a fim de a vizinhança ensonada gritar como se tivesse tido um pesadelo macabro estilo cobrador do fraque a atormentar caloteiro empedernido.

Os doutos professores usam e abusam de palavras violentas, agressivas, do mais sórdido calão, um deles afiançou-me ser a única maneira de os alunos entenderem as ordens pois a língua em uso, a inglesa, é viral e incisiva nessa área. O problema do constante emprego da agressividade vozeadora gera incómodos, mimetismo das crianças a gritarem nos restaurantes defronte de pais passivos e frequentes conflitos entre clientes e funcionários, as agressões de adeptos boavisteiros em Ponta Delgada é uma amostra de um clima ameaçar a tranquilidade dos menos apetrechados para suportarem refregas musculares.

A festa é o embrião dos festivais, as tecnologias de ponta transformaram as festividades (todas) trazendo-lhe outras alacridades, a indústria é intensa e rendosa enquanto dura a moda e a fama dos artistas, as agências especializaram-se em todas as matérias, os escritos de Huxley (Admirável Mundo Novo), Orwell (1986) entre milhares de outros pecaram por defeito de imaginação, no entanto, tal como Júlio Verne proporcionam boas leituras outonais ajudando-nos a rever e cogitarmos demoradamente acerca do Homo Ludus e das suas disformidades. Vou rever a Laranja Mecânica, comer mirtilos e procurar um disco de Madalena Iglésias onde canta Setembro. Sim, o mês desnatador dos namoros de praia. No antigamente!

O crime Robles

Ricardo Robles, dirigente do Bloco de Esquerda e candidato à Câmara de Lisboa por esse partido, comprou uma casa por 300 mil euros, fez obras no valor de 700 mil e agora pedia por ela 5,1 milhões de euros. Esta sequência de procedimentos, que parece configurar um caso vulgar de especulação imobiliária, levantou uma onda de protestos contra a atitude de Robles. Políticos do PSD pediram a demissão de Robles, outros agitaram a bandeira da “falta de ética” e Assunção Cristas cavalgou este mote dando-lhe verdadeira amplificação. Mesmo o Dr. António Costa não se coibiu de dar a sua alfinetada chamando-lhe “pecadilhos”. Ora, como entendo que o mundo não é só preto e branco vou tentar desmontar as acusações que tornaram um vulgar negócio no caso que tanto agitou o mundo político.

O PSD pediu a demissão de Robles dos cargos públicos que ocupava. Pedir a demissão de cargos públicos como sanção por actos privados praticados e que, além disso, estavam perfeitamente cobertos pela lei é coisa que nunca tinha visto. Ressalva-se, aqui, a atitude de Rui Rio que nas suas enigmáticas palavras, possivelmente contra a devassa da vida privada dos políticos, disse “quem não deve também tem que temer”.

Assunção Cristas acusa Robles de “falta de ética”. Ora, se o comportamento de Robles respeita escrupulosamente a lei, então a acusação não se pode virar para Robles mas sim para a lei. E, de facto, a lei da autoria da Dr.ª Cristas, que contempla a completa liberalização do alojamento local e a facilidade obscena no despejo dos inquilinos, essa sim, tem um défice de ética que não devia ser aceite, até constitucionalmente. Robles nem é um especulador porque não tem isso por actividade. Fez, tão só, preço a uma coisa dele o que me parece perfeitamente legítimo. Mas as centenas, senão milhares, de especuladores, para quem, aliás, a lei foi feita, nunca ouviram uma palavra de recriminação da Dr.ª Cristas porque esta entende o seu comportamento como eticamente adequado. Como pode um líder partidário ter dois graus de exigência ética? Uma para os da sua família política e outra para a esquerda. Será que acredita na “superioridade moral dos comunistas” e daí, portanto, para esses maior exigência?

Mas voltando ao caso em si. A compra do imóvel e a sua requalificação são actos que não oferecerão, eticamente, quaisquer objecções, seja qual for o quadrante político em que se insira o agente das operações. O valor do montante porque seria vendido o imóvel é que levanta questões a alguns, só, porque o vendedor é de esquerda. Até um jornalista de um jornal diário tentou compor o valor real(?) do imóvel e somou o valor da compra com o custo das obras mais o juro do dinheiro mais a valorização do imóvel e deu-lhe 2,5 milhões. Haveria um remanescente de 2,6 milhões por explicar. Para ele um verdadeiro homem de esquerda podia vender o imóvel por 5,1 milhões mas teria de dar à APADI ou à Cruz Vermelha 2,6 milhões. Isto é absolutamente grotesco. Até porque, como estes números não são absolutos, muitos achariam que mesmo 2,5 milhões seria o valor de uma especulação sem limites. Aí entrava a história do “velho, o garoto e o burro” que só acabava quando o verdadeiro homem de esquerda perdesse dinheiro no negócio. Como poderá, doravante, um homem de esquerda fazer um negócio? Será que tem de perguntar a um painel de peritos o real valor da coisa para, no caso de o negócio se fazer por montante superior a esse valor, dar a uma ONG ou a uma instituição de solidariedade o respectivo diferencial? Talvez assim, a direita entendesse que estavam salvaguardados os valores de esquerda, na esquerda. Curiosa esta preocupação com os valores éticos, dos outros.

Não foi a esquerda que inventou o capitalismo, os mercados e a especulação. Mas vivemos num mundo em que não podemos fugir deles. Além disso também não podemos ser homens de mercado na compra para ser samaritanos na venda. “Já que estamos no inferno queremos ver o Diabo”. Mas a direita sempre teve uma prática continuada de tentar embaraçar as pessoas de esquerda que têm desafogo económico. Tratam-nos como se fossem traidores porque se tem dinheiro deveriam ser de direita. “Dai o dinheiro aos pobres” é uma das invectivas recorrentes. O que é um facto é que as pessoas de esquerda que não têm constrangimentos financeiros têm uma espécie de complexo de culpa que a direita sabe explorar, como se viu na reacção, perfeitamente confrangedora, do Bloco de Esquerda a este caso. Aqui, honra e louvor ao desassombro e frontalidade do jornalista César Príncipe que ia às manifestações do Partido Comunista de Rolls Royce. Um dia confrontado com a eventual incompatibilidade de ter um Rolls Royce e ser comunista, respondeu: “eu tenho muito dinheiro cuja proveniência é absolutamente inquestionável e além disso gosto muito deste carro”.

A esquerda não fez voto de pobreza nem nunca renunciou aos bens terrenos. O único compromisso que tem é com ela própria e com o Mundo e é de tentar pelos meios possíveis que a riqueza seja distribuída de forma cada vez mais justa, mais equitativa até que possamos um dia declarar como Moustaki, “… l’état du bonheur permanent et le droit de chaque un à tout les previlèges.”

 

 

P.S. – Afinal o negócio não se fez, mas o assassinato de carácter, esse sim, concluiu-se com sucesso. Mas se o comportamento de Ricardo Robles foi tão eticamente desviante face ao que é socialmente aceite, então seria de esperar que os partidos, que tão veementemente o atacaram, quisessem plasmar na lei normas-travão ou cláusulas de salvaguarda que impedissem que procedimentos como os de Robles fossem replicados. Mas nem uma palavra mais. Houve uma vítima mas nada foi alterado. Apesar da algazarra o País ficou na mesma, só ficámos a conhecer melhor os intervenientes porque “quando Pedro me fala de Paulo fico a saber mais de Pedro que de Paulo”. (S. Freud)